16 Janeiro 2014
Da coluna de Janio de Freitas, jornalista, publicada no jornal Folha de S. Paulo, 16-01-2014:
A atenção atraída pelo presídio maranhense de Pedrinhas encobre o fato de que foi o Presídio Central, em Porto Alegre, o objeto da exigência de medidas corretivas feita ao Brasil pela OEA com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
Já as primeiras investigações indicam, porém, que o caso gaúcho é mesmo gravíssimo. Assassinatos de presos registrados como efeito de doenças que as vítimas nunca tiveram, ao menos 23 homicídios entre 2011 e 2013, uso abundante de drogas, maus tratos generalizados.
O governador gaúcho Tarso Genro guarda, a respeito, silêncio proporcional à omissão que, na 1ª Vara de Execuções Criminais, já foi citada como "conivência do Estado" com o domínio do crime no sistema penitenciário. O silêncio pode convir à sua instável situação eleitoral, mas não é só ao eleitorado local que Tarso Genro deve responder. Até por se tratar, também, de um ex-ministro da Justiça, no governo Lula.
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Pedrinhas e Presídio Central de Porto Alegre - Instituto Humanitas Unisinos - IHU