Por: Jonas | 27 Fevereiro 2014
Luis Alonso Rodríguez faz “uma compilação de artigos e teorias resultantes desta longa busca em favor da criatividade analítica, inovação e diferenciação cultural, como recurso fundamental para os novos cenários econômicos globais, remodelados pelas tecnologias da informação e comunicação”. A reunião desses textos é publicada no sítio Gestiopolis, 24-02-2014. A tradução é do Cepat.
Eis o texto.
Uma resposta às novas realidades da economia global
Como economista, certo dia, enquanto andava pela periferia de minha cidade e observava as pequenas casas de tijolo que se alinhavam caprichosas e estocásticas nas montanhas escarpadas que rodeiam a capital de meu país, invadiu-me certo sentimento de melancolia e cansaço frente à crítica e a dura maledicência à profissão pela qual com tanto trabalho e sacrifício conquistei o status de profissional, numa sociedade onde a educação é quase um privilégio. Isto me levou a optar pelo ato ético e encomiástico de alguma maneira realizar uma indagação de conhecimentos, técnicas e métodos para estruturar um compêndio, que pode ser chamado de “fractal”, em razão de sua multidisciplinaridade, para permitir entender os problemas da sociedade de hoje em termos de pobreza e exclusão. Ao mesmo tempo, envolvendo a responsabilidade moral de repensar nosso instrumental analítico, na busca de soluções mais integrais para um mundo tecnificado, desigual e complexo, mas repleto de infinitas possibilidades.
O texto a seguir é, pois, uma compilação de artigos e teorias resultantes desta longa busca em favor da criatividade analítica, inovação e diferenciação cultural, como recurso fundamental para os novos cenários econômicos globais, remodelados pelas tecnologias da informação e a comunicação. Nesses cenários a divergência, o caos e a não-linearidade se tornam fatores agregados da teoria econômica e dos modelos vigentes, em que o cálculo e a predição, a longo prazo, tem sido questionados e enfrentados por perspicazes distorções e interpretações de resultados, inundando o futuro em uma imprevisível nuvem de incerteza, que demonstra o porquê devemos aprender a derivar na complexidade e flutuação dos intercâmbios e permutas atributivas novos métodos e técnicas unidas ao curso evolutivo do econômico no humano.
Buscando na profundidade a origem das ideias
Espaço-tempo e cosmologia econômica
Se considerarmos o mundo da produção de bens e serviços um “Universo econômico”, uma vez que falarei acerca deste mundo econômico em termos das teorias que subjazem a seu comportamento e sua relação com a ciência natural constitutiva das coisas, também teremos que dizer algo sobre outro mundo que está presente nele e que alterna a sua estrutura. Esse mundo é o das ideias, de onde provém esse trabalho como um exercício de reflexão criativa. Com isso, pretendemos estabelecer uma interação ativa de evolução e mudança de alguns temas centrais da economia, por meio da especulação teórica e o jogo do pensar diferente.
Para algumas pessoas é difícil conceber que esse mundo tenha uma existência holográfica compreendida em forma de fluxo de informação e energia. Preferirão considerar os conceitos matemáticos como meras idealizações de nosso mundo, sem maior substrato na realidade, e, a partir dessa perspectiva, o mundo matemático seria como algo que emerge do mundo dos objetos simples, mas geralmente isso ocorre de um modo bastante diferente. Eu gostaria de pensar que tudo é uma grande estrutura governada de maneira exata e de acordo com leis matemáticas intemporais, a partir da essência própria do cosmos presente na natureza como arquétipo de proporção e beleza, que corresponde por analogia e propósito a múltiplas atividades do homem em seus princípios, leis e fundamentos, e que se estendem à produção e ao comércio de bens e serviços. Essa é a razão pela qual avalio como apropriado considerar o mundo como algo que emerge da simetria, da proporção e da conceptualização numérica.
Um dos aspectos mais importantes sobre o comportamento do mercado é que parece estar correlacionado com as matemáticas até um grau extraordinário. Por isso, quanto melhor entendemos o mercado a partir dos diferentes modelos teóricos, mais profundamente chegamos às leis naturais e suas distintas disciplinas. Para formalizar seu estudo, essas buscas do intelecto se dissipam até que nós ficamos apenas com as regularidades matemáticas como a maior de todas as certezas.
