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''Todxs'' somos guardiões da Criação. Artigo de Andrea Rubera

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06 Julho 2015

Como homossexual católico, é espontâneo me sentir parte dessa "família universal" a que o papa se refere na Laudato si', assim como sou, no meu ser igual e diferente como cada pessoa é: única.

A opinião é do ativista gay italiano Andrea Rubera, presidente da associação Nuova Proposta, grupo laico italiano de homens e mulheres homossexuais cristãos. O artigo foi publicado no jornal L'Unità, 03-07-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Lembro-me muito bem de um dos prantos mais longos e libertadores da minha infância: eu estava na escola primária, das irmãs missionárias marianistas. Nós estávamos vendo Irmão Sol, Irmã Lua, de Zeffirelli.

A liberdade de Francisco ao afirmar a sua renúncia ao mundo e, ao mesmo tempo, a sua plena fusão com o mundo tinha desencadeado em mim ressonâncias novas. Eu estava descobrindo algo sobre mim mesmo.

Aquele santo tão "divergente" em relação ao momento histórico em que vivera, que não tinha medo de manifestar a sua plena humanidade até em relação e no amor com a Criação, conectava-se ao meu amor (que eu quero pensar como inato) pela natureza, pelos animais, pelo bem-estar que eu sentia no verão em Palestrina, na casa de campo dos avós, com o som dos grilos, das cigarras, dos vaga-lumes, das cobras, até mesmo das víboras.

Quando criança, lá, tudo tinha um sentido completo, sem a necessidade de explicação. Aquele pranto libertador estava ensinando aquilo que muitos grandes antes de mim tinha experimentado, e sobre o qual Keats já havia escrito: "A beleza é verdade, e a verdade beleza – isso é tudo que sabeis na terra, e tudo o que precisais saber".

E, de fato, nas coisas mais importantes da minha vida, eu não precisei seguir outra coisa além desse convite à Verdade e à Beleza que, implicitamente, é um convite ao respeito, ao equilíbrio, à medida.

A encíclica do Papa Francisco Laudato si' representa um ponto crucial na evolução do conceito de "justiça social" que a Igreja Católica já expressou no Catecismo: completa-o e amplia-o. A partir da leitura que eu fiz dela, parece-me que se recupera plenamente o espírito de São Francisco que tanto tinha me comovido.

O homem não é mais o "dono", mas "guardião" da Criação. Acompanha, vive com outras criaturas, animadas e inanimadas, com as quais faz um percurso.

Escreve o Papa Francisco: "Nós e todos os seres do universo estamos unidos por laços invisíveis e formamos uma espécie de família universal, uma comunhão sublime que nos impele a um respeito sagrado, amoroso e humilde" (n. 89).

Nesse caminho comum, sob a insígnia da Verdade e da Beleza, não há lugar para a exploração, nem das pessoas, nem do ambiente. Não posso conter uma citação, que corre o risco de parecer blasfema, de Baudelaire, quando escreve: "Não há nada que não seja beleza, ordem e luxo, calma e volúpia".

Mas também é clara a visão realista do Papa Francisco quando escreve como essa ordem, essa beleza estão longe de se realizar e como só o compromisso do homem pode ser resolutório para estabelecê-lo. Homem que, por esse ideal comum, deve renunciar também com convicção a algumas das pulsões mais instintivas: a ganância, a cobiça por poder, o individualismo.

O Papa Francisco não tem medo de manifestar a sua "preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral" (n. 13), porque "é preciso revigorar a consciência de que somos uma única família humana. Não há fronteiras nem barreiras políticas ou sociais que permitam nos isolar e, por isso mesmo, também não há espaço para a globalização da indiferença" (n. 52).

São palavras fortes, que, necessariamente, marcam uma diferença clara com a "guerra contra o diferente, contra o diverso" que é vulgarmente dada como alimento aos italianos pela política e pela mídia.

Como homossexual católico, finalmente, é espontâneo me sentir parte dessa "família universal", assim como sou, no meu ser igual e diferente como cada pessoa é: única. E que o apelo à família, como "célula basilar da sociedade" (n. 157), lugar onde "cultivam-se os primeiros hábitos de amor e cuidado da vida" (n. 213), naturalmente, é dirigido a todas as famílias, incluindo aquelas das quais proviemos, aquelas em que vivemos, aquelas que escolhemos como contexto para expressar o nosso potencial, que, sem aquele âmbito afetivo ao qual espontaneamente aspira, ficaria mutilado, mortificado, incapaz de permanecer ligado àquele desejo de Verdade e Beleza ao qual toda a Criação responde.


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