03 Dezembro 2015
Da coluna de Janio de Freitas, jornalista, publicada no jornal Folha de S. Paulo, 03-12-2015:
O chefe de Mudança de Clima e Saúde, da Organização Mundial de Saúde, foi desalentador em entrevista a Vivian Oswald, na França, sobre zika e dengue:
"O controle da doença sem vacina é extremamente difícil" / "Não tivemos sucesso no combate ao Aedes aegypti [é latim, diz-se edes egipti] na maior parte do mundo" / "Alguns lugares tiveram sucesso com maior acesso a (...) controle dos focos de águas parada".
Esse controle, que antecedeu a vacina e a complementou, foi decisivo para o fim da febre amarela no Brasil e a redução da dengue. Deixou de existir quando José Serra, por teimosia, extinguiu o serviço de mata-mosquitos, no governo Fernando Henrique. Foi a resposta de ambos ao movimento reivindicador de mais condições e ampliação do serviço, porque os locais de inspeção cresceram. O controle passou aos Estados, e não é preciso dizer no que deu.
Hoje quem responde é o mosquito.
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