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16 Julho 2014

O propósito da oração dos jardins vaticanos tinha o seu alvo, e, em relação a essa dimensão circunscrita, o saldo é, ao menos em curto prazo, negativo.

A opinião é do filósofo e biblista italiano Piero Stefani, especialista em judaísmo e em diálogo judaico-cristão, e ex-professor das universidades de Urbino e de Ferrara. O artigo foi publicado no blog Il Pensiero della Settimana, 13-07-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A oração não ouvida é desde sempre um tema inquietante justamente da experiência espiritual. A questão assim levantada se abre em duas frentes: a da apologética e a do abandono.

A primeira, por sua vez, se duplica: do lado do orante, afirma-se que este reza mal ou pede o que é conveniente pedir; enquanto, do lado de Deus, apela-se a misteriosos desígnios que, embora não compreendidos por criaturas humanas, são orientadas infalivelmente ao bem.

A outra possibilidade, por sua vez, se confronta de modo direto com o silêncio de Deus e vive intensamente, sem saber como explicar, a resposta inexistente; é a experiência da "noite escura".

Na verdade, há também mais uma alternativa, com base na qual a decepção leva à conclusão radical de que Deus simplesmente não existe. A oração de pedido torna-se, então, uma projeção de necessidades de tipo psicológico ou social. Nesse caso, o problema não é resolvido, é apenas dissolvido.

Uma frente na qual a oração coletiva muitas vezes se chocou com o próprio fracasso é a da paz. Um século atrás, nos meses que marcaram a passagem dos pontificados de Pio X ao de Bento XV, elevaram-se orações para que cessasse a guerra recém-deflagrada (mas também houve outras que pediam a Deus que fizesse com que a sua parte vencesse).

O conflito, porém, durou por mais de quatro anos e assumiu a dimensão de uma tragédia sem precedentes.

Em dimensões mais contidas, o discurso pode ser remetido também à atualidade. Na noite do dia de Pentecostes, 8 de junho passado, o Papa Francisco convocou no Vaticano um encontro de oração pela paz entre israelenses e palestinos. O aspecto absolutamente inédito da iniciativa é que dela participaram, em pessoa, o presidente israelense e o da Autoridade Nacional Palestina.

No verão de 1914, era totalmente inimaginável que um papa convocasse ao seu redor para rezar pela paz soberanos e chefes de Estado alinhados em frentes contrapostas, mesmo que líderes de nações cristãs.

Há um mês, nos jardins vaticanos, ao contrário, havia católicos, ortodoxos, judeus e muçulmanos. Pelo que foi possível ver, o êxito da oração, no entanto, é o mesmo; estamos diante de um fracasso seu.

Nas últimas semanas, a situação na região israelense-palestina só piorou. De uma situação de paz latente, passou-se à de um conflito cruel que ameaça se transformar em guerra aberta. Ninguém, agora como então, pensa na situação como um gatilho de um conflito de enormes proporções. Com efeito, não parece haver os extremos para levantar previsões de tal feitio.

No entanto, mesmo o propósito da oração dos jardins vaticanos tinha o seu alvo, e, em relação a essa dimensão circunscrita, o saldo é, ao menos em curto prazo, negativo.

Há um mês, embora contida, havia uma retórica centrada na oração pela paz; hoje pedimos apenas que a reflexão sobre a fraqueza da oração não tenha passado totalmente em silêncio. Fazemos isso justamente para salvaguardar o sentido alto do rezar que, quando é tal, não pode ignorar a experiência espiritual do não cumprimento.

Caso contrário, corre-se o risco de entregar a oração pela paz apenas a uma, mesmo que inédita, forma de religião civil.


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