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O Sínodo visto por Kairós, um grupo de homossexuais católicos italianos

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22 Outubro 2014

"As palavras que ressoaram nas salas vaticanas foram para nós como um bálsamo após tantos anos de palavras severas e de condenações injustas", afirmam Matteo e Carlo, do Movimento Kairós, de católicos homossexuais, em entrevista de Luca Borghini, publicada por The Lobbyst ITALY, 20-10-2014. A tradução é de Benno Dischinger. 

Eis a entrevista.

O que significa em 2014 ser homossexuais católicos?

Significa reconhecer a própria orientação sexual sem viver a própria fé como um elemento de obstáculo ou de contradição. E vice-versa.

Dito assim pode parecer simples, mas não o é. Temos às costas uma educação católica frequentemente carola e hipócrita. Temos uma concepção de homossexualidade condicionada por estereótipos ou preconceitos negativos. A coisa positiva é que, honestamente, também graças a grupos como Kairós, ser homossexuais cristãos em 2014 é menos difícil e mais belo de quanto o tenha sido no passado.

Este Sínodo está introduzindo temas muito importantes. Parece realmente que a Igreja esteja pronta para acolher, também segundo as palavras do presidente dos bispos alemães, temas ligados à homossexualidade.

Para vocês é um sucesso?

Esperamos falar de sucesso. O caminho sinodal apenas começou e durará ainda um ano. As resistências não faltaram no Sínodo e não faltarão na Igreja. Se as palavras de amor ante os gays e de reconhecimento do valor dos casais homossexuais tivessem sido confirmadas, seguramente teríamos sido bem felizes! Por todos nós e nossas famílias! Como grupo compilamos o questionário preparatório do Sínodo, o expedimos a Roma, lemos e discutimos os documentos de trabalho, após as conferências de imprensa... As palavras que ressoaram nas salas vaticanas foram para nós como um bálsamo após tantos anos de palavras severas e de condenações injustas...

Também o resultado final, embora decepcionante, abre todavia perspectivas novas: mais de um terço dos padres sinodais retém que a posição oficial sobre o tema da homossexualidade, mantida no Vaticano durante os últimos vinte anos, não é mais atual nem atualizável.

Quanto este Sínodo, segundo vocês, pode mudar a Igreja?

Certo! Este Sínodo foi, finalmente, um verdadeiro Sínodo. Os trabalhos se desenvolveram livremente, as discussões têm sido amplas e referidas pela imprensa, e o Vaticano não impôs uma agenda rígida. O mérito disto vai seguramente a Francisco. Precisamente por isso a instância de mudança que emergiu diz respeito às reais exigências da Igreja! Esta mudança faz parte do próprio DNA da Igreja, que de fato tem por missão própria a de pregar o Evangelho num mundo que muda.

Mas, gostaria de dizer algo mais: este Sínodo pode mudar também a nós. Se as condutas homofóbicas (mais ou menos conscientes) serão privadas da referência legitimadora do magistério da Igreja, reduzir-se-á uma “cobertura” legitimada. E também a nós gays se enfraquecerá o ‘inimigo externo” ao qual imputar as dificuldades, o atraso cultural, aquela não aceitação que, na verdade, tem origem de nós mais do que daquilo que a Igreja diz “contra” nós. A Igreja italiana não parece ser favorável a uma abertura aos temas da homossexualidade.

Segundo vocês, é assim ou existe uma “distância” entre as cúpulas da Igreja italiana e os fiéis?

São verdadeiras ambas as coisas. Seguramente as hierarquias episcopais italianas, e ainda mais a Cúria vaticana, representam a parte mais conservadora da Igreja, em mérito à homossexualidade, mas também sobre uma grande série de temas éticos e teológicos. Mas, os fiéis (e não esqueçamos que os fiéis “são” Igreja! Estão frequentemente muito mais à frente do que seus pastores... É a mesma “distância” que existe, em nível político, entre instituições e cidadãos, não é? E sem mais, as cúpulas da Igreja falam frequentemente como políticos mais do que como pastores... Quando se tem presente o Evangelho, ao invés, esta distância se reduz, até quase desaparecer. Eu creio que todos – fiéis ou homens de Igreja – tenhamos sentido ressoar o Evangelho quando escutamos o Papa Francisco que dizia: “Quem sou eu para julgar um gay que procura Deus?”

Como católicos homossexuais, qual a vossa posição sobre os casais de fato e sobre as adoções a casais gays?

O grupo  Kairós não tem uma posição oficial sobre estas providências ou medidas legislativas. Entre nós há opiniões diversificadas. Todos, no entanto, sentimos a necessidade de um reconhecimento pleno dos direitos e da dignidade de cada um e dos casais homossexuais. No que se refere à adoção, há anos, fazem parte do nosso grupo pais gays e mães lésbicas. São progenitores esplêndidos e o seriam sem mais também se seus filhos fossem adotivos!

O grupo Kairós é um grupo de homossexuais toscanos, homens e mulheres de todas as idades que, desde 2001, se encontram em Florença para compartilhar um caminho espiritual que os ajude a conciliar a fé cristã com a identidade afetiva e relacional. Realmente, as pessoas homossexuais, pertencendo de fato a uma minoria frequentemente objeto de recusa social, agravado em muitos casos por motivações religiosas, experimentam uma marginalização que é causa de não poucos sofrimentos.

O grupo Kairós se encontra pelo menos duas vezes ao mês nos locais de uma paróquia florentina e numa casa de religiosas em Florença. Estamos em contato também com comunidades cristãs não católicas e associações laicas que promovem os direitos de gays e lésbicas. Colaboramos factivamente com sacerdotes, religiosos e religiosas, como também com representantes das diversas confissões cristãs, com uma frutuosa troca de experiências.

A cada ano organizamos a Vigília pelas vítimas da homofobia, retiros de prece, participamos de eventos nacionais, como o Fórum dos Cristãos homossexuais italianos, o Florence Queer Festival e outras manifestações cidadãs. Para nós o grupo Kairós constitui um lugar de encontro na fraternidade: aqui experimentamos aquela acolhida que facilita o confronto entre quem, alhures, raramente pode falar com franqueza de todo o seu vivenciado; aqui procuramos e encontramos no Evangelho aquele anúncio alegre que nos faz crescer em direção àquela verdadeira libertação na qual o desconforto se torna escola de acolhida.


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