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Fé é responsabilidade. 70º aniversário do atentado contra Adolf Hitler

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18 Julho 2014

As Igrejas não apoiaram atividades de resistência ao regime nazista em sentido estrito. Porém, chama a atenção que algumas das pessoas envolvidas na resistência motivaram as suas escolhas com a fé cristã.

A opinião é do teólogo e pastor italiano Lothar Vogel, professor da Faculdade Valdense de Teologia, em artigo publicado na revista Riforma, publicação semanal das Igrejas Evangélicas batista, metodista e valdense, 18-07-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Este ano marca o 70º aniversário do atentado contra Adolf Hitler posto em ação, sem atingir o objetivo, no dia 20 de julho de 1944, pelo conde Claus von Stauffenberg.

Na Alemanha, a data da "Operação Walkyrie", apesar de não ser a única tentativa desse tipo, tornou-se o momento mais importante para comemorar a resistência ao nacional-socialismo.

Falando de resistência, é necessário introduzir uma distinção. Apesar de um controle férreo sobre a população, na Alemanha, houve reservas, críticas e algumas poucas contestações públicas ao regime, e também atividades de ajuda para aqueles que eram perseguidos e ameaçados de morte, particularmente para os judeus.

Esse tipo de atividades implicava riscos não ignoráveis para a incolumidade, a liberdade e a vida daqueles que se comprometiam. Até mesmo alguns representantes e membros das Igrejas, de todas as confissões, fizeram ouvir as suas vozes.

A resistência, porém, baseou-se na convicção de que o regime nazista perderia, por causa dos crimes por ele cometidos, qualquer legitimidade e deveria ser eliminado ou mediante uma conspiração ou com um atentado contra o ditador, ao qual os funcionários estatais e as forças militares estavam ligados por um juramento pessoal.

Uma resistência operacionalmente relevante se formou apenas nos anos da guerra (a partir de 1938) e era composta sobretudo por intelectuais, pela nobreza prussiana e por altos oficiais que tinham se dado conta da insustentabilidade da estratégia bélica adotada.

De certa importância foi o fermento cristão da resistência alemã. É verdade que a tomada do poder pelo nazismo foi possível graças à repugnância alimentada nas camadas protestantes em relação à República de Weimar e pela propensão de boa parte do catolicismo, justamente no período de crise da democracia, a ideias corporativistas, adversas ao sistema parlamentar. Um princípio de lealdade para com o Estado nazista era predominante até mesmo na Igreja Confessante.

Em síntese, as Igrejas não apoiaram atividades de resistência em sentido estrito. Porém, chama a atenção que algumas das pessoas envolvidas na resistência motivaram as suas escolhas com a fé cristã.

O "círculo de Kreisau" em torno do conde Helmuth James von Moltke, que buscava desenhar uma Europa pós-bélica composta por entidades locais autogovernadas, era frequentado por protestantes afins socialismo religioso, incluindo o pastor Harald Poelchau (foto ao lado) e o jovem jesuíta Alfred Delp (foto acima).

Foi este último que inseriu nas reflexões do círculo a doutrina social católica, afirmando o princípio da subsidiariedade. O protestante von Moltke tomou de Delp também a visão – em si mesma discutível – da modernidade como época de progressiva degradação, culminando justamente no nazismo, cujo colapso deveria permitir a inauguração de uma fase de renovação.

Depois do atentado, quando Delp, assim como outros membros do círculo, acabou na prisão de Tegel, foi Poelchau, que atuava ali como capelão, que lhe levou as hóstias e o vinho para a celebração da missa – símbolo de um ecumenismo aprofundado pela experiência compartilhada de resistência ao regime.

O teólogo evangélico mais relevante da resistência foi Dietrich Bonhoeffer. Um dos pouquíssimos que já em 1933 tinham protestado contra o antissemitismo do regime, ele colaborou desde 1940 com o serviço secreto (Abwehr), que, sob a direção do almirante Wilhelm Canaris, havia se tornado um centro da resistência, organizada, dentre outros, por Hans von Dohnanyi, cunhado de Bonhoeffer.

Em vez de explorar as suas relações ecumênicas para espionar a Inglaterra, que era a sua tarefa oficial, Bonhoeffer tentou preparar o terreno internacional para um golpe de Estado na Alemanha, até a sua prisão ocorrida ainda em abril de 1943.

Somente depois do atentado do dia 20 de julho, no entanto, é que foram encontradas provas suficientes para condená-lo à morte. Como os outros conspiradores do Abwehr, Bonhoeffer também foi enforcado em abril de 1945.

Com as suas reflexões sobre a "responsabilidade" a ser vivida em um mundo secular, responsabilidade orientada a "mandatos" vocacionais concretos e não a princípios abstratos, Bonhoeffer fez do seu compromisso "laico" uma leitura teológica isenta de pretensões de superioridade. O seu compromisso nesse ramo da resistência que, conscientemente, tentava matar o tirano expressou o reconhecimento pleno da mundanidade do mundo, em que Bonhoeffer tentava viver a fé cristã na consciência de correr o risco de errar, mas de não poder não responder ao chamado recebido.


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