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"Não sejam bispos com prazo de validade", diz Papa Francisco aos novos bispos

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Por: André | 22 Setembro 2014

Os bispos não devem ser “apagados ou pessimistas”, mas, pelo contrário, devem cultivar e defender a “Evangelii Gaudium”. Não devem ter “data de validade”, como “remédios que perdem a capacidade de curar”. Devem dialogar com as “grandes tradições” nas quais se encontram inseridos, sem necessidade de defender as próprias fronteiras. Que não pensem que devem “mudar o povo”; devem conduzi-lo, introduzi-lo em Deus, sobretudo os jovens e os idosos. Os bispos devem acompanhar os sacerdotes, inclusive aqueles que acabam nas favelas existenciais. Também não devem cair na “tentação” de sacrificar a própria liberdade rodeando-se de “cortes ou coros de consenso”; devem, ao contrário, exercer uma “paternidade” firme e suave. O Papa Francisco dirigiu estes conselhos aos bispos nomeados durante o ano e que recebeu na manhã da sexta-feira, dia 18 de setembro, em audiência.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi e publicada no sítio Vatican Insider, 18-09-2014. A tradução é de André Langer.

“Estou muito contente em poder encontrar-me com vocês agora, pessoalmente, porque, na verdade, devo dizer que, de alguma maneira, já conheço vocês”, disso o Papa. “Há não muito tempo, vocês me foram apresentados pela Congregação para os Bispos ou pelas Igrejas Orientais”, prosseguiu Bergoglio. “Conheço os seus currículos e tenho grandes esperanças em suas potencialidades. Agora posso, finalmente, associar o primeiro conhecimento, mediante documentos, aos seus rostos, e depois de ter ouvido falar de vocês, posso ouvir pessoalmente o coração de cada um e fixar o olhar em cada um para descobrir todas as esperanças que Cristo e sua Igreja depositaram em vocês”, disse o Papa, convidando os bispos para “nunca darem como certo” o mistério que os investiu, a “não perder o estupor diante do plano de Deus, nem o temor de caminhar na consciência na sua presença e na presença da Igreja, que é, acima de tudo, sua”.

O Papa Francisco quis dirigir-se com simplicidade aos bispos, sobretudo para refletir sobre alguns temas que lhe interessam, a começar pelo inseparável “vínculo entre a estável presença do bispo e o crescimento do rebanho”. “Toda reforma autêntica da Igreja de Cristo começa pela presença” e “quando falta o Pastor ou não é possível encontrá-lo, estão em jogo o cuidado pastoral e a salvação das almas”. Dizem, prosseguiu Bergoglio, “que depois de anos de intensa comunhão de vida e de fidelidade, inclusive entre os casais as marcas da fisionomia dos esposos gradualmente comunicam-se reciprocamente, e ambos acabam por se parecer”; da mesma maneira, o amor do bispo pela Igreja que lhe foi confiada, “gradualmente permite imprimir a marca de vocês em seu rosto e, ao mesmo tempo, que vocês levem as características da sua fisionomia. Por isso, requer-se a intimidade, a assiduidade, a constância e a paciência”.

Neste sentido, “não servem os bispos felizes na superfície”: “Não sejam bispos, com prazo de validade, que tem necessidade de mudar sempre de endereço, como medicamentos que perdem a capacidade de curar, ou como aqueles alimentos que são jogados fora porque se tornaram inúteis”. Por conseguinte, não servem bispos “apagados ou pessimistas, que, confiados apenas a si mesmos e, portanto, que se renderam à escuridão do mundo ou se resignaram à aparente derrota do bem, gritam em vão que o forte foi atacado. Sua vocação – prosseguiu Bergoglio – não é ser guardiães de uma massa fracassada, mas guardiães da Evangelii Gaudium, e, portanto, vocês não devem se privar da única riqueza que podemos dar verdadeiramente e que o mundo não pode dar-se a si mesmo: a alegria do amor de Deus”.

“Além disso, peço-lhes – prosseguiu Francisco – que não caiam na tentação de mudar o povo. Amem o povo que Deus lhes deu, também quando eles ‘tiverem cometido grandes pecados’, sem jamais se cansar de ‘elevar-se até o Senhor’ para obter o perdão e um novo início”. Devemos “imitar a paciência de Moisés para guiar o povo, sem medo de morrer como exilados, mas consumindo até a última energia, não por vocês, mas para fazer entrar em Deus todos os que guiam. Não há nada mais importante que introduzir as pessoas em Deus! Encomendo-lhes, sobretudo, os jovens e os idosos. Os primeiros porque são nossas asas, os segundos porque são as nossas raízes. Asas e raízes sem as quais não saberíamos o que somos nem para onde devemos ir”.

O Papa dedicou uma reflexão particular aos sacerdotes dos quais cada bispo deve se encarregar: “Há muitos que já não procuram mais saber onde Ele mora, ou que moram em outras latitudes existenciais, alguns em favelas existenciais. Outros, esquecendo a paternidade episcopal ou, talvez, cansados de procurá-la em vão, vivem agora como se já não fossem pais ou acreditam que não necessitam de pais. Exorto-os a cultivar em vocês, Pais e Pastores, um tempo interior no qual possam encontrar espaço para os seus sacerdotes: recebê-los, acolhê-los, escutá-los, guiá-los. Gostaria que vocês fossem bispos acessíveis não pela quantidade de meios de comunicação dos quais dispõem, mas pelo espaço interior que oferecem para acolher as pessoas e suas necessidades concretas, dando a elas a totalidade do ensinamento da Igreja, e não um catálogo de arrependimentos. E que esta acolhida seja para todos, sem discriminação, oferecendo a firmeza da autoridade que faz crescer e a docilidade da paternidade que gera. E, por favor, não caiam na tentação de sacrificar sua liberdade circundando-se de cortes ou coros de consenso, pois nos lábios do Bispo a Igreja e o mundo têm o direito de encontrar sempre o Evangelho que nos liberta. E depois há o Povo de Deus que foi confiado a vocês. Quando, no momento da sua consagração, o nome da sua Igreja foi proclamado, reverberava o rosto de todos aqueles que Deus estava confiando a você”.

“Eu vejo em vocês sentinelas, capazes de despertar as suas Igrejas, levantando-se antes do amanhecer ou no meio da noite para despertar a fé, a esperança e a caridade; sem se deixar atormentar e sem se conformar com a queixa nostálgica de um passado fecundo [...] Cavem ainda mais em suas fontes, com a coragem de remover as incrustações que ocultam a beleza e o vigor de seus antepassados, peregrinos e missionários, que implantaram Igrejas e criaram civilizações”.

“Ao final do nosso encontro – concluiu o Papa – permitam ao Sucessor de Pedro que os olhe profundamente do alto do Mistério que nos une de maneira irrevogável. Hoje, ao ver suas diferentes fisionomias, que refletem a inexaurível riqueza da Igreja espalhada por toda a Terra, o bispo de Roma abraça a Igreja católica. Não é necessário recordar as singulares e dramáticas situações de nossos dias. Quanto gostaria, pois, que ressoasse, através de vocês, em cada Igreja uma mensagem de encorajamento.”


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