22 Julho 2014
A carta do mercado de trabalho produzida pelo Observatório Unilasalle: Trabalho, Gestão e Políticas Públicas apresenta os dados do mês de junho de 2014 divulgados no dia 17 de julho de 2014, do mercado de trabalho formal no Brasil, no estado do Rio Grande do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre e no município de Canoas, e tem como fonte os registros administrativos do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED) disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os setores econômicos são aqueles definidos pelo IBGE. O conceito de admitidos engloba o início de vínculo empregatício por motivo de primeiro emprego, reemprego, início de contrato por prazo determinado, reintegração ou transferência. A noção de desligados indica o fim do vínculo empregatício por motivo de dispensa com justa causa, dispensa sem justa causa, dispensa espontânea, fim de contrato por prazo determinado, término de contrato, aposentadoria, morte ou transferência. A diferença entre os admitidos e desligados é o saldo, que sendo positivo indica a criação de novos postos de trabalho e quando negativo indica a extinção de postos de trabalho. Estas definições e conceitos são definidos pelo MTE e são aplicadas as tabelas 01, 02, 03 e 04.
Verifica-se na tabela 01 que o mercado de trabalho formal brasileiro registrou, entre admissões e demissões, um saldo positivo no mês de junho de 2014, com 25.363 postos de trabalho com carteira assinada, o que representa uma variação positiva de 0,06% sobre o estoque de empregos do mês anterior. No mês apenas o setor de Serviços (31.143), a Administração Pública (1.548) e a Agropecuária (40.818) abriram postos de trabalho. Todos os outros setores fecharam vagas. O setor da Agropecuária foi o que mais criou postos de trabalho no mês, ampliando em 2,51% em relação ao mês passado. Nos primeiros seis meses do ano já foram abertos 588.671 postos de trabalho com carteira assinada.
Observa-se na tabela 02 que o mercado de trabalho formal gaúcho no mês de junho de 2014 registrou saldo negativo, resultado entre as admissões e demissões, de 4.866 postos de trabalho, o que representa um recuo de 0,18% sobre o estoque de empregos do mês anterior. O setor que mais fechou postos de trabalho foi a Indústria de Transformação, com 3.533 vagas. Os setores Extrativa Mineral (23), Serviços Indústrias de Utilidade Pública (77), Serviços (1.851) e Administração Pública (89) foram os que abriram postos de trabalho, sendo os Serviços o que mais ampliou. No estado do Rio Grande do Sul nos seis primeiros meses do ano foram criados 51.955 novas vagas com carteira assinada.
Percebe-se na tabela 03 que o mercado de trabalho formal na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) no mês de junho de 2014 apresentou um recuo de 1.700 postos de trabalho com carteira assinada, uma queda de 0,14% sobre o estoque de empregos do mês anterior. No mês os setores dos Serviços Indústrias de Utilidade Pública (38), Serviços (1.396) e Agropecuária (3) ampliaram a oferta de vagas. Nos primeiros seis meses do ano foram abertas 17.983 novas vagas de trabalho com carteira assinada.
Nota-se na tabela 04 que o mercado de trabalho formal no município de Canoas registrou saldo líquido negativo, entre admissões e demissões, no mês de junho de 2014, com a retração de 900 postos de trabalho com carteira assinada. O setor da Construção Civil foi o que mais fechou vagas, com 1.128 postos de trabalho. O setor do Serviços foi o que mais contratou, com 289 novos postos de trabalho. Nos seis primeiros meses do ano, o munícipio perdeu 145 postos de trabalho com carteira assinada.
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O mercado formal de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre em junho - Instituto Humanitas Unisinos - IHU