O apelo dos apoiadores de primeira hora de Temer

Mais Lidos

  • Esquizofrenia criativa: o clericalismo perigoso. Artigo de Marcos Aurélio Trindade

    LER MAIS
  • O primeiro turno das eleições presidenciais resolveu a disputa interna da direita em favor de José Antonio Kast, que, com o apoio das facções radical e moderada (Johannes Kaiser e Evelyn Matthei), inicia com vantagem a corrida para La Moneda, onde enfrentará a candidata de esquerda, Jeannete Jara.

    Significados da curva à direita chilena. Entrevista com Tomás Leighton

    LER MAIS
  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

19 Mai 2016

Em vídeo o pastor Marco Feliciano não poupa elogios ao presidente interino Michel Temer e críticas aos artistas do país. O pastor passeia pela raiva, ironia, contundência e desemboca, é claro, na ignorância de quem não tem a mínima noção da importância da arte e da cultura para um país. Ou saiba, e prefira que não se alastre o senso crítico ou mesmo a leitura crítica.

A informação é de Lourdes Nassif, publicada por Jornal GGN, 19-05-2016.

Ele elogia Temer por sua entrevista no Fantástico, suas escolhas até então, sua coerência, e lhe dá apoio incondicional (não vai pedir nada em troca?) nas próximas medidas que virão. E, com voz mansa do cordeiro pregador, diz que, no entanto, está preocupado. E o está (preocupado) pois parece que algumas pessoas que Temer colocou lá demonstram não ter coragem para fazer o que é necessário.

E o que seria necessário?

Diz que parece que alguns dos empossados parecem não ter forças para encarar "ativistas", encarar "movimentos sociais", encarar "intelectuais e artistas que até ontem foram contrários à vossa excelência". Daí começa o festival de ironia, mandando os intelectuais e artistas tristes com o fechamento do ministério da Cultura, que procurem o ministério do Trabalho, fala para irem procurar o quê fazer e que parem de ficar sugando nas tetas do governo. Feliciano é tão doce para falar verdades tão "verdadeiras". Emociona mesmo. Dá até para entender porque tem tantos clientes em seu ministério da fé.

O pastor deita e rola na crítica aos "descontentes" e é pródigo na pregação, porém poderia colocar na sua lista de "coragens" a derrubada de certas regalias que as igrejas conseguiram com esta "bancada corajosa" de parlamentares-pastores que só pensam em si. A ideia seria bem interessante: derrubar as isenções que as igrejas conseguiram.