Quanto mais entendemos as leis, mais nos vemos abocados nesse âmbito numérico dos conceitos. Se analisamos as escalas com as quais temos que lidar sob essa ótica, observamos que no mercado, assim como no universo, os tamanhos dos objetos representados abarcam o tamanho característico do micro ou muito pequeno, contrastado com a macroeconomia do muito grande, onde por infinita casualidade, sorte ou inteligência cósmica, encontramo-nos em um ponto central como entidades neuronais do entendimento divino das coisas presentes nele. Assim, por escala e medida, experimentamos certa “estabilidade instável”, sem fazer patente de uma forma direta que seja muito grande, nem muito pequena, exceto quando recorremos às tecnologias e teorias especulativas para compreender as relações do tempo e o espaço e as mudanças que se apresentam nele. Que tipo de matemática se aplicaria, então, para conhecer a dinâmica dos novos fenômenos econômicos que transformam nossa vida? Sabemos que para descrever o comportamento em pequena escala, de acordo com os textos especializados, emprega-se a mecânica quântica que funciona até estendemos nos objetos de nossa análise para nos aproximarmos do nível “clássico”. Estas leis clássicas incluem as leis do movimento de Newton; as leis de Maxwell para o campo eletromagnético, que incorporam a eletricidade, o magnetismo e a luz; e as teorias da relatividade de Einstein, a teoria especial para velocidades grandes e a teoria geral para campos gravitacionais grandes. No entanto, para preparar os elementos de nosso estudo, consideraremos, em primeiro lugar, a teoria de Newton. Nela podemos observar um espaço-tempo para o qual existe uma coordenada de tempo global, qualidade essencial onde cortes espaciais representam momentos de paralelismo.
É o que configura as bases e o fundamento do modelo clássico que dispomos na economia, como ferramenta técnica, em termos do estudo de modelos lineares aplicado a momentos específicos da análise econômica. Sob este corte teórico, todos nós podemos prognosticar resultados para o futuro, porque nós todos utilizamos as mesmas seções temporais para medir a passagem do tempo. Porém se há um aumento dos fluxos de bens e serviços em outra etapa do desenvolvimento econômico, teríamos que considerar conceitos da teoria especial da relatividade de Einstein em que adotaríamos uma imagem diferente em termos da curvatura do espaço-tempo nos quais a especulação se torna presente. Nesta teoria, a imagem espaço temporal é absolutamente essencial ao agente econômico. A diferença chave é que o tempo já não possui o caráter universal que possui na teoria newtoniana em termos de medições.
Para apreciar a diferença entre as duas teorias é necessário entender que na teoria especial da relatividade, o tempo de percepção da informação no mercado é também relativo. Existe, além disso, uma característica que é absolutamente exclusiva da relatividade geral, e que não está presente em nenhum caso na teoria newtoniana: os objetos que estão em órbita um ao redor do outro irradiam energia em forma de ondas gravitacionais gerando um efeito de aglomeração que flui com maior intensidade em lugares de alta velocidade de circulação de energia e informação, gerando um “efeito” de concentração quase natural ao fluxo de energia. Estas “ondas” são similares a ondulações assentidas por frequências e ondulações originadas nos métodos (tecnologias) em forma de energia e informação expressa em um período de tempo. Como enunciamos anteriormente, nós economistas buscamos pautas nos resultados experimentais para enriquecer nossas ferramentas de análise e quando pensamos desta forma a respeito de tudo o que nos cerca, as coisas se tornam um pouco mais criativas em si mesmas do que se conjetura para nós. A razão fundamental deste argumento é que a distribuição matemática está na natureza, e a teoria existe ali, no espaço e no tempo, e nada pode escapar de sua universalidade, já que de certo poderíamos argumentar que o melhor economista é o próprio universo, que por princípio e substância estabelece as condições básicas da troca de energia, informação e matéria, utilizando a lei do mínimo energético, conquistando para isso a maior eficiência, eficácia e efetividade em seus processos. Para isso, emprega matemáticas lineares e matemáticas do caos como forças de retroação motora de uma forma natural, inteligente, criativa e intuitiva, como suporte de encadeamento do fenômeno da vida, princípio essencial de todo o existente, imerso em um sistema complexo.
