20 Outubro 2015
O latifúndio possui aproximadamente 750 hectares e está localizado a 201 quilômetros de Porto Alegre, Capital do Estado. De acordo com os Sem Terra, a fazenda é de propriedade de um fazendeiro chinês e há indícios de que esteja totalmente improdutiva.
A reportagem foi publicada por Movimento dos Sem Terra - MST, 19-10-2015.
Com a ocupação o MST busca denunciar a estrangeirização das terras brasileiras, que estão sendo vendidas para proprietários estrangeiros, colocando assim em risco a soberania nacional.
“Além de a fazenda ter sido comprada por um estrangeiro, a área não cumpre a sua função social. Enquanto isso várias famílias de camponeses Sem Terra podiam estar produzindo alimentos saudáveis e sobrevivendo neste local”, explica Paulo Machado, da coordenação estadual do MST.
Os Sem Terra também exigem que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desaproprie a área para assentar famílias acampadas no estado.
Conforme Machado, o latifúndio tem capacidade para assentar mais de 50 famílias e não há previsão para os acampados deixarem o local. “A nossa luta é de resistência e, como a área é improdutiva, vamos permanecer aqui e iniciar logo a produção de alimentos”, declara.
As famílias que ocupam a fazenda estavam acampadas nos municípios de Encruzilhada do Sul, Eldorado do Sul, Tapes e Pelotas.
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Famílias do MST ocupam latifúndio de estrangeiro, no Rio Grande do Sul - Instituto Humanitas Unisinos - IHU