12 Junho 2016
“Não acredito em pós-humanos, porque não acredito em uma natureza humana fixa que esteja deixando de existir e cedendo lugar a outra coisa. Sempre fomos ‘transformitas’”, destaca a filósofa.
Transformitas. É essa a palavra que melhor caracteriza a essência do ser humano, para a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Maria Clara Dias. Ou seja, ela entende que a melhor definição da natureza humana é a capacidade de transformação e incorporação de novos sistemas. Assim, o ser vai se adaptando e absorvendo esses novos sistemas que novos mundos vão revelando. “Não acredito em pós-humanos, porque não acredito em uma natureza humana fixa que esteja deixando de existir e cedendo lugar a outra coisa. Sempre fomos ‘transformitas’”, destaca.
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Em contrapartida, Maria Clara também destaca que a ideia de “melhoramento” ou “aprimoramento” humano traz consigo inúmeras implicações, pois infere nesse ser em constante transformação. Numa dessas implicações, o ser “aprimoramita” pode ser um grande gerador de desigualdades. “Não sou contra a incorporação de mecanismos que nos possibilitem uma vida melhor. Ao contrário, acho que esta busca pelo aprimoramento é constitutiva de cada um de nós. O próprio processo educativo é um mecanismo de aprimoramento. O meu problema, tanto no que diz respeito aos mecanismos convencionais de aprimoramento, como aos novos, é que eles podem tornar a nossa sociedade ainda mais desigual e, por conseguinte, injusta”, esclarece.
Na entrevista a seguir, concedida por e-mail à IHU On-Line, a professora analisa que esse aumento de desigualdade é potencializado pela perspectiva financeirista do uso dessas ferramentas, como as smart drugs. “Tais alternativas não poderiam estar nas mãos da indústria farmacêutica”, pondera, ao revelar um interesse mercantil. Entretanto, reconhece que a indústria não é a única a alimentar esse espírito. “Estamos vivendo em um tempo mercantilista e uma sociedade de pessoas adictas, onde o ‘ter’ é muito mais valioso do que o ‘ser’. As pessoas percebem estas drogas como mais uma coisa que podem possuir e que potencializem sua capacidade de vir a adquirir novos bens”. Assim, Maria Clara entende que, se por um lado se aprimoram alguns sentidos, por outro, há um atrofiamento. “Somos cegos, por exemplo, para o modo como nosso consumo de carne está destruindo o meio ambiente e queremos ser capazes de raciocínios matemáticos mais rápidos e precisos”, dispara.
Maria Clara Marques Dias possui graduação em Psicologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC-RJ e doutorado em Filosofia pela Freie Universitat Berlin. Realizou pós-doutorado na Universidade de Connecticut e na Universidade de Oxford.
Hoje, é professora na Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, no programa de pós-graduação em Filosofia e o programa interinstitucional e interdisciplinar de pós-graduação em Bioética, ética aplicada e saúde coletiva. Coordena o Núcleo de Ética Aplicada do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRJ – NEA. Entre suas publicações, destaque para Sobre Nós: expandindo as fronteiras da moralidade (Rio de Janeiro: Pirilampo, 2016), Ensaios sobre a moralidade (Rio de Janeiro: Pirilampo, 2015) e Justiça Social e Direitos Humanos (Rio de Janeiro: Pirilampo, 2015).
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Atualmente, o que pode ser considerado smart drugs? Há uma clareza conceitual sobre o que é e o que não é smart drugs?
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Maria Clara Dias - Grosso modo, smart drugs são consideradas substâncias que potencializam capacidades cognitivas, permitindo um melhor desempenho de seus consumidores, em determinadas esferas. De acordo com esta definição, seriam enquadrados como smart drugs substâncias bastante comuns e usadas corriqueiramente como, por exemplo, a cafeína. Já uma definição mais refinada incluiria apenas fármacos recentes como os que contêm metilfenidato ou modafinil.
IHU On-Line – Qual o impacto no uso desse tipo de drogas por seres humanos?
