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Por: Jonas | 13 Mai 2015

Tudo foi novo na mexida de Michelle Bachelet, predisposta a retificar o rumo de um governo que continua em atropelos com os cidadãos e as pesquisas. Na semana passada, no meio a uma entrevista em horário nobre, com o conhecido animador de TV Mario Kreutzberger (Don Francisco), a presidente do Chile anunciou a solicitação de renúncia para todo o seu gabinete e que se dava um prazo de 72 horas para nomear os novos secretários de Estado e as possíveis trocas de uma equipe que há meses não estava bem. Não houve o habitual discurso em cadeia nacional e foi ignorada a própria advertência que Bachelet fez um mês antes: “Não faço anúncios deste tipo na imprensa”.

 
Fonte: http://goo.gl/JkcTYk  

A reportagem é de Christian Palma, publicada por Página/12, 12-05-2015. A tradução é do Cepat.

Não se completaram as 72 horas e a doutora socialista acabou ontem, às 9h da manhã, com o mistério que manteve em suspense a imprensa em geral e um país que vive uma de suas maiores crises, produto da pouca credibilidade na política, nos empresários e nas autoridades, desde que retornou à democracia, em 1990. Boletos falsos para financiar campanhas políticas, tráfico de influência, corrupção, promessas descumpridas e as mesmas caras de sempre golpearam um país considerado ou autoproclamado, até pouco tempo, como o melhor aluno da região. Porém disto tem pouco, muito pouco.

A influente pesquisa do Centro de Estudos Públicos (CEP) - cujos resultados seriam divulgados por Bachelet antes de dar o golpe de timão -, apenas jogou mais terra em uma administração que caminha a tropeços, ao menos em sua sintonia com a opinião pública.

Bachelet, que há 14 meses venceu as eleições presidenciais, com mais de 60% dos votos, conta hoje com apenas 29% de aprovação à forma como conduz seu governo, ao passo que 56% o desaprova, no pior registro de avaliação em seus dois períodos no Palácio La Moneda.

Esta situação levou a inadiável mudança de gabinete. Concretamente, a presidente mexeu em nove peças, renovando por completo sua equipe política. O fato mais significativo foi a mudança de seu ministro do Interior. Retirou deste posto o questionado Rodrigo Peñailillo (que é conhecido como o filho político de Bachelet e afundado na trama dos boletos falsos. Recordemos que seu primogênito, Sebastián Dávalos, está preocupado, agora, em resolver uma acusação por tráfico de influências que envolve vários milhões de dólares) e colocou o democrata cristão Jorge Burgos.

“Quero enviar um aviso aos novos ministros e ministras que estão em sua primeira atividade pública e os que ainda continuam sendo ministros: temos uma grande responsabilidade, as pessoas esperam que tudo o que avançamos como país também entre em suas casas e chegue até suas vidas cotidianas. Temos muitíssimos trabalhos adiante e não há nenhum só minuto a perder”, disse Bachelet ao finalizar a apresentação da agenda de probidade e transparência que seu governo estimulará e após a profunda reestruturação de seu gabinete que, além disso, removeu Alvaro Elizalde, que era porta-voz, Fernanda Villegas (Desenvolvimento Social) e Claudia Barattini (Cultura), além de outras mudanças internas.

O democrata cristão Burgos vinha do Ministério de Defesa, lugar que será substituído pela também próxima a essa formação e ex-ministra do Trabalho, Javiera Blanco. Por sua parte, outra democrata cristã, Ximena Rincón, será a responsável por essa pasta, justamente quando se discute uma nova reforma trabalhista que coloca em enfrentamento o governo, trabalhadores e empresários a respeito do alcance da mesma. Para além da idoneidade e do pulso político que estes novos nomes exibem, a Democracia Cristã, partido que junto ao Partido Socialista foi o que mais fogo amigo disparou contra Bachelet em razão das reformas que leva adiante, posiciona-se em três cargos chaves e que serão cruciais no momento de marcar o caminho do governo, evidentemente, mais moderado e deixando para trás a analogia da retroescavadeira esboçada quando a doutora socialista retornou ao La Moneda.

