28 Novembro 2014
Depois de três meses de investigação, o Ministério do Trabalho e Emprego resgatou trabalhadores que produzem roupas para a Renner e que eram mantidos em condições análogas às de escravidão – pela lei, quando há trabalho forçado ou em condições degradantes. O ateliê investigado fica em São Paulo. Auditores fiscais do Rio Grande do Sul colaboraram com o trabalho, já que a Renner, empresa para quem os produtos eram fornecidos, tem sede em Porto Alegre. Integrantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Defensoria Pública da União também participaram.
A informação é publicada pelo jornal Zero Hora, 28-11-2014.
Detalhes sobre situação dos trabalhadores, número e localização dos ateliês e as infrações aplicadas serão apresentados hoje em São Paulo.
A Renner confirmou que uma oficina, contratada por dois fornecedores da marca, foi notificada pelo MPT em 11 de novembro. A empresa disse que “não compactua e repudia a utilização de mão de obra irregular em qualquer etapa de produção dos itens que comercializa” e que a oficina já foi descredenciada. Também afirmou que “não admite falhas na fiscalização e está revisando e aperfeiçoando o processo de auditoria e certificação de fornecedores.”
Além disso, foi assinado termo de ajustamento de conduta com o MPT em que a fornecedora garante a admissão desses trabalhadores em suas operações, incluindo o pagamento das indenizações trabalhistas.
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Fornecedora da Renner é investigada por trabalho escravo - Instituto Humanitas Unisinos - IHU