Maria Clara Dias - Tais drogas são potencializadores de atividades cognitivas, consequentemente devem promover um melhor desempenho de certos aspectos da atividade cognitiva, como, por exemplo, a capacidade de concentração. Se este impacto pode ser visto como significante ou não sob o ponto de vista das diversas práticas humanas, dependerá de nossos valores.
IHU On-Line – Quais são as diferenças entre os humanos e o que poderíamos chamar de pós-humanos? Trata-se de uma evolução da espécie ou de espécies diferentes?
Maria Clara Dias - Não acredito em pós-humanos, porque não acredito em uma natureza humana fixa que esteja deixando de existir e cedendo lugar a outra coisa. Sempre fomos “transformitas”. Se algo define a nossa natureza, talvez seja a nossa capacidade de transformação e incorporação de novos sistemas a nós.
IHU On-Line – Como as drogas que aumentam o desempenho físico, mas também cognitivo, estão relacionadas às interpretações da convergência ao pós-humanismo?
Maria Clara Dias - Quaisquer formas de potencialização de capacidades humanas são vistas como relacionadas a um “melhoramento” do humano que levaria a uma transformação do ser humano. Daí a expressão transumano, para finalmente gerar o pós-humano que seria este ser alterado e com capacidades outrora não identificadas nos humanos.
"A implicação que considero relevante é a que diz respeito à amplitude ou não da desigualdade de ordem socioeconômica" |
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IHU On-Line – Que implicações bioéticas estão em jogo nestas novas relações entre seres humanos e as drogas que potencializam a capacidade e o desempenho das pessoas?
Maria Clara Dias - A implicação que considero relevante é a que diz respeito à amplitude ou não da desigualdade de ordem socioeconômica. Não sou contra a incorporação de mecanismos que nos possibilitem uma vida melhor. Ao contrário, acho que esta busca pelo aprimoramento é constitutiva de cada um de nós. O próprio processo educativo é um mecanismo de aprimoramento. O meu problema, tanto no que diz respeito aos mecanismos convencionais de aprimoramento, como aos novos, é que eles podem tornar a nossa sociedade ainda mais desigual e, por conseguinte, injusta. Para evitar esta consequência, tais alternativas não poderiam estar nas mãos da indústria farmacêutica. Dworkin [1] apresenta uma posição semelhante.
Melhoramento?
Outro aspecto que considero relevante é o que diz respeito exatamente ao que consideramos um melhoramento. No meu ponto de vista, uma pessoa com uma visão melhor ou com maior grau de concentração não é, necessariamente, uma pessoa melhor. Temos que ter clareza disto para não confundirmos a potencialização de certas capacidades com uma melhora sob o ponto de vista moral. Os transumanistas têm tentado investigar também o que chamam de formas de aprimoramento moral. Savulescu [2], particularmente, tem se dedicado a isso. Como já tive oportunidade de apontar em outros lugares e na discussão com o próprio Savulescu, tenho minhas dúvidas sobre a possibilidade de anteciparmos o que é uma melhora sob o ponto vista moral.
Em Oxford, por exemplo, vi Nick Bostrom [3] associar a noção de dignidade humana ao autocontrole. Eu jamais faria uma associação deste tipo e jamais pensaria a potencialização do autocontrole como um aprimoramento moral. Entendo a moralidade como algo que está sempre também em movimento, tentando promover nosso florescimento pessoal e coletivo. Neste sentido, seria complicado fixarmos num determinado tempo e espaço sociocultural o que venha a ser um aprimoramento moral, no futuro ou em circunstâncias muito diversas da nossa. Talvez tenhamos que aceitar que não podemos controlar tudo, ou melhor, tenhamos que aprender a conviver com uma certa impotência diante da diversidade.
Aproximação com a verdade
Quando estudamos Filosofia, aprendemos que a ciência não acredita na verdade, mas busca apenas se aproximar dela. Acho que os bioeticistas deveriam pensar sobre isso e deixar um pouco de lado a pretensão do admirável mundo novo. Podemos e vamos sempre tentar mudar e melhorar, se realmente chegaremos a um ponto ideal, isso eu já duvido. Nossa finalidade talvez seja a própria busca.
