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Por: Cesar Sanson | 26 Fevereiro 2015

Tentativa de sufocar financeiramente a Grécia demonstra: não será possível mudar o mundo sem criar novas relações com moeda e crédito. O comentário é de George Monbiot em artigo reproduzido por OutrasPalavras, 25-02-2015.  A tradução é de Antonio Martins.

Eis o artigo.

Compare as exigências feitas ao governo grego com as facilidades oferecidas aos bancos que provocaram a crise financeira de 2008. Os ministros da zona do euro insistem na rendição incondicional de Atenas: uma humilhação nacional que zomba da democracia. Mas quando os bancos foram socorridos, os governos inventaram o dinheiro necessário quase sem exigir condição alguma. Pediram timidamente algumas poucas reformas; e fingiram que não viram, quando os banqueiros as desrespeitaram.

O governo alemão, que agora dedica-se a infernizar a vida no sul da Europa, apenas arranhou seus próprios bancos. Como relatou o New York Times, embora o corrupoto sistema bancário alemão “necessitasse de um resgate maior que o destinado aos bancos norte-americanos”, “houve pouco apetite para mudanças, porque o sistema bancário está imbricado demais com a política, servindo como fonte permanente de patrocínio e financiamento para projetos locais”.

Os gregos estão certos, quando reclamam que foram reduzidos a súditos coloniais, mas os senhores não são os governos no Norte da eurozona. São os bancos privados. Os governos que parecem determinados a destruir um Estado soberano por sua ousadia são apenas intermediários do poder. Nada disso procura negar a corrupção e promiscuidade fiscal dos governos gregos anteriores. Mas enquanto os bancos escaparam, tendo praticado atos muito piores, os valentões da eurozona insistem em extrair até a última gota de sangue dos povos que não foram responsáveis pela irresponsabilidade de seus governos.

A Grécia chegou ao fim da linha – é o que se diz. Talvez. Ou, talvez, haja possibilidades que ainda não examinamos com atenção, espaços para esperança em meio à ruína.

Uma ideia radical, sobre dívida e dinheiro, foi proposta há alguns meses por Martin Wolf, editorialista do Financial Times. Ele propõe retirar dos bancos privados seu notável poder de criar dinheiro a partir do nada. Por poderem emitir crédito, eles fornecem entre 95% e 97% do dinheiro disponível nas sociedades. Se os Estados estabelecessem monopólio na criação de dinheiro, os governos poderiam ampliar a oferta sem criar dívida. A senhoriagem (diferença entre o custo de produzir dinheiro e seu valor) favoreceria o Estado, somando bilhões aos cofres públicos. Os bancos seriam reduzidos a servidores, e não mais senhores, da economia.

Um enfoque inteiramente distinto foi proposto por Ann Pettifor, em Just Money — How Society Can Break the Despotic Power of Finance [Dinheiro Justo – Como as sociedades podem quebrar o poder despótico das Finanças, sem edição em português] – um livro fascinante, ainda que mal escrito e caótico. Ela argumenta que os governos não foram capazes de entender o que é o dinheiro. Ele não deveria ser visto como uma mercadoria, argumenta Ann, mas como uma relação social baseada em confiança. Algo raro, para uma crítica radical das finanças, ela enxerga a criação de dinheiro pelos bancos privados como “um grande avanço civilizacional”, à sua época – porque libertou as nações dos usurários que antes monopolizavam e restringiam o acesso à riqueza monetária.

A oferta de dinheiro é, na verdade, ilimitada: enquanto houver atividade produtiva suficiente para absorvê-lo, não há razão óbvia alguma para restringir o volume de dinheiro que pode ser emitido. Portanto, quando os governos e os bancos centrais disserem que o dinheiro acabou, prossegue Pettifor, ou eles estarão mentindo para nós, ou para si mesmos. O que limita a atividade econômica é uma restrição desnecessária e artificial dos meios de troca.

O grande avanço civilizacional da atividade bancária foi destruído por meio de sua desregulamentação, cujo resultado foi uma novo sistema de usura, especulação e exploração. Os bancos privados emprestam por muito o dinheiro que recolhem por quase nada, forçando-nos a trabalhar cada vez mais e a devastar ainda mais a natureza para honrar nossas dívidas. Pettifor sugere que os governos deveriam reassumir o controle sobre as taxas de juros em todos os níveis das operações de crédito.

Mas é possível que as maiores transformações possam se dar em plano local. A Grécia já tem algumas moedas locais, que mantiveram a circulação de dinheiro em diversas cidades, já que não podem ser recolhidas (há sistemas similares em muitos países). Mas, estranhamente, ainda não se utiliza um sistema marcante e transformador que por pouco não salvou a Europa do fascismo: a moeda desenvolvida pelo economista Silvio Gesell, baseada num vale-selo. Ele é explicado em The Future of Money, um livro magnífico de Bernard Lietaer.

Em sua forma original, o vale-selo era um pedaço de papel onde estavam impressos diversos quadradinhos. A moeda perdia validade exceto se um selo, que custava 1% de seu valor, fosse fixado num dos quadradinhos, a cada mês. Em outras palavras, a moeda perdia dinheiro ao longo do tempo, de modo que não havia incentivo para acumulá-la. Projetos de vale-selo multiplicaram-se na Alemanha e Áustria, quando as moedas nacionais entraram em colapso no início dos anos 1930. Em 1932, por exemplo, a cidade austríaca de Wörgl quase quebrou, por se tornar incapaz de financiar as obras públicas, ou de apoiar sua população empobrecida. Até que o prefeito soube da proposta de Gesell.

Ele usou os poucos fundos que restavam nos cofres públicos como garantias para os vales-selos – e usou-os para pagar uma obra. Os trabalhadores faziam a moeda circular tão rapidamente quanto possível. Como mágica, este pequeno volume de dinheiro manteve-se em circulação, permitindo que Wörgl repavimentasse suas ruas, reconstruísse o sistema de abastecimento de água, construísse novas casas, uma ponte e até uma pista de ski. Nos 13 meses que durou a experiência, as notas circularam centenas de vezes, criando entre 12 e 14 vezes mais emprego do que teria feito a moeda convencional. O desemprego acabou, e a venda de selos garantiu, sozinha, um restaurante gratuito que alimentava 220 famílias.

Os governos da Alemanha e da Áustria, profundamente ameaçados pelo sucesso destes projetos, liquidaram-nos. O emprego desabou de novo, e um pintor austríaco, tresloucado porém carismático, encontrou o caminho para o poder que buscava há muito.

Quando o grande economista norte-americano Irving Fisher examinou estes experimentos, ele concluiu que “a aplicação correta do vale-selo revolveria a crise de depressão nos Estados Unidos em três semanas. Mas o governo de Roosevelt, ciente de que tais moedas poderiam acarretar, para o governo federal, vasta perda de poder, prontamente as baniu.

Tais ideias poderiam ser úteis para a Grécia e outros países. Não sei. Mas se Atenas abandonar o euro, talvez possa se abrir um mundo de possibilidades, para as quais temos permanecido de olhos fechados.


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