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Paulo VI. O retorno do papa esquecido?

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12 Mai 2014

"Paulo VI não é somente o papa da encíclica Humanae Vitae (1968) sobre a contracepção, mas também o papa da Igreja do diálogo com o mundo (Ecclesiam Suam, 1964), de um catolicismo social e progressista de modo radical (Populorum Progressio, 1967), e também do legítimo pluralismo político dos católicos (Octogesima Adveniens, 1971). Paulo VI é sobretudo o papa que continuou e levou ao fim o Concílio Vaticano II (1962-1965), que iniciou a reforma litúrgica, e que fechou as portas aos intransigentes tradicionalistas lefebrianos", escreve Massimo Faggioli, professor de História do Cristianismo Moderno na University of St. Thomas, em Minneapolis (EUA), em artigo publicado por Europa, 10-05-2014. A tradução é de IHU On-Line.

Eis o artigo.

A notícia oficial da iminente beatificação de Paulo VI por parte do papa Francisco – no próximo dia 19 de outubro – se presta a diferentes leituras. De um lado não se pode escapar, após apenas duas semanas da dupla canonização do dia 27 de abril, da impressão que o papado como instituição esteja cada vez mais beatificando a si mesmo, precisamente no momento em que a Igreja de Francisco busca reduzir o seu aparato mundano e as perenes tentações de se tornar autônoma do exemplo de Jesus Cristo.

Por outro lado, contudo, é difícil não ver na decisão de beatificar Paulo VI um novo ao do pontificado do papa Francisco, em linha como tudo que disse e fez Jorge Mario Bergoglio desde o dia 13 de março de 2013 até hoje.

Num pontificado todo orientado aos pobres e à misericórdia, Francisco resgata Giovanni Battista Montini da sombra que ele mesmo se impôs ao não seguir as propostas da comissão especial pós-conciliar sobre a contracepção (1967-1968), como também da comissão sobre o sacerdócio feminino (1975-1976).

Num pontificado que está buscando reorientar o catolicismo da verdade das hierarquias para a “hierarquia das verdades” (como diz um documento do Concílio Vaticano II, Unitatis Redintegratio), Francisco relativiza os traços mais problemáticos de Paulo VI, pontificado-ponte entre a época conciliar e o início do longo pós-Concílio: não tanto para reabilitar Montini, mas para fazer justiça a tantos católicos de carne e ossos.

Paulo VI não é somente o papa da encíclica Humanae Vitae (1968) sobre a contracepção, mas também o papa da Igreja do diálogo com o mundo (Ecclesiam Suam, 1964), de um catolicismo social e progressista de modo radical (Populorum Progressio, 1967), e também do legítimo pluralismo político dos católicos (Octogesima Adveniens, 1971). Paulo VI é sobretudo o papa que continuou e levou ao fim o Concílio Vaticano II (1962-1965), que iniciou a reforma litúrgica, e que fechou as portas aos intransigentes tradicionalistas lefebrianos.

Neste sentido, não espanta que Paulo VI fosse, até a eleição de Francisco no ano passado, o papa mais esquecido na história da Igreja recente: não somente porque “muito conservador para os progressistas, muito progressista para os conservadores”, mas culpado de ter feito do Vaticano II – certamente pela sua interpretação do Vaticano II como último bispo-papa do Concílio – a referência primordial do pontificado.

Ainda que não nos detenhamos no trabalho de contar a quantidade das citações de Paulo VI nos documentos importantes do magistério papal entre 2005 e 2012, é claro que o papa Francisco veio recuperar o papa Montini do esquecimento sob dois aspectos: um montinismo teológico, feito de palavras que até há poucos meses eram uma espécie de tabu por parte de certos círculos teológico-políticos neo-conservadores como diálogo, mediação, inculturação; um montinismo político, que vê na política uma vocação precisa dos cristãos, e não uma casta de que se deve tomar distância segundo as conveniências (não somente políticas, mas também intelectuais).

O destino da Igreja católica não é mais necessariamente nem wojtyliano nem ratzingeriano, e nem bergogliano, mas deve voltar para uma ideia da tradição que não pode ser compreendida sem levar em conta o Concílio Vaticano II. Francisco o proclamou não somente com a beatificação, mas com uma linguagem dos gestos e uma teologia escrita que são muito mais próximas de João XXIII e Paulo VI do que de João Paulo II.


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