Por: André | 25 Abril 2014
O padre da Igreja de San Lorenzo, José Ceschi, disse nesta quinta-feira que o Papa Francisco não poderia ter autorizado uma mulher divorciada de Santa Fé a receber a comunhão, como ela e seu esposo disseram ao receber um telefonema do pontífice argentino. “Se qualquer padre decide dar a absolvição nestes casos, é como dar um cheque e não ter saldo na conta. O Papa nunca vai fazer isso”, garantiu.
A reportagem é publicada por InfoNews, 24-04-2014. A tradução é de André Langer.
Além disso, sustentou: “Acredito que Francisco deu o telefonema, porque ele surpreende as pessoas, mas a outra coisa, não, é tudo invenção, ou seja, interpretou mal, é absurdo, é contra as normas”.
O padre expressou sua alegria pelo fato de que “o Papa tenha telefonado para alguém de San Lorenzo. O Papa surpreende com estes telefonemas e as pessoas não podem acreditar, me alegra”.
Na quarta-feira, Julio Sabetta disse, nas redes sociais e em declarações aos jornalistas, que sua esposa recebeu um telefonema do Papa, autorizando-a a receber a comunhão. O homem explicou que o telefonema aconteceu em decorrência de uma carta que sua esposa escreveu ao pontífice em setembro do ano passado.
Sabetta disse que “a mãe de um amigo incentivou-a a escrever, porque minha mulher se divorciou antes de se casar comigo no civil e não podia comungar. Queria saber como agir, porque sentia que entrava em contradição com a Igreja se comungasse”.