15 Janeiro 2011
Refletir e praticar a Palavra de Deus, anunciar e ouvir a proclamação. É assim que essa Palavra poderá adquirir "novas dimensões para nós, ao tentarmos perceber como ela interpela os próximos e os mais distantes, os pobres e os ricos, os jovens e os velhos, ao imaginarmos na fé o que ela poderia dizer a eles, o que poderia dizer às pessoas que virão depois de nós".
Esse é um dos pontos ressaltados pelo teólogo alemão Jürgen Werbick, professor da Westfälische Wilhelms-Universität, a Universidade de Münster, sobre a Exortação Apostólica Pós-Sinodal Verbum Domini, escrita por Bento XVI e publicada recentemente. O texto é uma síntese dos debates da XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre A Palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja, ocorrida em outubro de 2008, no Vaticano, em Roma.
Para Werbick, o diálogo com os outros seres humanos poderá "nos auxiliar a ouvir a palavra de Deus de maneira nova e a ouvir a nós mesmos de maneira nova". Ou seja, "se torna verdade que não se pode ouvir a palavra de Deus para si sozinho, que ela realmente não pode ser entendida se nos isolamos".
Por isso, avalia, é necessária uma "hermenêutica dos testemunhos", pois é preciso que a Palavra "se defronte conosco em meio aos outros: no testemunho deles, na compreensão e incompreensão deles, no louvor e na dúvida deles. Deus nos interpela nos colocando em diálogo". "Nós aprofundamos o diálogo com a palavra de Deus – afirma – ao nos deixarmos colocar no diálogo: uma verdade simples e, ao mesmo tempo, infinitamente exigente; uma verdade infinitamente promissora".
Jürgen Werbick é teólogo alemão e professor da Westfälische Wilhelms-Universität, a Universidade de Münster, na Alemanha. Estudou teologia católica em Mainz, Munique e Zurique, e recebeu seu doutorado em 1973, tendo sido orientado por Heinrich Fries. Entre 1975 e 1981, foi assistente de pesquisa do Instituto de Teologia Prática da Faculdade de Teologia Católica da Universidade de Munique, com Erich Feifel. De 1981 a 1994, foi professor de teologia sistemática da Universidade de Siegen, também na Alemanha. Desde 1994, é professor da Faculdade de Teologia Católica da Universidade de Münster, substituindo Johann Baptist Metz na cátedra de Teologia Fundamental. Seus últimos livros publicados são Kleine Ekklesiologie (Freiburg, 2009) e Einführung in die theologische Wissenschaftslehre (Herder Verlag, Freiburg-Basel-Wien, 2010).
Confira a entrevista
IHU On-Line – Qual a sua avaliação geral a respeito da Exortação Verbum Domini? Que pontos destacaria, a partir dos debates do Sínodo? Que novidades ela traz?
Jürgen Werbick – A Verbum domini coloca o tema da revelação de Deus no amplo marco de uma doutrina bíblico-teológica do Logos divino criador e salvador. Ela acentua, ao mesmo tempo, que a Igreja, ao ouvir a Palavra de Deus e ocupar-se com ela, faz ressoar toda a amplitude da experiência humana de Deus, a riqueza e até a diversidade das culturas em sua busca de Deus e em suas respostas à interpelação de Deus. Fala-se de um Pentecostes que está acontecendo hoje. Portanto, fala-se justamente também da diversidade linguística que a palavra de Deus provoca, no Espírito Santo. Por isso, nessa diversidade linguística, ela também quer se expressar em linguagem humana. Diz-se que Deus trava uma conversa com os seres humanos, entabula um diálogo com eles. E, assim, os seres humanos são levados a sério e devem ser levados a sério como parceiros de diálogo de Deus.
