Por: Cesar Sanson | 30 Janeiro 2015
A Prefeitura de São Paulo trabalha com um quadro drástico caso se confirme o racionamento rigoroso da água na cidade. O município de Itu, que ficou meses sob racionamento, é referência. Nele foram registrados casos de tumulto, depredação e saque em locais sem abastecimento. Rodovias foram interditadas e ônibus, incendiados.
A notícia é de Mônica Bergamo publicada no jornal Folha de S.Paulo, 29-01-2015.
A análise é a de que, se numa cidade com cerca de 160 mil habitantes ("onde todos se conhecem", segundo integrante da cúpula da prefeitura), os problemas foram de tal envergadura, numa metrópole de 12 milhões eles podem ser multiplicados.
Outra preocupação é com a questão sanitária, com a ocorrência de doenças como diarreia e a contaminação da água em consequência da diminuição da pressão na rede.
No fim de 2014, o quadro com que a prefeitura trabalhava chegou a ser pior. Informações transmitidas por diretores da Sabesp a secretários municipais e depois ao próprio prefeito Fernando Haddad diziam que São Paulo poderia ser, no limite, evacuada. Os funcionários da estatal depois recuaram das afirmações.
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Prefeitura de São Paulo teme caos com racionamento da água - Instituto Humanitas Unisinos - IHU