Complexidade e Caos: Uma exploração antropológica
Complexidade e o Caos
1. Introdução
Não sei como você faz, mas eu geralmente me rendo já na saída. Os problemas mais simples que aparecem cotidianamente me parecem quase impossíveis de resolver, enquanto tento procurar sob a superfície. BILLINGS LEARNED HAND. Citado por Wiener (1984: 123).
Buenos Aires, Sb, 2006 – Coleção de Complexidade Humana – Diretores: Rafael Pérez-Taylor (IIA, UNAM) e Carlos Reynoso (FFyL, UBA). ISBN: 978-987-1256-0404. 440 páginas.
A Cibernética
A Cibernética é uma formulação também conhecida como “teoria dos mecanismos de controle”; como se diz, foi proposta por Nobert Wiener, em 1942, e batizada assim em 1947, embora exista um antecedente lá pelos anos 1920, relacionada ao nome de um tal Richard Wagner, de Munique. “Cibernética” deriva (assim como a palavra “governo”) da palavra grega que significa “timoneiro”, e o termo se refere aos mecanismos ou técnicas de controle em geral. A palavra aparece pela primeira vez no Górgias de Platão. No vocabulário científico a expressão “cibernética” já tinha sido utilizada em 1834 por André-Marie Ampère em seu sistema de classificação das ciências, com o significado de “ciência do governo”. A Cibernética faz parte de um campo de formulações teóricas de natureza muito distinta, que se ocupa de sistemas complexos, e que tornou extensivas as suas explorações sobre as características desses sistemas para outras disciplinas que exibem autorregulação (Bertalanffy 1976:16; 1982:110, 141).
Mecanismos de controle e retroalimentação
O esquema cibernético é, entre todos os modelos sistêmicos, o que mais se relaciona estreitamente com a teoria da informação, que se converte em algo mais que um conjunto de equações que medem fluxos de informação em si mesmo. Sendo assim, como deve fluir a informação em um mecanismo para este seja eficaz? A resposta é: reduzindo paulatinamente a magnitude do erro com oscilações cada vez mais estreitas. O princípio que rege o funcionamento desses circuitos é o que Wiener chamou de retroalimentação ou feedback. Nestes processos, a informação sobre as ações em curso, que por sua vez nutre o sistema, realimenta e lhe permite aperfeiçoar um comportamento orientado para um fim. Acontece como se, de certa maneira, os efeitos façam parte das causas. Alguns chamam isso de caracóis ou circuitos de causalidade circular, diferenciando-lhes dos processos de causalidade linear.
Retroalimentação
Sabemos que Wiener não inventou o feedback, mas o integrou em uma teoria geral dos circuitos de controle mecânicos: biológicos, psicológicos ou sociais, aos quais chamou de cibernética. Isso tem pouco a ver com o uso que se confere à palavra, algumas vezes, para designar a informática, a biônica ou aos robôs. Sua contribuição à ciência não radica na invenção do conceito, mas em seu emprego no lugar central de uma disciplina genérica de formidáveis valores aplicativos. O criador da ideia de feedback foi provavelmente Harold Black, em 1927. Wiener descobriu que os mesmos princípios que regem o ajuste ótimo dos dispositivos de tiro regem o comportamento orientado a metas próprias dos organismos: o exemplo característico é o de levar um copo de água à boca, corrigindo as trajetórias mediante feedback para minimizar as oscilações. Também é comum na bibliografia o exemplo do termostato que regula a temperatura de um ambiente a mantendo estável. James Lovelock destaca que a capacidade humana de manter a postura ereta, caminhar e correr em terrenos acidentados, ou a habilidade de se sustentar em pé na cobertura de um barco que balança, denotam a ação de complexos mecanismos cibernéticos que, mediante eficazes fluxos de informação, comparam a intenção com a realidade, detectam as divergências e introduzem as correções necessárias (Lovelock 1985: 63-64). De fato, qualquer caso de regulação é oportuno, pois os mecanismos reguladores sempre são retroalimentadores. A cibernética não possuía, em absoluto, o propósito de conceber os humanos como se fossem máquinas, que é o que alegam seus detratores; o que ela pretendia era muito mais indagar os mecanismos biológicos que executam essas complexas funções de controle, com uma eficiência tal que até o momento existem apenas dispositivos artificiais comparáveis. Em todas as teorias de sistemas a biologia fornece o caminho a seguir para formular as teorias da complexidade.
