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“O Pontífice disse que é possível enfrentar a questão do celibato. Mas não quer resolvê-la imediatamente”. Entrevista com Marco Politi

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Por: André | 30 Mai 2014

Marco Politi é um dos maiores vaticanistas. Autor, junto com o jornalista norte-americano Carl Bernstein (que desmascarou, nos anos 1970, o escândalo Watergate, que provocou a renúncia de Richard Nixon), de uma elogiada biografia sobre João Paulo II, trabalhou no jornal romano La Repubblica e agora está no Il Fatto Quotidiano. Biógrafo também de Bento XVI, há poucas semanas publicou Francesco, tra i lupi (Francisco, entre os lobos), onde reflete sobre o isolamento de um Pontífice reformador em um ambiente que resiste a mudanças.

 
Fonte: http://bit.ly/TXRPGf  

A entrevista é de L. Magi e publicada no jornal chileno La Tercera, 28-05-2014. A tradução é de André Langer.

Eis a entrevista.

Como você interpreta a frase do Papa Francisco sobre o celibato dos padres?

Pareceu-me uma afirmação importante. Nunca antes um Pontífice deixou tão “aberta a porta” à possibilidade de se modificar essa tradição. Penso que é importante que o atual Chefe da Igreja mostre que não tem medo de enfrentar algum tema, em absoluto. Demonstrou ser espontâneo, direto e sincero. Não afirmou nenhuma decisão ou opinião sua. Simplesmente, considerou que se trata de uma questão em aberto. De alguma maneira deixou uma carta branca para teólogos, bispos e católicos para que debatam e pensem sobre o assunto e depois venham com propostas. A questão é antiga, está no ar ao menos desde o Concílio Vaticano II. No pós-concílio, começou a se afirmar a ideia de que um sacerdote tem direito a desenvolver plenamente sua vida de relações e que não fazia sentido obrigá-lo a renunciar a mulher e filhos. No começo do cristianismo havia padres casados, havia inclusive bispos casados e filhos de bispos que, possivelmente, participavam da vida eclesial.

Que hipóteses se levantam?

A mais “rápida” é a de ordenar sacerdotes a “viri probati”, que em latim significa homens de fé e moralidade comprovada. O bispo Erwin Kräutler, de origem austríaca e missionário no Brasil, foi visitar o Papa Francisco em abril. Sugeriu ao Pontífice a hipótese de que alguns homens casados, de entre 50 e 60 anos, pudessem ser padres sem abandonarem suas famílias ou sem serem viúvos. Assim, poderiam celebrar missas, administrar a Eucaristia, ouvir confissões e tudo o que fazem os padres no território. O Papa não fechou a porta, mas o animou a debater e a concretizar propostas. Creio que este caminho expressa uma primeira solução, que a Igreja poderia autorizar como experiência em certas regiões muito extensas e quase sem sacerdotes.

Não se trataria de deixar a possibilidade aos jovens sacerdotes de procurar uma mulher.

Na Igreja católica já existem padres que estão casados: os sacerdotes anglicanos que aderem ao catolicismo e os de rito bizantino. Em ambos os casos, devem casar-se antes de serem ordenados, nunca depois.

Os tempos mudaram ou o atual Pontífice busca essas mudanças?

Este é o primeiro papa que parece cogitar novas possibilidades. Seus predecessores sempre repetiram que, apesar de não ser um dogma, era conveniente conservar a tradição da Igreja latina. Também, porque os estudos dizem que nos países protestantes não há mais padres apenas em virtude da possibilidade de ter mulher e construir uma família. Em tempos de forte e cada vez mais grave crise vocacional, esta novidade não aumentaria o número de sacerdotes jovens. Mas a possibilidade de ordenar a viri probati poderia formar uma reserva de milhares de pessoas com uma vida pública nas associações e nos movimentos católicos que estão prontos para dedicar-se à Igreja como sacerdotes. Há milhares de homens que se dedicam à vida da comunidade e que, já maiores, sem romper sua relação com a esposa ou os filhos, poderiam cobrir aquelas dioceses em que há falta de padres. Seria um primeiro passo de compromisso que pode comprazer os mais conservadores.

Está o Papa sozinho quando aventa a possibilidade de que haja sacerdotes com família?

O Papa em geral está bastante sozinho no Vaticano. Uma parte dos bispos estaria disposta a debater seriamente possíveis caminhos para encaminhar uma mudança neste tema. Mas é certo que a maioria dos bispos dispersos pelo mundo, e, sobretudo, dentro da Cúria, é contra. Esta abertura é uma coisa pessoal do Papa Francisco. Mas, atenção: ele disse apenas que é possível enfrentar o tema. Não quer resolvê-lo imediatamente.


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