Aprimoramento moral pela diferença
Por outro lado, acredito também que o aprimoramento moral se dê pelo convívio com a diferença e uma escuta mais apurada do outro. Se colocássemos todos os agentes morais em uma forma e igualássemos suas capacidades, estaríamos correndo o risco de nos tornarmos cegos às demandas de outros seres, diferentes de nós. Para mim, este seria um problema moral grave.
A demanda educacional de inclusão de pessoas com deficiência nas escolas comuns parece indicar a clara compreensão de que o contato com estas pessoas de alguma forma contribui para a formação das demais crianças. Todos que convivem com animais não-humanos podem também atestar o quanto eles nos ensinam acerca da convivência com o outro, do cuidado, da lealdade e do amor incondicional. Se eu pudesse escolher entre o admirável mundo novo e o mundo concreto, com todas as suas mazelas, como escola de formação de seres humanos mais morais, escolheria o mundo concreto. Talvez apenas mexesse nas posições ocupadas pelos diversos indivíduos para fazer com que alguns indivíduos, menos sensíveis e mais egoístas, sentissem na própria pele o peso do sofrimento imposto pelo preconceito e pela escassez de recursos.
IHU On-Line – O que a “necessidade” de uso destas drogas indica sobre o nosso tempo? De que forma a necessidade de sermos mais produtivos se tornou uma espécie de ontologia?
Maria Clara Dias - Estamos vivendo em um tempo mercantilista e uma sociedade de pessoas adictas, onde o “ter” é muito mais valioso do que o “ser”. As pessoas percebem estas drogas como mais uma coisa que podem possuir e que potencializem sua capacidade de vir a adquirir novos bens. Nos dias atuais, não paramos para pensar no que é necessário, no sentido naquilo que realmente precisamos para nos realizarmos enquanto pessoa. Se a maioria de nós fizesse isso, a forma de vida atual seria totalmente transformada, pois ela está destruindo o mundo no qual vivemos.
É incrível perceber que estamos buscando ampliar certas capacidades como, por exemplo, o foco ou a concentração e perdemos de vista a visão do todo. Somos cegos, por exemplo, para o modo como nosso consumo de carne está destruindo o meio ambiente e queremos ser capazes de raciocínios matemáticos mais rápidos e precisos. Sinceramente, acho que o mundo atual compartilha valores que não são os meus.
"É incrível perceber que estamos buscando ampliar certas capacidades como, por exemplo, o foco ou a concentração e perdemos de vista a visão do todo" |
IHU On-Line – Como se caracterizam os transumanistas e os bioconservadores? Quais são as principais convergências e divergências destas duas perspectivas?
Maria Clara Dias - Transumanistas apostam no uso da tecnologia para modificar e aperfeiçoar o humano, dando origem, assim, ao transumano. O "trans-humano” seria um estágio intermediário entre o humano e o pós-humano, caracterizado por alterações significativas do humano, gerando seres com características não humanas, no vocabulário de Savulescu, quimeras ou cyborgs. Já o "pós-humano" caracterizaria seres originalmente ‘evoluídos’ ou desenvolvidos a partir de seres humanos, mas significativamente diferentes, de tal modo que, em todos os aspectos relevantes, já não poderiam ser identificados como "humanos".
Os chamados bioconservadores são aqueles que acreditam que a natureza humana e, mais especificamente, a "dignidade" humana, está associada a aspectos como a racionalidade e autonomia. Tais aspectos fundamentariam nossa autocompreensão ética enquanto seres de uma espécie e determinariam nossa relação para com os demais seres humanos e para com os indivíduos de outras espécies. Manipular certas capacidades humanas seria, assim, violar sua própria dignidade. Guardando as devidas diferenças, esta é a perspectiva de autores como Habermas [4], Kass [5], Fukuyama [6] e Sandel [7].