3. Complexidade e economia
Resumo do curso de “Introdução à Geometria Fractal”. O mesmo foi ditado no ano 2003 através do sítio www.fractaltec.org e incluiu cinco aulas e várias palestras nos fóruns de debate: http://www.fractaltec.org/local-cgi/cutecast/cutecast.pl
A complexidade, assim como outros termos: caos, auto-organização, desordem, etc., constitui um conceito de grande relevância no novo enfoque epistemológico que se está sendo desenvolvido nos tempos atuais. Além dos três tipos de complexidade considerados por Atlan: algorítmica, que consiste na dificuldade para uma máquina programada realizar uma tarefa; natural probabilística, que faz referência à incerteza sobre uma estrutura observada; e de apreciação, que se refere à intuição, não quantificada, sobre nossa dificuldade de compreender uma ideia.
É preciso acrescentar um segundo tipo de complexidade que costuma se utilizar na Economia para se referir aos casos em que o comportamento da dinâmica, ao longo prazo, é mais complicado que um ponto fixo, um ciclo limite, ou um touro; o que é o mesmo quando se produz um comportamento caótico.
Fernández Díaz aponta que os sistemas complexos, com frequência, apresentam propriedades de auto-organização de uma maneira espontânea, no sentido de que tendem a evoluir para comportamentos ordenados, e que respondem a pautas constantes e simples. Além disso, a complexidade das redes encerra anéis de alimentação não linear positivos, que conduzem o sistema para zonas de instabilidade limitada que exibem um alto grau de flexibilidade e criatividade contínua, que são base para as novas formas da economia.
A investigação nas ciências da complexidade, da forma como aponta Gell-Mann, não apenas tenta desentranhar o significado do simples e o complexo, mas também as semelhanças e diferenças entre os sistemas complexos adaptativos (ou seja, dinâmicos) que estão implicados em processos tão diversos como a evolução das sociedades humanas ou o comportamento dos investidores nos Mercados financeiros.
Nesse sentido, os sistemas econômicos podem ser considerados sistemas complexos adaptativos. Assim, por exemplo, os investidores poder fazer uso de diferentes esquemas elementares baseados na história dos preços das ações, gerando flutuações nos mesmos. Estas flutuações surgem de um modelo evolutivo que trata com agentes que se distanciam da perfeição, mas que tentam permanecer informados.
Essa versão dos sistemas econômicos está em estreita relação com o conceito dos sistemas dinâmicos evolutivos de Prigogine e a relação causa-efeito. Para Prigogine a realidade tem um caráter puramente evolutivo e irreversível. Essa descrição evolutiva da realidade está associada com a entropia.
Não obstante, a irreversibilidade já não se associa apenas a um aumento da desordem, pelo contrário, os desenvolvimentos mais recentes da dinâmica do não-equilíbrio demonstram que aquela pode, por sua vez, levar a desordem e a ordem.
Sendo assim, são os processos irreversíveis distanciados do equilíbrio os motivadores para que a natureza realize suas estruturas mais delicadas e complexas, existindo uma forte relação entre a complexidade e a flecha do tempo. Para Prigogine é preciso uma nova formulação da dinâmica que apresenta a teoria do caos para se descrever o mundo como uma realidade de flutuações, bifurcações, assimetrias e instabilidades em todos os níveis. Os sistemas estáveis conducentes a certezas correspondem a idealizações. Esta nova visão enfatiza que na economia ao ir emergindo novos valores e realidades, produziu-se rupturas de simetria que obrigam a criar formas de organização distintas para os novos níveis de complexidade, dos quais emanam novas propriedades para as quais serão necessários novos delineamentos.
