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Lula. "Governo macunaímico como assim como foi o de FHC". Entrevista especial com Luís Nassif

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20 Mai 2007

"Governo macunaímico, assim como foi o de FHC. Lula é da mesma escola esperta de FHC. Ele governa para agradar as grandes empresas e o tal mercado; atende as grandes centrais sindicais com os recursos do FAT; e atende os desassistidos com a Bolsa Família. E só. Não pensa estrategicamente, não quer correr riscos nem pensar no futuro do país. Igual a FHC". A opinião é de Luís Nassif, jornalista, em entrevista concedida neste final de semana à IHU On-Line.

Confira a entrevista.

IHU On-Line - Quais as conseqüências para a economia brasileira desse câmbio?

Luís Nassif - Vai destruir setores empresariais inteiros e sepultar os sonhos de quem acreditava que o Brasil poderia ter uma economia moderna e competitiva.

IHU On-Line - O senhor acha que o governo Lula e o Banco Central estão conduzindo o caso da melhor forma? Como o Brasil deveria conduzir as taxas de importação e exportação? Qual seria a melhor alternativa, algo que beneficiasse não apenas os grandes investidores e banqueiros, mas os outros setores da economia nacional? A valorização do real é inevitável? O governo nada pode fazer, deixando tudo meio solto com o câmbio flutuante?

Luís Nassif - O governo Lula, assim como FHC, governa de olho nos grandes setores apenas. Quando se deixa esse simulacro de câmbio flutuante, com esse diferencial absurdo de taxas de juros, o que se quer é a apreciação do real sim, pois aumenta substancialmente os lucros de quem aposta.

IHU On-Line - Quais os interesses que podem estar por detrás da postura do Banco Central em relação a esse câmbio?

Luís Nassif - Interesses do mercado e dos grandes investidores que trazem dólares de fora para especular e ganhar com os juros e com a valorização do real.

IHU On-Line - Como definir um governo que vê a queda do dólar como o “melhor dos mundos”, sem pensar na indústria e nos demais setores afetados pelo câmbio? Lula tem real ciência do que está acontecendo economicamente no País? Ele sabe que a taxa de juros e o câmbio como se encontram atualmente beneficiam apenas grandes investidores estrangeiros e banqueiros? Ele acredita fielmente que isso é bom para o Brasil? Como o senhor vê o presidente Lula nessa questão?

Luis Nassif - Governo macunaímico, assim como foi o de FHC. Lula é da mesma escola esperta de FHC. Ele governa para agradar as grandes empresas e o tal mercado; atende as grandes centrais sindicais com os recursos do FAT; e atende os desassistidos com a Bolsa Família. E só. Não pensa estrategicamente, não quer correr riscos nem pensar no futuro do país. Igual a FHC.

IHU On-Line - O senhor escreveu no seu blog que "estão destruindo o país. Setenta anos de industrialização estão sendo jogados pelo esgoto”. Qual o efeito desse câmbio para a indústria? Caminhamos para uma desindustrialização no Brasil?

Luís Nassif - Caminhamos para nos tornarmos "maquiladoras", com indústrias que comprarão do exterior a maior parte dos seus insumos e componentes. O resultado será redução do emprego, mais ainda do emprego qualificado, manutenção de baixos índices de crescimento e crise, quando acabar essa fase atual de preços altos para as commodities.

IHU On-Line - A euforia que paira entre os pequenos consumidores não é uma ilusão, já que os juros continuam altos?

Luís Nassif - É uma ilusão maior ainda, porque o emprego será afetado estruturalmente por esse câmbio. Só que quando o desemprego vier, os analistas que hoje defendem o câmbio inventarão outras causas para o desemprego.

IHU On-Line - Já José Mendonça de Barros acredita que essa mudança de câmbio estimula a reconfiguração da indústria. "O câmbio valorizado desfez a nuvem que escondia nossas ineficiências", afirma ele, apostando em uma "commoditização" no Brasil. Qual sua opinião sobre essa visão?

Luís Nassif - O Zé sabe que é um desastre, mas diz isso de forma política para não chocar seus clientes. O que ele diz é algo gravíssimo. Dizer que está apostando em uma "commoditização" não expressa seu desejo, mas sua análise. Ele sabe que é um desastre esse processo.

IHU On-Line - O dólar fraco e a conseqüente competição com produtos importados vai causar a quebra de empresas brasileiras, o que "é normal", na avaliação do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, na primeira reunião do ano do Conselho de Desenvolvimento, Econômico e Social. O que pensar disso?

Luís Nassif - O Miguel é mais despreparado do que esperto. Melhor dizendo: é um esperto despreparado.

IHU On-Line - Valorizar a moeda nacional é uma condenação para o Brasil? Como entender isso?

Luís Nassif - A moeda só se valoriza naturalmente, quando melhoram as condições gerais da economia e da produção. Valorizar moeda sem ter a melhoria, significa tornar produtos brasileiros mais caros, sem que eles tenham outras vantagens para poder aumentar o preço e compensar a queda no câmbio.


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