Conhecida a notícia, o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza, que desde que anunciou sua saída do organismo internacional se tornou o novo barômetro da política chilena, valorizou a mudança de gabinete: “Burgos é um homem testado, esteve em muitas funções públicas e atuou muito bem. Ele conhece o Ministério do Interior... é uma pessoa conhecida, muito respeitada e valorizada por sua sinceridade e por sua autenticidade. É um homem de diálogo. Não de concessões a cada pedido que lhe é feito, mas um homem de diálogo, com opiniões próprias e fortes. É um homem que oferece garantias, é um homem que dialoga e é aberto”.

Por sua parte e visivelmente atingido, Rodrigo Peñailillo agradeceu a presidente por tê-lo mantido durante 14 meses no cargo do Ministério do Interior, manifestando saber que as coisas na vida “não são fáceis”. “Do lugar que eu venho, sei da lealdade e o esforço. Sei que as coisas na vida não são fáceis. Sei que é preciso trabalhar duro para ir adiante, com os valores e os princípios repassados por nossas famílias”, sustentou.

Outra novidade foi a saída do até ontem ministro da Fazenda, Alberto Arenas, dando lugar ao economista Rodrigo Valdés (PPD), que deverá retomar o caminho do crescimento, recuperar a confiança do empresariado e lidar com os efeitos das catástrofes no norte e no sul do país. Arenas é um reconhecido socialista que esteve envolvido nas finanças públicas desde os anos 1990 e é considerado o pai da reforma tributária que tantas dores de cabeça trouxe ao governo, durante sua discussão. Embora fosse considerado muito técnico, arrogante e teimoso, pensava-se que o peso da tradição e a proximidade partidária com Bachelet o isentariam. Porém, não foi assim. Arenas é o primeiro ministro dessa pasta que vai para casa antes de terminar seu período na história democrática recente do Chile.

Outra mudança que marcou o dia foi a transferência do radical Juan Antonio Gómez da Justiça para a Defesa. A imprensa aproveitou a manobra e destacou que, em 2013, Gómez foi a favor de apresentar uma saída com soberania ao mar para o país vizinho, por meio de um corredor ao norte de Arica. Cabe salientar que os dois países mantêm uma disputa em Haia e cujas alegações partiram na semana passada.

Em outra pasta complicada, o ministro de Educação, Nicolás Eyzaguirre, a quem coube liderar uma das reformas centrais do governo, recebendo por isso críticas à sua gestão, de estudantes e professores, agradeceu a confiança depositada nele. Consultado se era bom que continuasse na pasta, levando em conta as reformas. Eyzaguirre não quis avaliar a si próprio, destacando que “a presidente decidiu me confirmar, o que a agradeço e é uma grande honra, e um grande desafio para mim”.

Assim são as coisas, o agrupamento que resultou mais atingido é o Partido Socialista (PS) - no qual milita a própria mandatária - que foi o único que perdeu ministérios, baixando seus representantes no gabinete de cinco para três, em razão da saída de Arenas e Maria Fernanda Villegas, do Desenvolvimento Social. Isto coincide com a complexa relação que o Partido Socialista manteve com o núcleo do governo, durante sua primeira etapa. O resultado positivo foi então para o Partido pela Democracia (PPD), que passou de cinco para seis representantes; e o Partido Comunista (PC), que somou seu segundo militante, com a entrada de Marcos Barraza no Desenvolvimento Social, feito inédito após o rompimento da democracia em 1973.

Pela oposição, o senador da Renovação Nacional, Baldo Prokurica, valorizou a chegada de Jorge Burgos ao Ministério do Interior e disse que a primeira mudança ministerial de Bachelet “é uma mudança esperada e com um objetivo claro... poder recuperar, por parte do governo e seus ministros, a credibilidade frente a opinião pública”. O parlamentar destacou que com estas modificações - no gabinete -, “acaba-se com a retroescavadeira, guarda-se, para abrir um período de diálogo com a opinião pública e a oposição”.


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