Desafios para melhoria de qualidade de vida são vencidos no Rio Madeira

Mais Lidos

  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • Dilexi Te: a crise da autorreferencialidade da Igreja e a opção pelos pobres. Artigo de Jung Mo Sung

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

16 Julho 2014

Para enfrentar os grandes desafios das comunidades ribeirinhas, os cerca de 5 mil moradores das margens do Rio Madeira tem apostado na união e organização comunitárias. Com apoio do Programa Bolsa Floresta Social (PBF), capitaneado pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS), a reserva tem recebido importantes investimentos para a melhoria de qualidade de vida, fruto de decisões coletivas incentivadas pelo Programa. Na última semana de junho, uma grande missão apoiada pela farmacêutica EMS partiu de Manaus, entregando equipamentos voltados à geração de energia elétrica e melhoria na distribuição de água para 35 comunidades isoladas da reserva.

A reportagem foi publicada pela FAS - Fundação Amazonas Sustentável, 15-07-2014.

A missão entregou tubulações, reservatórios para armazenamento, além de nove motores-bomba para captação e distribuição de água em 19 comunidades distantes dos grandes centros.

“Essas ações de implementação do Bolsa Floresta são uma forma de melhorar a qualidade de vida dos ribeirinhos, por serem os principais atores na conservação da biodiversidade, conforme termo assinado junto ao Programa”, explica o coordenador da Regional Madeira da FAS, Doney Vitor.

Outras sete comunidades receberam grupos-geradores de energia elétrica de acordo com a necessidade de cada região. Além disso, nove comunidades receberam materiais de construção e mobília para construção de centros sociais que são espaços importantes para organização social e empoderamento local, fruto de demandas ribeirinhas: a metodologia de implementação do Bolsa Floresta envolve os comunitários na decisão cada investimento.

“Todo ano o PBF se desloca para a reserva, fazendo oficinas para entender os anseios dos comunitários. Eles opinam e decidem qual é o melhor tipo de investimento a ser feito, de acordo com as necessidades de cada região”, finaliza Doney.

A RDS Rio Madeira possui uma área de 283.117 hectares de floresta nativa, onde residem 3.673 pessoas cadastradas no Programa Bolsa Floresta. Ao todo, são 1.025 famílias beneficiadas com melhoria de qualidade de vida, geração de renda e ações de fortalecimento comunitário.