Por: Jonas | 22 Março 2014
O interesse pela novidade do pontificado de Francisco é evidente. Todos aqueles que têm acompanhado as notícias do dia no sítio IHU percebem o quanto o Papa desperta o interesse das pessoas. As análises de teólogos, vaticanistas e jornalistas tem se centrado em todos os passos dados pelo pontífice argentino desde que assumiu a cátedra de São Pedro. O CEPAT/CJ-CIAS, em parceria com o Instituto Humanitas Unisinos - IHU e André Langer (FAVI), já produziu algumas análises de conjuntura sobre esse pontificado, tais como: Papa Francisco. Uma “primavera” na Igreja Católica?; Lampedusa, a primeira “encíclica” de Francisco; O Papa Francisco e o ‘magistério das entrevistas’; Evangelii Gaudium. O programa de um pontificado e, por último, Papa Francisco, ano 1. Dez traços distintivos, que subsidiou, na quinta-feira, 20 de março, um debate ocorrido nas dependências do Sindicato dos Engenheiros do Paraná, em Curitiba.
Os participantes, divididos em dois grupos, fizeram a leitura da última Análise de Conjuntura, conversaram e avaliaram o primeiro ano do papa Francisco à frente da Igreja. Temas como a simplicidade e a humildade do Papa, seus gestos e sua capacidade de comunicação foram destacados. Além disso, ressaltou-se a ênfase que o pontífice tem conferido à sinodalidade e a marca latino-americana que agora imprime no seu modo de exercer o ministério papal.
Quando levantado o debate sobre as potencialidades de uma reforma mais estrutural da instituição eclesial, destacou-se que a mudança começou pelo próprio papado e que mais do que uma revolução imediata e pouco refletida, Francisco inicia uma reforma espiritual da Igreja. Todo esse processo mexe com todos e insta um retorno às fontes evangélicas.
Um dos participantes da atividade, o padre francês Arnaud de Malartic, do movimento católico Pontos Coração, que agora trabalha na Bahia, mas que também já morou na Argentina, testemunhou que o Papa quando era arcebispo de Buenos Aires deixou marcas muito fortes e positivas em sua comunidade religiosa, incentivando o trabalho com aqueles que estão nas periferias do mundo, sejam geográficas como também existenciais. Segundo o padre Arnaud, era comum encontrar Bergoglio utilizando o transporte público e, certa vez, quando os visitou, deixou o número de seu telefone para contato direto, sem serviço de secretaria.
A atividade aconteceu dentro do projeto Temas de Fronteira, um espaço criado para debater questões cruciais de um mundo em constantes, rápidas e profundas mudanças e que gera uma série de indagações e inquietações.
O relato é de Jonas Jorge da Silva, da equipe do CEPAT/CJ-CIAS.
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O primeiro ano do papa Francisco é debatido em Curitiba - Instituto Humanitas Unisinos - IHU