Seminário em Porto Alegre discute fim dos lixões

Mais Lidos

  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

15 Mai 2014

Porto Alegre recebe hoje especialistas do Brasil e de Portugal para discutir um tema subestimado no país: o destino do lixo. Um dos destaques da terceira edição do Seminário Cidade Bem Tratada, que prossegue até amanhã na Câmara de Vereadores, é o debate sobre o fim dos lixões – uma das exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos – e o destino dos entulhos.

A informação é publicada pelo jornal Zero Hora, 15-05-2014.

As prefeituras têm até agosto para extinguir depósitos irregulares a céu aberto e adotar aterros sanitários licenciados. Se descumprirem a medida, poderão responder por crimes ambientais e ter corte de repasses da União.

A menos de três meses do fim do prazo, o cenário preocupa. Segundo o gerente de Projetos da Secretaria Nacional de Sanea- mento Ambiental, Sérgio Luis Cotrim – um dos palestrantes do evento –, o descarte irregular ainda é uma realidade em 3,3 mil cidades brasileiras, onde vivem 50 milhões de pessoas.

No Rio Grande do Sul, a situa- ção é melhor. Mais de 90% dos resíduos têm destinação correta, o que não significa que esteja tudo bem. Em Porto Alegre, apenas 150 toneladas são destinadas aos galpões de triagem. Assim, 90% do material coletado acaba em aterros sanitários, o que sobrecarrega o sistema de tratamento.

– Só 10% das administrações municipais implantaram a coleta seletiva de forma definitiva, e isso precisa mudar – diz Beto Moesch, organizador do congresso.

Outro assunto que promete provocar discussão é o fim dado aos entulhos. O problema ganhou evidência no Estado com as obras no Beira-Rio e deve voltar à tona diante da implosão do estádio Olímpico.