Em suma, para os bioconservadores, o aperfeiçoamento seria moralmente condenável por alterar ou destruir a nossa natureza. Os transumanistas defendem o aperfeiçoamento como parte de uma aposta em um mundo pós-humano, onde seres, já não mais essencialmente humanos, alcançaríamos uma qualidade de vida superior, livres das amarras impostas por nossa natureza, enquanto seres humanos. Ambas as partes, no meu entender, partilham uma ideia que considero equivocada, a saber, uma certa concepção fixa do que seja a natureza humana, natureza esta que o aprimoramento transformaria e, para o bem ou para o mal, destruiria.
Naturalização do aperfeiçoamento
Minha aposta no aprimoramento humano é, neste sentido, distinta. Defendo que o aperfeiçoamento faz parte de nossa natureza, porque somos sistemas funcionais dinâmicos, flexíveis, que se transformam e se moldam, numa tentativa de melhor se harmonizar com seu entorno e alcançar uma realização plena. Não corremos o risco de nos tornarmos cyborgs, porque, em verdade, já sempre fomos uma entidade que transbordou seus limites corporais e projetou-se no mundo e, neste sentido, já nunca tivemos como definir um eu profundo, diverso dos outros/eus.
Práticas terapêuticas X de aprimoramento
Outro aspecto também bastante caro à polêmica entre bioconservadores e transumanistas é a distinção entre práticas de intervenção ditas terapêuticas, ou seja, que são realizadas para suprir uma suposta deficiência, e práticas de aprimoramento, entendidas como uma modificação na constituição biológica ou psicológica de um indivíduo com o objetivo de promover seus próprios funcionamentos ou até mesmo criar habilidades que ampliem sua qualidade de vida. Se minha visão estiver correta, e não pudermos falar de um conceito rígido de natureza humana, a própria noção do que seja uma deficiência torna-se relativa à relação do indivíduo com o seu entorno. Neste sentido, um indivíduo que satisfaça os padrões cognitivos vigentes, sob o ponto de vista biológico, pode apresentar um déficit comportamental, sob o ponto de vista social, à luz dos padrões de uma determinada sociedade. Neste caso, uma prática de intervenção seria dita terapêutica ou de aprimoramento? Podemos também imaginar o caso de indivíduos com deficiências biológicas, porém totalmente adaptados e realizados socialmente. Estaríamos agora justificados em proceder a algum tipo de intervenção?
Enfim, junto com uma noção estática de natureza humana, perdemos também o limite entre o normal e o patológico, entre a intervenção terapêutica e o aprimoramento. Neste sentido, com uma interpretação funcionalista dos seres humanos, nosso compromisso moral passa a ser com o aprimoramento dos funcionamentos que tornam possível nossa realização pessoal, o que quer que, em cada caso, isso signifique.
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"Precisamos repensar nossa forma de vida atual e isso terá implicações sobre o uso das biotecnologias" |
IHU On-Line – É possível pensar em um futuro sem as biotecnologias? A tendência é que as smart drugs se tornem cada vez mais cotidianas?
Maria Clara Dias - Penso que estamos caminhando para um processo de naturalização das biotecnologias. O que isso efetivamente implicará sob o ponto de vista moral e político dependerá dos valores que defendemos. No meu entender, repito, precisamos repensar nossa forma de vida atual e isso terá implicações sobre o uso das biotecnologias.
IHU On-Line – O que significa ser/estar humano no século XXI?somos um projeto fracassado. Somos prepotentes, intolerantes e indiferentes. Desenvolvemos a fórmula certa para não darmos certo. Se quisermos reverter este quadro, comecemos refletindo sobre as nossas práticas diárias, sobre o modo como tratamos outros seres humanos, animais não-humanos e o nosso meio ambiente.
Maria Clara Dias - Lamento, mas o único que me vem à mente é que Se de fato conseguirmos deixar de nos sentirmos indiferentes, talvez possa valer a pena ser um ser humano, no século XXI.
