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Os médicos também estão de acordo

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29 Mai 2015

"Mas, por que a medicina se ocupa deste tema, quem sabe social ou político ou, para alguns, religioso? Estamos diante de uma invasão de campo? Realmente não, e também Hipócrates estaria de acordo. Se prosseguirmos na leitura do editorial, poderemos facilmente captar o segundo e mais importante motivo", escreve Vittorio Lingiardi, psiquiatra e analista de formação junguiana, professor de Psicopatologia na “Sapienza” de Roma, em artigo publicado pelo jornal Il Sole 214 Ore, 24-05-2015. A tradução é de Benno Dischinger.

Eis o artigo.

The New England Journal of Medicine (NEJM) é uma das mais importantes e influentes revistas científicas no campo médico. Publicada pela Massachusetts Medical Society, tem um fator de impacto igual a 54,42, o mais alto entre as revistas médicas. É também a mais antiga revista de medicina do mundo, publicada ininterruptamente há mais de dois séculos (é bom que estes poucos dados não escapem a quem, em qualquer contexto, se encontrar a dizer o que pensa sobre o tema das uniões civis e dos matrimônios entre pessoas do mesmo sexo). Porque a mais importante revista de medicina não assume a briga de escreve um editorial que se intitule A favor do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo? Um primeiro motivo é que em breve, provavelmente em junho, a Suprema Corte dos Estados Unidos se pronunciará de modo definitivo sobre a constitucionalidade do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.

“Esperamos – escreve a NEJM – que a Corte resolva a questão a favor do pleno reconhecimento do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo em todos os Estados Unidos”. E uma expectativa, um augúrio e uma esperança. Mas, por que a medicina se ocupa deste tema, quem sabe social ou político ou, para alguns, religioso? Estamos diante de uma invasão de campo? Realmente não, e também Hipócrates estaria de acordo. Se prosseguirmos na leitura do editorial, poderemos facilmente captar o segundo e mais importante motivo: “Um princípio fundamental de todos os cuidados médicos é a aceitação dos pacientes assim como são, por aquilo que são, com respeito e sem preconceitos ou interesses pessoais. Na maior parte do mundo, incluindo os Estados Unidos, a história dos maus tratos contra as pessoas homossexuais e da incompreensão da homossexualidade, que é uma expressão normal da sexualidade humana, é longa e triste. As violências têm divagado da falta de respeito à ridicularização, do ostracismo ao genocídio. No passado, a medicina e a psiquiatria têm considerado a homossexualidade um comportamento desviante e têm produzido um número infinito de teorias loucas e privas de fundamento para explicá-la. A homossexualidade permaneceu incluída no Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais (DSM), embora perdendo progressivamente relevância, até 1987, não obstante as crescentes provas a favor de uma exclusão sua. Ainda há operadores sanitários que oferecem “curas” para a homossexualidade, como se fosse uma doença.

Em anos passados, muitos de nós conheceram pessoas que sentiam não terem outra escolha do que esconder a própria homossexualidade por trás do matrimônio de cobertura ou outras ficções. O preço pago pelos pacientes pela falta de aceitação social da homossexualidade é bem conhecido pelos médicos. O estigma e a vergonha produzem estresse, ânsia, comportamentos disfuncionais, depressão e até suicídio. Para cada um de nós, a identidade sexual é uma parte essencial daquilo que somos. Ser homossexual numa sociedade que não oferece aceitação e respeito significa sofrer um ataque constante à identidade e determina a impossibilidade de viver uma vida normal. Nos Estados Unidos e em muitas outras partes do mundo, as coisas estão mudando. Assistimos a uma maior aceitação e a um maior respeito das pessoas, independentemente de sua sexualidade”. 

O editorial termina assim: “O matrimônio entre pessoas do mesmo sexo deveria ser aceito tanto por uma questão de justiça como também enquanto instrumento que promove saúde e bem-estar... Todos os profissionais da saúde sabem que a cura de pacientes com doenças crônicas e graves se baseia em grande parte no apoio da família. Quando as coisas se tornam realmente difíceis, como quando devem ser tomadas decisões referentes à vida ou à morte, os médicos sabem muito bem que falar com o parceiro de um paciente não é, de um ponto de vista jurídico, o mesmo que falar com um cônjuge. Muitas crianças crescem em famílias com progenitores homossexuais, e para sua saúde é necessário que os genitores tenham todas as tutelas e direitos fornecidos pelo matrimônio. Na nossa sociedade, o matrimônio é frequentemente essencial para obter e manter uma adequada cobertura asseguradora sanitária para ambos os membros de um casal e para os seus filhos... A Corte Suprema deveria requerer o pleno reconhecimento do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo em todo o país. Se a Corte declara de outro modo, prescindindo da lógica jurídica, será promulgada uma evidente injustiça. Uma injustiça que prejudica a saúde e o bem-estar de milhões de americanos”.

Há algo a acrescentar? Não deveríamos, talvez, considerar este editorial escrito por médicos como uma receita que promove uma vida, individual e coletiva, mais justa e mais sadia?

In Support of Same-Sex Maniage,
Edward W. Campion, M.D., Stephen Morrissey, Ph.D., and Jeffrey M. Drazen, M.D.
New England Journal 01 Medicine, 2015, 372, pagg.1852-1853.


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