Na festa de Maria Madalena, mulheres católicas pedem acesso ao sacerdócio feminino

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Por: Jonas | 22 Julho 2014

O coletivo de Mulheres na Igreja pela Paridade reivindicou hoje, por ocasião da celebração da festividade de Santa Maria de Magdala (Maria Madalena), nesta terça-feira, que a Igreja católica “revise os ministérios e o acesso a estes à luz do Espírito Santo e o sentir das comunidades de crentes”.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 21-07-2014. A tradução é do Cepat.

 
Fonte: http://goo.gl/hiZhsE  

Em um comunicado, o coletivo questiona as lendas que asseguram que Maria Madalena foi uma prostituta. “De tudo o que lemos, o que para nós fica claro é que foi uma mulher muito próxima de Jesus, a quem era unida por uma profunda amizade. Acompanhou-lhe durante os anos de pregação, inclusive, possivelmente, foi uma das que o assistiam com seus bens”, ressaltou o coletivo.

Nos Evangelhos, Maria de Magdala foi a primeira pessoa a quem Jesus apareceu após ressuscitar, mas “as histórias que nos relataram e comentam sobre ela é a de que foi prostituta, que dela tiraram sete demônios, que foi a mulher que ungiu os pés de Jesus, que era a adúltera a quem Jesus salvou de morrer apedrejada, o que dá a impressão que são frutos de mentes de homens com imaginação fértil no momento de ir desenhando estes perfis em uma sociedade patriarcal”.

Segundo o coletivo, “o que se destaca é que foi uma pessoa corajosa que, mesmo sendo questionada por ser mulher naquela sociedade, entendeu a mensagem de Jesus e a tornou sua”.

O coletivo aproveitou a figura de Santa Maria Madalena para reivindicar que, “neste momento, em que se abre uma nova oportunidade para fazer bem as coisas com os novos ares que o Papa Francisco comunica”, que “se revisem os Ministérios e o acesso a estes à luz do Espírito Santo e o sentir das comunidades de crentes”.

“Ao mesmo tempo – acrescenta o coletivo de mulheres católicas -, seguiremos cada uma de nós em nossas tarefas sem perder de vista a situação das mulheres e meninas do mundo que ainda sofrem discriminação, estupro, apartheid, sequestro, por razão de seu sexo”.