Por Ricardo Machado | Edição João Vitor Santos
Notas:
[1] Ronald Dworkin (1931): nasceu em Massachussetts, nos Estados Unidos. É filósofo do Direito norte-americano, e, atualmente, é professor de jurisprudência na University College London e na New York University School. É conhecido por suas contribuições para a Filosofia do Direito e Filosofia Política. (Nota da IHU On-Line)
[2] Julian Savulescu (1963): é um filósofo australiano e bioeticista. Professor de Ética Prática na Universidade de Oxford, diretor do Uehiro Centro de Oxford para Ética Prática. Ele também é editor do Jornal de Ética Médica, que é classificado como o jornal No.1 em bioética em todo o mundo pelo Google Scholar Metrics a partir de 2013. Além de sua experiência em ética aplicada e filosofia, ele também tem formação em medicina e Completou o seu MBBS (Hons) na Universidade de Monash. (Nota da IHU On-Line)
[3] Nick Bostrom (1973): filósofo sueco que atua na Universidade de Oxford. É conhecido por seu trabalho sobre risco existencial, o princípio antrópico, ética humana, riscos da superinteligência, teste de reversão, e consequencialismo. Ele tem um PhD da London School of Economics (2000). Em 2011, ele fundou o Programa Martin Oxford sobre os impactos da tecnologia Futuro, e ele é atualmente o diretor fundador do Future of Humanity Institute na Universidade de Oxford. (Nota da IHU On-Line)
[4] Jürgen Habermas (1929): filósofo alemão, principal estudioso da segunda geração da Escola de Frankfurt. Herdando as discussões da Escola de Frankfurt, Habermas aponta a ação comunicativa como superação da razão iluminista transformada num novo mito, o qual encobre a dominação burguesa (razão instrumental). Para ele, o logos deve contruir-se pela troca de idéias, opiniões e informações entre os sujeitos históricos, estabelecendo-se o diálogo. Seus estudos voltam-se para o conhecimento e a ética. (Nota da IHU On-Line)
[5] Leon Richard Kass (1939): médico, cientista, educador e intelectual público norte-americano, mais conhecido como proponente da educação liberal via os "Grandes Livros", como um oponente da clonagem humana, a extensão da vida e da eutanásia, como um crítico de certas áreas do progresso tecnológico e embrião de investigação, e por seu mandato controverso como presidente do Conselho de Bioética do presidente de 2001 a 2005. Embora Kass seja muitas vezes referido como um bioeticista, ele evita o termo e refere-se a si como "um antiquado humanista. Um humanista está em causa em termos gerais, todos os aspectos da vida humana, não apenas o éticas." (Nota da IHU On-Line)
[6] Francis Fukuyama (1952): professor americano de economia política internacional da Paul H. Nitze School of Advanced International Studies, na Johns Hopkins University, nos EUA. Seu primeiro livro, O fim da história e o último homem (1992), figurou nas listas de mais vendidos de diversos países, como EUA, França, Japão e Chile, tendo ganhado o Los Angeles Times Book Critics Award e o Prêmio Capri (Itália). Outros livros representativos de sua obra são Confiança (1995), A grande ruptura (1999) e Nosso futuro pós-humano (2002), todos publicados pela Editora Rocco, de São Paulo. Especialista em questões políticas e militares da Europa e do Oriente Médio, Fukuyama já integrou o Conselho de Planejamento Político do Departamento de Estado norte-americano. Atualmente, ele é membro do Conselho Presidencial de Ética em Biotecnologia, dentre diversos outros títulos e cargos de prestígio internacional. (Nota da IHU On-Line)
[7] Michael J. Sandel (1953): é um filósofo, escritor, professor universitário, ensaísta, conferencista e palestrante estadunidense, que ficou reconhecido internacionalmente pelos seus livros Justiça - O que é fazer a coisa certa? (2010) e Liberalismo e os limites da Justiça (1982). (Nota da IHU On-Line)
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Smart Drugs e a potencialização das atividades cognitivas. Por um ser 'transformita' e não 'aprimoramita'. Entrevista especial com Maria Clara Dias - Instituto Humanitas Unisinos - IHU