"A Verbum Domini concentra o `acontecimento dialógico` rápido demais no fato `de que Deus fala e responde às nossas perguntas`"
Entretanto, falar de um diálogo não deixa de ser um equívoco neste caso. As pessoas vivenciam de fato um diálogo entre Deus e os seres humanos assim como vivenciam os diálogos inter-humanos? Dificilmente. Por conseguinte, o conceito de "diálogo" deve ser entendido, quando muito, analogamente. E seria preciso definir como a Palavra de Deus se faz ouvir em contextos de diálogos humanos, como ela é acolhida e "respondida" no testemunho humano e eclesial, como provoca para se continuar perguntando, como se torna desafio para crer, na vida do indivíduo e da Igreja, na promessa com a qual a Palavra de Deus quer nos conduzir para o futuro do reino de Deus.
A Verbum Domini concentra esse "acontecimento dialógico" rápido demais no fato "de que Deus fala e responde às nossas perguntas" (n. 4). E se afirma de modo bastante unilateral que "à luz da revelação feita pelo Verbo divino […] se esclarece definitivamente o enigma da condição humana" (n. 6). Caso seja permitido retomar aqui a maravilhosa formulação da Dei Verbum, que recorre à Epístola aos Efésios: o mistério inesgotável da vida e do amor humanos pode ser vivido à luz do mistério da vontade de Deus – do mistério salvífico de sua vontade boa que acontece em Jesus Cristo e no Espírito Santo – e se torna digno de crédito como desafio bom de Deus.
Falar de um enigma que se esclarece pela palavra divina não expressa que a palavra de Deus muitas vezes não "responde" simplesmente às perguntas elementares que se impõem ao ser humano neste mundo, mas faz com ele as coloque de maneira mais profunda, mais confiante. Basta pensar na dinâmica interna das perguntas e da fé dos livros bíblicos de Jó e do Eclesiástico. Essa referência poderia mostrar quão carente de esclarecimento é o modelo do diálogo de Deus com os seres humanos na teologia da revelação.
IHU On-Line – Em sua opinião, a Exortação expressa o que foi elaborado no Sínodo? Em geral, quais são as ressonâncias ou os distanciamentos com a Constituição Dei Verbum, do Concílio Vaticano II?
Jürgen Werbick – A exortação coloca o que foi elaborado pelo Sínodo no contexto amplo de uma abrangente teologia da Palavra de Deus, desenvolvida a partir do prólogo do Evangelho de João, que é importante para o Papa Bento XVI e foi repetidamente formulada por ele.
"Deus muitas vezes não `responde` simplesmente às perguntas do ser humano, mas faz com ele as coloque de maneira mais profunda, mais confiante"
Com a Constituição Dei Verbum, foi deixado claro que a revelação não transmite em primeiro lugar uma "doutrina divina", mas o encontro com Deus ou com Cristo (cf. n. 2). Junto com Paulo, se ressalta o evangelho incisivamente como "força de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Rm 1,16; n. 4). A força que, na fé, toma conta dos seres humanos e os transforma direcionando-os para o reino definitivo de Deus, surge da demonstração de amor de Deus, que, em Jesus Cristo, abre, por meio do Espírito Santo, a comunhão de vida consigo e a torna frutífera (cf. n. 6).
De modo mais incisivo do que a Dei Verbum, a Verbum Domini expressa que esse acontecimento comunicacional que fundamenta a fé e a vida atinge os seres humanos na comunidade de diálogo da Igreja, podendo, nela, tornar-se vivo para elas e determinar sua vida (cf. n. 29 e 30).
Também se remete mais claramente à necessidade de desenvolver uma teoria da inspiração compreensível nos dias de hoje, que possa expressar de maneira convincente como os escritos da Bíblia introduzem "fielmente e sem erro" aquela verdade "que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas sagradas Letras" (Dei Verbum, n. 11). O nexo existente entre verdade, inerrância e "doutrina" que traz a salvação precisa de fato ser repensado, para que não seja enunciado no antigo paradigma de uma compreensão "teórico-instrucional" da revelação.
IHU On-Line – Qual é o sentido da expressão "Palavra de Deus" usada na exortação? Entre a Dei Verbum e a Verbum Domini, quais são as diferenças e semelhanças?
Jürgen Werbick – Como a Dei Verbum, a Verbum Domini também salienta o caráter teopragmático da Palavra de Deus: ao acontecer, ela comunica aquilo que significa, faz participar daquilo que se fala. A Palavra de Deus não informa só sobre realidades não sabidas até então, mas inclui os seres humanos "dialogicamente" no acontecimento da boa vontade de Deus, que se realiza na dádiva de sua palavra e pretende conduzir os seres humanos à salvação.
"Temos o Logos de Deus em testemunhos humanos, ou seja, o Logos se torna humanamente acessível nesses testemunhos"
Isso foi enunciado pela Dei Verbum com a fórmula bíblica do mistério da (boa) vontade de Deus segundo Efésios 1, 9. A Verbum Domini destaca com mais clareza que esse mistério também faz valer de maneira nova o Logos da criação, ou seja, visa a tornar perceptível para a razão como Deus "quis que fosse" a criação e como a criação pode ser reconhecida numa vida que seja consoante com a própria criação e a razão, como realidade de vida voltada para a ação redentora escatológica de Deus: a saber, como muito boa e bela (tov; cf. Gn 1,1-2,4).
IHU On-Line – Seguindo o caminho de Paul Ricoeur, o senhor propõe uma "hermenêutica do testemunho". Poderia nos explicá-la? Em contraposição, que hermenêutica é proposta pela Exortação final?
Jürgen Werbick – Uma hermenêutica teológica dos testemunhos nos moldes de Paul Ricoeur leva a sério o fato de que – expressando-o em termos tomados de Hans Urs von Balthasar – temos o Logos de Deus em testemunhos humanos, ou seja, que o Logos se torna humanamente acessível nesses testemunhos. Na consonância dos testemunhos, das formas de linguagem e de vida pelas quais eles chegam até nós, mas também em sua coexistência repleta de tensões, apreendemos o desafio promissor da Palavra de Deus em direção ao reino de Deus.
O critério determinante em termos cristãos é Jesus Cristo, "a Testemunha fiel, o Primogênito dentre os mortos" (Ap 1,5). Ele testemunha o Logos de maneira profundamente humana; afinal, como ser humano, ele "não é outra coisa do que" a resposta testemunhal perfeita, causada pelo Espírito, ao Logos, razão pela qual nessa resposta o Logos divino fala, de fato, a partir da palavra humana e da vida humana de Jesus. O Logos constitui a identidade humana de Jesus Cristo como identidade testemunhal.
Uma hermenêutica teológica dos testemunhos expressa a humanidade plena das vozes que, na Bíblia e na tradição apostólica da Igreja, testemunham de maneira válida como pessoas foram interpeladas por Deus e desafiadas para uma vida a partir da fé. Com base nesses testemunhos canônicos ("apostólicos"), a comunidade testemunhal da Igreja identifica e neles entende como ela é posta a serviço por Deus, para o que as pessoas são vocacionadas nela e como chegam a uma vida em plenitude através da vocação que vem de Deus.
"A categoria do testemunho talvez seja mais apropriada para expressar a coexistência e a interpenetração da Palavra de Deus e da palavra humana"
Assim, a Igreja é comunidade testemunhal, fundamentada em testemunhos nos quais Deus, através do Espírito Santo, obteve para seu Logos uma resposta permanentemente válida. A categoria do testemunho talvez seja ainda mais apropriada do que a do diálogo para expressar de modo compreensível a coexistência e a interpenetração da Palavra de Deus e da palavra humana (testemunhal).
IHU On-Line – Disse-se que o Sínodo não foi doutrinal, mas sim pastoral. Em sua opinião, quais aspectos pastorais centrais foram destacados na Exortação Verbum Domini? As proposições apresentadas lhe pareceram apropriadas, nesse sentido?
Jürgen Werbick – A orientação pastoral da Verbum Domini só pode ser percebida rudimentarmente. Mas talvez também se possa entender a forte acentuação do caráter dialogal da palavra de Deus como tendo uma motivação pastoral. "Neste diálogo com Deus, compreendemo-nos a nós mesmos e encontramos resposta para as perguntas mais profundas que habitam no nosso coração", diz o n. 23. Interpelado pela Palavra de Deus, o ser humano descobre o verdadeiro significado de seu anseio, descobre como Deus é o alvo de sua mais íntima ânsia.
Poder-se-ia ter expresso de maneira mais clara e concreta que Jesus veio para conduzir os seres humanos a uma vida em plenitude (cf. Jo 10, 10) e que, por isso, a pastoral deve, no seguimento do Logos divino que se tornou carne, se realizar de modo decisivo em ajudar as pessoas a encontrar a plenitude de sua vida. A importante formulação contida no n. 23 de que a pastoral "deve ilustrar claramente como Deus ouve a necessidade do ser humano e o seu apelo" continua sendo um postulado e não dá nenhuma indicação de como isso poderia acontecer.
IHU On-Line – A partir do Sínodo e da Exortação, que significado a Bíblia, enquanto texto sagrado, ainda tem no século XXI? Como o homem contemporâneo pode interpretá-la?
Jürgen Werbick – Nos termos do que acabei de citar e dizer: a "santidade" dos testemunhos da Escritura vai transparecer repetidamente para os seres humanos de hoje no fato de o Logos divino se aproximar deles e se lhes tornar compreensível no testemunho revelatório como "príncipe da vida" (At 3,15). A palavra de Deus "ilumina" e "purifica" os anseios humanos (Verbum Domini, n. 23), de modo que eles encontram seu verdadeiro objetivo e podem ir ao encalço dele na prática da fé.
"Não se pode ouvir a palavra de Deus para si sozinho, que ela realmente não pode ser entendida se nos isolamos"
Entretanto, dever-se-ia advertir mais uma vez contra a ideia de que as pessoas sempre vão encontrar respostas para suas perguntas nos textos sagrados da Escritura. Afinal, ocorre com frequência que os testemunhos da Bíblia orientam as pessoas a examinar suas próprias perguntas a fundo, colocá-las em sua oração e esperar, na vivacidade da fé, aquela resposta que só o próprio Deus pode ser para elas.
Assim, os testemunhos bíblicos não devem ser interpretados simplesmente como respostas. E também a interpretação eclesiástica não deveria entender a si mesma com demasiada rapidez como se ela desse respostas que fariam calar as mais profundas perguntas humanas. Quando a Bíblia foi interpretada na comunidade testemunhal da Igreja, muitas vezes isso justamente não fez com que as pessoas encontrassem respostas, mas causou estranhamento e levou a questionamentos ao magistério da Igreja, por exemplo.
No início do século XX, a Pontifícia Comissão Bíblica, por exemplo, deu a impressão, por causa de respostas muito precipitadas, de que a história bíblica dos primórdios dava respostas não superadas às perguntas dos seres humanos de hoje sobre os processos de surgimento do mundo e da hominização. Mas quando se quer chegar depressa demais às respostas, trai-se a seriedade das perguntas e trai-se o esmero na avaliação dos testemunhos. Essa é uma lição que a hermenêutica eclesiástica da revelação sempre deve levar a sério, se ela quiser realmente ser solidária com as pessoas de seu respectivo tempo.
IHU On-Line – Um dos pontos ressaltados pela Exortação é a Verbum Mundo. Como anunciar a Palavra de Deus a um mundo globalizado, multicultural e multirreligioso?
