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Um jesuíta em Dachau

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17 Agosto 2017

Preso pela sua atividade de resistência ao nazismo e por ter criado uma rede de hospitalidade aos judeus fugitivos, o jesuíta francês Jacques Sommet reconstrói, em dois textos escritos logo depois da guerra, os anos passados no campo de concentração de Dachau, Alemanha, aberto pelos nazistas em 1933 e que serviu de modelo para todos os posteriores.

Os dois textos – inéditos em italiano – foram recentemente traduzidos e publicados por Edizioni Dehoniane Bologna com o título: La condizione disumana. Un gesuita a Dachau [A condição desumana. Um jesuíta em Dachau].

Publicamos aqui uma passagem do primeiro dos dois artigos, La condition inhumaine. Le champ de Dachau, que apareceu inicialmente na revista Études, em julho de 1945.

O texto foi publicado por Settimana News, 13-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O que contrapor a este mistério da iniquidade? Mesmo em relação a isso, o campo ilumina com uma luz experimental os problemas nos quais a reflexão muitas vezes se perde.

De fato, no mesmo lugar em que tudo estava orientado para a morte do corpo e da alma, uma força venceu. A caridade triunfou, acima de tudo reconfortando os corpos, mas, principalmente, reanimando os corações.

Agora, é preciso falar daqueles que foram as testemunhas do espírito; só eles nos ensinarão como evitar que todo este mundo se torne um campo de morte lenta.

Entre essas testemunhas, recordamos, sobretudo, aquelas ligadas aos valores intelectuais a partir de uma cultura sólida. Assim, conservaram-se pequenos grupos através do gosto pelas artes e pelas letras. Alguns, graças aos lugares que lhes foram assegurados pelo conhecimento das línguas, evitaram a muitos franceses expedições e desventuras ou, através de um corajoso trabalho clandestino, recolheram documentos de grande valor.

Notamos ainda todos aqueles que, a partir de uma educação comum – fosse ela fruto de um grande partido, apóstolo da solidariedade ou de tradições familiares e culturais de respeito e sensibilidade –, eram induzidos a apoiar-se reciprocamente com coragem.

Mas como não expressar, a esse respeito, uma pesada reserva? Muitos deles não souberam ultrapassar o marco da sua solidariedade ou das suas relações tradicionais, limitando a dedicação total a alguns, e isso não só de fato, mas também por princípio: daí a oposição desses homens, mais ou menos conscientes, a todos os desconhecidos, os humilhados, ainda mais do que à categoria social adversa que se leva em conta por sabedoria política. Um triste espetáculo, o de homens generosos que colaboram desse modo com a condição desumana. Tendo limitado o seu amor, eles espalham, para além das suas fronteiras, ódio e crueldade.

Mas, por trás das sombras, eis que, finalmente, aparece a luz. No campo, havia também homens, leigos ou religiosos, de esquerda ou de direita, que, no dia da prova, já tendo aceitado há muito tempo a morte, socorreram os seus irmãos esquecidos.

Vivendo de algum modo no absoluto, realizando em si mesmos o valor eterno e sempre presente da pessoa humana que se queria abater, eles se comprometeram a ressuscitá-la nos outros. Penso nos militantes que arriscaram a vida para assegurar aos companheiros um kommando melhor; penso naquele pai de sete filhos que oferecia a sua ajuda, sem segundas intenções, e até mesmo o seu pão, sem distinção de pessoas.

A sua loucura preenche a minha memória: jovens padres, operários, voluntários na Alemanha, que eram presos e retomavam no campo o seu perigoso trabalho. Através deles, uma rede eucarística, invencível, alcançou todos os pavilhões: assim, todas as manhãs, Jesus Cristo penetrava em toda a parte, também naquela enfermaria na qual os padres não podiam entrar. Também vejo os jovens e os seminaristas que, nos dias da libertação, optaram por ficar com os mais doentes e sofredores para ajudá-los a morrer ali, arrancando-os das garras do desespero.

Vejo novamente ainda os 12 médicos franceses que morreram de tifo, os 20 padres que se trancaram voluntariamente nos blocos dos infectados. Penso nele, padre Dillard [1] e nas suas palavras: “Ofereço a minha vida pela França e pela classe operária”.

E como esquecer, enfim, a luz que, quase sempre, iluminou uma última vez o olhar daqueles que morreram! Todos ou quase todos aceitaram a morte, imaginando que, finalmente, tocavam o mundo no qual os homens sabem se amar. Esperança que continua sendo a sua maior vitória sobre o princípio que os matava.

Hoje, então, convém ouvir a mensagem dos mortos e daqueles que sofreram para salvá-los. Os mortos permanecem lá por não terem conhecido os olhares que se devem a cada homem, até mesmo vencido. Os vivos levantaram os desesperados, esbanjando com eles esse respeito esquecido...

Vítimas ou adversários do desprezo do homem, uns e outros nos imploram para não nos comportarmos mais com ninguém sem respeitá-lo e amá-lo, e principalmente quando é preciso exercer a justiça. Portanto, não vinguemos os desaparecidos com o ódio de um país ou com a apoteose do seu sacrifício em benefício do seu partido ou da sua Igreja, mas, acima de tudo, com o ódio contra tudo o que em nós imite ou recorde os métodos que os mataram.

Que possamos conservar diante dos nossos olhos esse olhar da sua última hora ou, se necessário, o triste espetáculo dos seus cadáveres, para nos lembrar da sua lição! Não, não pode ser mais permitido, sob pena de matá-los novamente em nós, usar os homens unicamente para um fim temporal. Não, não é mais permitido, sob pena de desprezá-los com o esquecimento, permanecer inertes quando o respeito pela pessoa é ameaçado. Maquiavelismo e inércia são as duas tentações do nosso tempo, que é preciso superar com a fidelidade à sua presença invisível.

Que eles possam obter para nós, com o seu sacrifício e com a sua recordação, a coragem d’Aquele quem detém o segredo da fidelidade ao Homem!

Nota:

1. Victor Dillard (1897 - 12 de janeiro de 1945), jesuíta francês, economista, ligado à Action Populaire. Inscreveu-se no STO (Service du Travail Obbligatoire – Serviço de Trabalho Obrigatório) como eletricista, para organizar uma capelania clandestina na Alemanha. Preso em novembro de 1944 em Wuppertal, foi imediatamente deportado para Dachau.

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