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A carta dos soldados israelenses que se recusam a lutar em Gaza

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Por: Cesar Sanson | 28 Julho 2014

O serviço militar israelense é obrigatório para homens e mulheres. Movimentos de resistência são comuns. O primeiro caso conhecido é de 1954, quando um advogado, Amnon Zichoroni, pediu para ser dispensado por ser pacifista. Em 2004, cinco pessoas foram condenadas a um ano de prisão por não se alistarem.

A reportagem é de Kiko Nogueira e publicada por Diário do Centro do Mundo, 24-07-2014.

Em março, sessenta jovens entre 16 e 19 anos escreveram um manifesto destinado ao primeiro ministro Binyamin Netanyahu em que diziam  recusar o alistamento pois se opunham à ocupação dos territórios da Palestina. Agora, são 51 soldados que se levantaram contra as Forças de Defesa, alguns deles na reserva.

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Eles escreveram uma carta aberta no Washington Post explicando os motivos. O texto chega no momento em que a violência recrudesce na Faixa de Gaza, com a possibilidade cada vez mais remota de um cessar-fogo nas próximas horas. Até agora, pelo menos 630 palestinos morreram e 3 mil estão feridos. Mais da metade são civis. Do outro lado, 31 israelenses tombaram, dois deles civis.

A carta é um documento eloquente sobre a tragédia e oferece uma visão da mentalidade das forças armadas israelenses. Para os signatários, o exército usa métodos de regimes opressivos contra a população de Gaza e da Cisjordânia e perpetua as desigualdades na sociedade israelense.

Eis alguns trechos. O original está aqui:

Em Israel, a guerra não é apenas a política por outros meios — ela substitui a política. Israel já não é capaz de pensar em uma solução para um conflito político exceto em termos de força física; não admira que seja propenso a ciclos de violência mortal que nunca terminam. E, quando os canhões disparam, nenhuma crítica pode ser ouvida.

O exército, uma parte fundamental da vida dos israelenses, também é o poder que governa os palestinos que vivem nos territórios ocupados em 1967. Desde que ele passou a existir em sua estrutura atual, somos controlados por sua linguagem e mentalidade: dividimos o mundo entre o bem e o mal, de acordo com a classificação dos militares.

Os militares têm um papel central em todos os planos de ação e propostas discutidas no debate nacional, o que explica a ausência de qualquer argumento real sobre soluções não-militares para os conflitos de Israel com seus vizinhos.

Os palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza são privados de direitos civis e direitos humanos. Eles vivem sob um sistema legal diferente de seus vizinhos judeus. Isto não é culpa exclusiva dos soldados que operam nesses territórios. Muitos de nós servimos em funções de apoio logístico e burocrático; lá, descobrimos que todo militar ajuda a implementar a opressão aos palestinos.

Muitos soldados que trabalham longe de posições de combate não resistem porque acham que suas ações, frequentemente rotineiras e banais, não têm relação com os resultados violentos em outros lugares. E as ações que não são banais — por exemplo, decisões sobre a vida ou a morte de palestinos tomadas em escritórios a quilômetros da Faixa de Gaza — são confidenciais, portanto é difícil um debate público sobre elas. Infelizmente, nós nem sempre nos recusamos a cumprir as tarefas que nos foram encarregadas e, desta maneira, contribuímos também para a violência.

O lugar central do militar na sociedade israelense, e a imagem ideal que ele cria, serve para apagar a cultura e a luta dos mizrachi (judeus cujas famílias são originárias de países árabes), etíopes, palestinos, russos, ultra-ortodoxos, beduínos e mulheres.

Há muitas razões para as pessoas se recusarem a servir no exército israelense. Mesmo que tenhamos diferenças de formação e motivação, nós escrevemos esta carta. No entanto, contra os ataques a aqueles que resistem ao serviço obrigatório, apoiamos os resistentes: os alunos do ensino médio que escreveram uma declaração de recusa, os ultra ortodoxos que protestam contra a nova lei de conscrição, e todos aqueles cuja consciência, situação pessoal ou econômica não permitem que sirvam. Sob o pretexto de uma conversa sobre a igualdade, essas pessoas são obrigadas a pagar o preço. Não mais.


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