Jürgen Werbick – A Palavra de Deus só pode ser proclamada de maneira convincente num mundo globalizado, multicultural e multirreligioso se, ao ouvir os testemunhos normativos da Escritura e da tradição, se diferencie constantemente entre o que a Palavra de Deus quer dizer e prometer aos seres humanos atualmente e as formas de inculturação da palavra em épocas anteriores da história da pregação. Isso não quer dizer que se possa distinguir um âmago eterno das respectivas "cascas" culturais. Significa, isto sim, levar a sério, junto com a fé na Palavra de Deus, que o Logos produz para si, nas diversas culturas, formas diversas e sempre novas de sua testificação.
"Os testemunhos da Bíblia orientam as pessoas a examinar suas próprias perguntas e esperar aquela resposta que só Deus pode ser para elas"
Entretanto, a fertilidade infinita e a inesgotável riqueza relacional do Logos colocam a Igreja diante do desafio de identificar de maneira sempre nova a Palavra de Deus eternamente válida nas diversas formas de inculturação do elemento cristão e de protegê-la contra a falsificação. Essa preocupação imprescindível com a identidade da fé cristã, porém, é apenas um lado da moeda. O outro lado seria a preocupação de não fazer da Palavra de Deus uma "peça de museu", de não lhe tirar sua força elucidativa, proclamando-a em uma linguagem em que os seres humanos não possam se sentir mais tocados em seu mais profundo anseio e desafiados a suas mais ousadas esperanças.
IHU On-Line – Como um convite à leitura da Exortação, que aspectos centrais o senhor destacaria no documento, para aprofundar o diálogo entre o "Deus que fala" e o homem que responde, hoje?
Jürgen Werbick – A Verbum Domini convida os cristãos a perceberem a si mesmos e aos próximos e distantes cada vez mais profundamente como vocacionados por Deus através de sua palavra no Espírito, e os convida a fazer isso refletindo e praticando a Palavra de Deus, anunciando e ouvindo a proclamação. Talvez justamente assim se aprofunde a compreensão da Palavra de Deus. Talvez ela adquira justamente assim novas dimensões para nós, ao tentarmos perceber como ela interpela os próximos e os mais distantes, os pobres e os ricos, os jovens e os velhos, ao imaginarmos na fé o que ela poderia dizer a eles, o que poderia dizer às pessoas que virão depois de nós.
Sentindo-nos solidários com as alegrias e sofrimentos, as preocupações e esperanças de outros seres humanos (cf. Gaudium et Spes, 1), eles poderão nos auxiliar a ouvir a palavra de Deus de maneira nova e a ouvir a nós mesmos de maneira nova. Assim, também a partir dessa perspectiva, se torna verdade que não se pode ouvir a palavra de Deus para si sozinho, que ela realmente não pode ser entendida se nos isolamos. Dependemos permanentemente de que ela se defronte conosco em meio aos outros: no testemunho deles, na compreensão e incompreensão deles, no louvor e na dúvida deles. Deus nos interpela nos colocando em diálogo. O próprio cânone dos escritos bíblicos é um diálogo às vezes repleto de tensões; na tradição eclesiástica as testemunhas e comunidades locais travam uma conversa; não querem deixar umas das outras a despeito de todas as discrepâncias. Desse modo, elas são colocadas pelo Espírito Santo em diálogo com a palavra de Deus.
Acaso o Espírito de Deus também não nos coloca em conversa com as pessoas que estão mudas por causa da desesperança ou do sofrimento, que ainda nem conseguem tomar ativamente parte no diálogo, mas que exigem, já agora, toda a nossa atenção e solidariedade? Com as pessoas que querem ouvir a palavra de Deus em outros lugares e em outras tradições? Nós aprofundamos o diálogo com a palavra de Deus ao nos deixarmos colocar no diálogo: uma verdade simples e, ao mesmo tempo, infinitamente exigente; uma verdade infinitamente promissora.
(Por Moisés Sbardelotto. Tradução de Luís Marcos Sander)
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O diálogo com a Palavra de Deus: "uma verdade simples, exigente e promissora". Entrevista especial com Jürgen Werbick - Instituto Humanitas Unisinos - IHU