4. A gestão complexa
A evolução do pensamento científico e da própria gestão manifesta a necessidade de um novo enfoque que nos leve a pensar em termos de não linearidade. Esse novo tipo de gestão se situa na zona de indecisão e apresenta um alto grau de flexibilidade e capacidade de aprendizagem que, mais do que antecipar o futuro, permite criá-lo a partir da força inovadora. Os modelos de gestão tecnocratas hão de deixar, portanto, lugar para uma gestão e controle estratégicos em que se assumam os valores da nova economia da complexidade.
Economia criativa, a economia dos sistemas complexos
Futuros desejáveis. Lala Deheinzelin: “A melhor maneira de prever o futuro, é criá-lo”. Peter Drucker
Resumo
Por que a economia criativa é a chave do desenvolvimento sustentável e quais são os benefícios das indústrias criativas? Que papel as novas tecnologias desempenham para facilitar esse processo e gerar modelos inovadores? Qual é a sua contribuição como elemento catalizador de futuros desejáveis? O artigo aborda estes temas a partir da inovação, das mudanças de mentalidade e hábitos, assim como de visões de futuro compartilhadas.
Palavras-chave: economia criativa, sustentabilidade, futuro e novas tecnologias.
Muito se diz sobre o duplo significado da palavra crise: perigo e oportunidade. Para nós que trabalhamos com estratégias de desenvolvimento e inovação, a partir de recursos intangíveis e de novos modelos de gestão, a crise do sistema financeiro apenas comprova nossa tese e fortalece nosso campo: o da Economia Criativa.
Imagine um setor cujos recursos se renovam e se multiplicam com o uso, uma atividade que tem grande desempenho econômico, que atua como fator de interação social e ambiental, além de fortalecer valores, diferenciais e a credibilidade de comunidades e empresas. Tal setor é, provavelmente, a única alternativa para conseguir ser sustentável em termos econômicos, sendo esse o grande tema do século XXI. Não é possível falar em ser sustentável e continuar vivendo em uma sociedade e economia dependentes de recursos naturais, escassos e finitos.
O futuro tem um pé na Economia Verde, relação mais sustentável e limpa com o meio ambiente e o outro na Economia Criativa, ou seja, uma nova economia que se constrói a partir do que temos em abundância: cultura, conhecimento, criatividade, experiências e valores. O espaço virtual e as novas tecnologias digitais são a chave de acesso a todo esse universo potencial, sendo assim, também tem como característica a abundância, as infinitas possibilidades que podem ser geradas a partir de novos modelos de formação e organização. Essa “galinha dos ovos de ouro”, ainda não tão conhecida por nossas lideranças, é, segundo as tendências mundiais, o grande motor de Desenvolvimento do século XXI. Para a ONU já é um setor responsável por cerca de 10% do PIB mundial.
A UNCTAD informou que entre 2000 e 2005 os produtos e serviços criativos mundiais saltaram para uma taxa média anual de 8,7%, o que significa duas vezes mais que o setor de manufaturas e quatro vezes mais do que a indústria. O conceito para designar um setor que inclui a cultura e as indústrias criativas, mas que é mais amplo, ainda está em formação. De forma simplificada, poderíamos dizer que reúne atividades cuja matéria-prima é composta por recursos não naturais, intangíveis. Para alguns de nós, principalmente na América Latina, o diferencial está no foco do desenvolvimento sustentável e humano e não apenas no crescimento econômico.
Referências
1. La pelota mágica economia creativa y complexidad http://www.autoreditores.com/libro
2. Complexidad y economia Resumo do curso de “Introducción a la Geometría Fractal”. O mesmo foi ditado no ano de 2003 através do sítio www.fractaltec.org e constou de 5 aulas e várias palestras nos fóruns de debate: http://www.fractaltec.org/local-cgi/cutecast/cutecast.pl
3. Futuros Deseables. – Lala Deheinzelin, http://laladeheinzelin.com.br/servicos/palestras-2/economia-criativa/
4. Complexidad y caos: una exploración antropológica. Buenos Aires, Sb, 2006 – Coleção de Complexidade Humana – Diretores: Rafael Pérez-Taylor (IIA, UNAM) e Carlos Reynoso (FFyL, UBA). ISBN: 978-987-1256-04-4. 440 páginas.
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Economia criativa, a economia dos sistemas complexos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU