Na última sexta-feira (14 de ago.), a Irmã Mary Pellegrino, da Congregação de São José, foi instalada como presidente eleita do maior grupo que reúne as líderes de ordens religiosas nos EUA.

A reportagem é de Dan Stockman, publicada pelo National Catholic Reporter, 14-08-2015. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Pellegrino, da Pensilvânia, foi eleita presidente durante a assembleia anual da Conferência de Liderança das Religiosas – LCWR na quinta-feira pela manhã. A LCWR (sigla para Leadership Conference of Religious Women) compõe-se de religiosas católicas representantes de suas congregações atuantes nos Estados Unidos; as comunidades participantes da LCWR representam cerca de 80% das aproximadamente 50 mil irmãs consagradas no país. Quase 800 das 1.400 participantes do grupo estão reunidas para a assembleia anual do grupo.

“Estou me sentindo incrivelmente privilegiada ao assumir esta função [de presidente eleita]”, disse Pellegrino. “Acho que estamos vivendo um grande momento; há um espírito maravilhoso aqui. Sinto-me honrada e privilegiada”.

A LCWR tem um sistema que conta com três presidentes, as quais trabalham em cooperação: uma ex-presidente, uma presidente e uma presidente eleita, essencialmente dando a cada uma delas um mandato de três anos.

Pellegrino junta-se à ex-presidente Sharon Holland (do Imaculado Coração de Maria) e à presidente Marcia Allen (da Congregação de São José).

A Irmã Carol Zinn (também da Congregação de São José) findou o seu mandato de três anos, pelo que foi homenageada durante a assembleia.

Pellegrino possui mestrado em Educação Religiosa pela Universidade de Fordham. Também é mestre em Espiritualidade Cristã pela Universidade de Creighton. Atualmente trabalha como moderadora congregacional, pelo segundo mandato, de sua congregação religiosa. Tem feito palestras e escrito sobre uma variedade de temas relacionados com a vida contemporânea religiosa, votos, geração X, vocação, pastoral vocacional e liderança.

Em seu material de divulgação, a presidente eleita diz que as questões críticas a serem enfrentadas pela LCWR nos próximos três anos incluem ensinar e aprender, ao mesmo tempo realizando o discernimento do uso mais apropriado da autoridade moral que o grupo possui. Ela afirma igualmente que a LCWR precisa continuar integrando o processo contemplativo em todo o trabalho da organização.

Também sob consideração para o cargo de presidente eleito estava a Irmã Patricia Eck, da Congregação do Bon Secours, de Paris.