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"Para muitos a doutrina está muito longe da realidade. Há um cisma prático", constata cardeal

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08 Setembro 2015

Com o recente anúncio de que os padres terão a faculdade de perdoar as mulheres que abortaram, o Papa Francisco levou novos feridos ao hospital de campanha, a imagem com que gosta descrever a realidade da Igreja.

Assim o entende o cardeal Walter Kasper, reconhecido teólogo alemão, que está em plena sintonia com o papa argentino.

O cardeal alerta para o "cisma prático" que afeta a Igreja quando ela defenda a todo custo princípios e doutrinas que os fieis não mais conseguem seguir.

"Para muitos, a doutrina da Igreja resulta muito longínqua da realidade. Há uma espécie de cisma prático. É um problema a ser considerado, mas do qual não se fala", diz o cardeal de 82 anos, em entrevista ao jornal La Nación, 06-09-2015.

A entrevista é de Mariano De Vedia. A tradução é de IHU On-Line.

Kasper esteve em Buenos Aires, participando num Congresso Internacional em comemoração dos centenário da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Argentina - UCA.

Eis a entrevista.

Quais são as implicações da decisão de Francisco de promover o perdão das mulheres arrependidas que confessam o aborto?

Francisco é o papa das surpresas. Relaciona o perdão com o profundo sofrimento das mulheres que abortam. Assim, a Igreja vai ao encontro não somente do pecado, mas de um sofrimento que se prolonga na mulher muito além desse momento traumático.

Isto pode gerar reações em setores conservadores?

É preciso entender que não é uma graça barata que se dá sem mais nem menos. Implica a metanoia, que exista uma verdadeira conversão. Com o sofrimento que provoca na mulher que se submeteu ao aborto, requer um desejo verdadeiro de mudar de vida. Não é fácil reconhecer a culpa. Na minha experiência em Stuttgart, onde atendi como bispo realidades extremas do mundo carcerário, me encontrei com pessoas que tinham cometido até três homicídios, que com um arrependimento muito profundo pediam o perdão sacramental e eu o concedia. As pessoas tinham que continuar na prisão, mas suas atitudes no cárcere mudavam muito.

O senhor percebe um abismo na doutrina da Igreja sobre o matrimônio e a família e as convicções com que vivem muitos cristãos?

Para muitos a doutrina está muito distante da realidade. Há uma espécie de cisma prático. Casais cristãos muito comprometidos com a Igreja, por exemplo, não vivem os ensinamentos da enciclica Humanae Vitae, sobre os anticoncepcionais. É um problema que é preciso pensar.

Como a Igreja, hoje, enfrenta essa realidade?

Em silêncio. Não se fala, em geral, deste problema. Talvez porque não perder a muitos católicos... No próximo sínodo seguramente será preciso falar destes temas. Num documento recente, a Comissão Teológica Internacional ressaltou a importância de escutar a voz dos fieis antes de começar a falar sobre um tema.

Existe na Igreja uma tensão entre a doutrina e a ação pastoral?

A pastoral não pode ir contra a doutrina, mas a doutrina não pode ser uma afirmação abstrata. A sua interpretação deve estar unida à vida real. Jesus Cristo falou sempre da realidade da pessoa, consciente de que somos todos pecadores. Pode haver uma certa tensão entre a doutrina e a pastoral. Mas essa tensão é normal, diferente do cisma prático, que causa divisão.

Esse cisma prático será abordado no sínodo sobre a família, em outubro?

Não sei, mas espero que sim. No último sínodo extraordinário sobre a família, no ano passado, não se falou suficientemente sobre isto. Eu não tenho soluções. Posso falar como expert em teologia sistemática, que ensina o que Deus faz. Mas não sou, por sorte, especialista em teologia moral, que ensina o que as pessoas devem fazer (risos)...

Podem ser esperadas novidades, por exemplo, na situação dos divorciados que casaram novamente?

É um problema complexo. No ano passado foram discutidas posições a favor de uma abertura. Há situações diferentes e não, necessariamente, deve haver uma solução única. É necessário que haja um consenso fundamental e possivelmente essa postura de fundo possa diversificar-se segundo as realidades locais.

A misericórdia, que é central para Francisco, foi esquecida na Igreja?

Não entre os fieis nem na piedade popular. Ai ela sempre esteve presente. Mas talvez na reflexão teológica ela foi um pouco relegada como um atributo central de Deus. A misericórdia não nega a justiça, a supera.

Frnacisco é um papa de transição? Ou será uma nova fase na Igreja?

O próprio Francisco se concebe como o iniciador de um processo, que vai além do seu pontificado. Eu espero que seja um processo irreversível.


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