Por: André | 25 Abril 2014
Quando os telefonemas privados do Papa saem do “âmbito das relações pessoais pastorais do Papa Francisco, e, sobretudo, sua divulgação midiática”, convertem-se em “fonte de mal entendidos e confusão”. Não se pode deduzir nenhuma consequência sobre os ensinamentos da Igreja.
A precisão foi feita na manhã desta quinta-feira pelo padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, com uma nota que, evidentemente, se refere ao telefonema de Francisco a uma mulher argentina casada com um homem divorciado, à qual a Igreja local negou a comunhão.
A reportagem é de Andrea Tornielli e publicada no sítio Vatican Insider, 24-04-2014. A tradução é de André Langer.
As palavras de Lombardi chegaram depois que a notícia deu voltas ao mundo e foi interpretada por alguns como uma mudança nas posturas da Igreja católica em relação aos Sacramentos às pessoas divorciadas recasadas: “No âmbito das relações pessoais pastorais do Papa Francisco houve diversos telefonemas. Como não se trata da atividade pública do Papa – precisou Lombardi – não se deve esperar informações ou comentários por parte da Oficina de Imprensa”.
“As notícias divulgadas sobre essa matéria (já que estão fora do âmbito próprio das relações pessoais) e sua divulgação midiática – concluiu o jesuíta – não têm, portanto, confirmação alguma de confiabilidade e são fonte de mal entendidos e confusão. Portanto, é preciso evitar deduzir desta circunstância consequências relativas ao ensinamento da Igreja”.
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“Os telefonemas do Papa são privados. O que se divulga não tem confirmação nem é confiável” - Instituto Humanitas Unisinos - IHU