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23 Março 2015

Você quer saber o segredo místico? Entregar. Doar. Ceder.

A opinião é de Brendan Busse, SJ, publicada no sítio The Jesuit Post, 24-02-2015. A tradução é de Claudia Sbardelotto.

... Espero girar desorientado enquanto eu puder.

"Venda sua esperteza e compre desorientação". Foi o que disse Rumi, um místico sufi do século XIII. Nós gostamos de místicos. Eles são bons para criar memes de internet, especialmente quando são exóticos e provocantes. Apenas soa legal - Sufismo - como se fosse uma mistura de surf, kung-fu e filosofia. Entretanto, às vezes, eu me preocupo com a memeficação da experiência espiritual, que pode diminuir a profundidade e as demandas (sem falar das recompensas) da vida religiosa.

Quando eu alegremente "curto" um meme místico no Facebook ou no Instagram, ele não me faz comprometer-me com o ato transformador que o imperativo místico sugere que eu tenha. Isso exigiria uma experiência real, e uma experiência real prometendo esperteza é, assim, difícil. Nós "curtimos" os místicos, mas raramente seguimos os seus conselhos. E é uma pena, porque eu, por exemplo, certamente poderia usar mais desorientação e menos esperteza.

Jesus convida-nos também a uma "venda" mística - talvez menos poética, porém mais aguçada. "Venda tudo", diz ele. "Dê tudo para os pobres, e vêm para o passeio" (o meu grego é modesto... mas você entendeu). Agora eu sei o que você está provavelmente pensando: Espere um minuto, Jesus. Eu apoio vender minha esperteza - soa maravilhoso e virtuoso - mas meus bens? Isso cheira a comunismo. Você não seria o primeiro a reagir desta maneira. Provavelmente, para quem Rumi estava falando, esse saiu dançando, extasiado de alegria. Mas esse tal Jesus convidou o rapaz a despejar suas coisas no Etsy para se juntar ao circo místico do amor e da justiça? Bem, esse cara foi embora triste, perturbado, poderíamos até dizer mal-humorado. (Mais uma vez, o meu grego? Não é bom.)

O ponto é este: o imperativo em ambos os convites nos desafia a mudar. Em ambos os casos somos convidados a nos tornarmos alguém novo, para ser o místico, para ser o Cristo, para deixar nosso ego para trás e amar loucamente em um ato dramático de generosidade imprudente e admiração. Nós recebemos instruções claras e simples e, no imperativo, uma promessa - Faça isso e você vai se tornar isso. Venda tudo e você será perfeitamente, completamente, totalmente... hum, bem, santo.

Então, onde está a sua esperteza? Quais são os seus bens vendáveis? Eu não posso responder para você. Mas eu lhe asseguro, a experiência real está lá fora. Basta vender o seu pau-de-selfie e comprá-la.

***

Uma vez eu gastei todo o dinheiro que tinha em uma entrada para um concerto. Eu era um noviço pobre que havia passado muito tempo sentado em uma sala de aula pré-fabricada, com os mesmos 70 rapazes, em um estacionamento em Denver, Colorado, escutando durante semanas a fio o que parecia uma ladainha infinita de triunfalismo jesuíta... quero dizer, história. Eu precisava de uma pausa. Um outro noviço, meu companheiro, e eu decidimos gastar o nosso soldo mensal em um par de ingressos para ver Andrew Bird e Death Cab for Cutie no Red Rocks. [Alerta de spoiler] Foi uma excelente escolha - um pouco imprudentemente extravagante e, naquela altura do verão, absolutamente necessária.

Chegamos no local - um impressionante anfiteatro natural de rocha vermelha que ficou ainda mais impressionante com o drama humano do show da liturgia do rock - e juntamo-nos a milhares de outras pessoas para "invocar as musas". Depois de semanas de estudo sobre a longa história da Companhia de Jesus, os nossos muitos esforços missionários e o impressionante alcance global, fiquei impressionado, nessa multidão presente no concerto, pela forma como éramos irrelevantes para essa realidade contemporânea. Quantas dessas milhares de pessoas poderiam dizer o que é um jesuíta, ou pelo menos oferecer uma descrição razoável do que significa ser um jesuíta? Não muitos. Se é que algum. Era um pensamento desanimador.

À medida que o concerto se desenrolava, eu lentamente fui escorregando do modo "jesuíta-olhando-o-próprio-umbigo" para algo mais parecido com uma apreciação, ou seja, de esperto para desorientado. Eu adotei uma postura ironicamente mais autenticamente jesuíta, uma postura de atenção. Eu estava assistindo Andrew Bird, um gênio solitário, tocando baladas orquestrais sozinho diante de meus olhos. Eu vi o pôr do sol de forma dramática à distância enquanto Ben Gibbard e seus companheiros tocavam no primeiro plano. E o bis? Místico. Milhares cantaram juntos as últimas frases provocantes do hino assombrado e cheio de dor, Transatlanticism, uma canção sobre isolamento e saudade.

E lá estávamos nós, dois noviços jesuítas falidos, perdidos em um mar de milhares de pessoas, todos nós estranhos uns com os outros, cantando no agora escuro canyon uma e mais uma vez, "Eu preciso tanto de você mais perto. Eu preciso tanto de você mais perto. Eu preciso tanto de você mais perto".

***

Os místicos e as musas nos convidam sempre à mesma coisa - ao encontro. Somos convidados para ir além de nossas ideias e (pré-) conceitos para uma experiência real. Somos convidados para uma qualidade de vida mais receptiva e menos crítica, para mais desfrutar do que evitar, para mais conhecer do que nomear. Somos convidados a abandonar e abraçar. Somos convidados à generosidade de se tornar. Você quer saber o segredo místico? Entregar. Doar. Ceder.

Ao deixar o concerto, fiquei comovido com o quão profundamente a nossa missão jesuíta é afirmada na verdade daquele desejo - uma multidão de milhares que querem, pulando, gritando por uma conexão, intimidade, encontro significativo, por desorientação e amor. Ao retornar ao nosso curso de história jesuíta, fui capaz de sentir nas mesmas velhas histórias de missionários e diretores espirituais, teólogos e palhaços (sim, literalmente, palhaços - você não pode inventar esse tipo de coisa) algo autêntico e radicalmente relevante. Eu vi um desejo de conexão, mas, ainda mais, eu vi o sacrifício e o trabalho duro necessários para fazer essas conexões acontecerem.

Os primeiros jesuítas fizeram coisas mais difíceis do que sentar-se em um estacionamento quente em Denver. Eles entraram em barcos que não os levariam para casa novamente. Eles venderam tudo e se juntaram ao circo do encontro, à grande busca de Deus em todas as coisas, todos os lugares, todas as pessoas e todos os momentos. Eles assumiram o compromisso da perplexidade.

Eu não estou aqui para fazer o jogo da propaganda vocacional jesuíta, certamente não estamos sozinhos nessa empreitada e, certamente, nossa história não está isenta de falhas. Mas eu estou aqui para convidá-lo a juntar-se à música, para vender o que você tem para dar aos necessitados, os que anseiam por amor e justiça. Venda sua indiferença e compre misericórdia. Venda o seu autointeresse e compre solidariedade. Venda a sua opinião e compre experiência. Venda o seu 'ponto de vista' e compre perspectiva. Venda o seu isolamento e compre encontro.

E por quê? Porque eu preciso de você. Estou aqui para recrutá-lo. Como Rumi, espero girar desorientado enquanto eu puder. E como Jesus, eu tenho um longo caminho pela frente (histórias para contar, pés para lavar, feridas para curar, pão para partir e vinho para derramar). Eu poderia usar sua companhia. Eu prefiro não fazer música sozinho. Eu gostaria que você cantasse junto. Então vamos lá. Eu preciso tanto de você mais perto. Venda sua esperteza e qualquer outra coisa que você tem em mãos e vamos lá... vamos... vamos lá.


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