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19 Fevereiro 2014

"O que está ocorrendo hoje no rio Madeira é um prenúncio do que vai acontecer no rio Xingu, no rio Teles Pires e também na bacia do rio Tapajós. As populações desses rios não podem fechar os olhos e enterrar a cabeça no travesseiro(...)", escreve Edilberto Sena, padre coordenador geral da Rádio Rural de Santarém, presidente da Rede Notícias da Amazônia – RNA e membro da Frente em Defesa da Amazônia – FDA, 11-02-2013.

Eis o artigo.

Isso mesmo, um alerta aos que aplaudem a estratégia do ambicioso incompetente ministro das minas e energia, Edson Lobão, marionete do feudalista José Sarney. Também um alerta aos que pensam que as hidroelétricas destruindo a Amazônia são necessárias ao crescimento econômico do Brasil e seu desenvolvimento. As duas hidroelétricas do rio Madeira, já em funcionamento quase concluído, estão aí provocando mais desastres às populações ribeirinhas e à própria capital Porto Velho. Os jornais confirmam a situação dramática.

Aqui um depoimento do G1. Jornal Hoje, 14.02.2014 - Notícias de Rondônia: “Em RO, água que sai das comportas de usinas aumenta força da correnteza. As ondas formadas pela força da correnteza (banzeiro) do Rio Madeira ficaram mais fortes, a partir da abertura das comportas das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, segundo a Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM). No entanto, apesar de muitos moradores das áreas alagadas culparem os dois empreendimentos pela cheia do rio, a CPRM diz que este é um fenômeno natural e está sendo monitorado diariamente. As duas usinas negam qualquer influência na cheia do rio”.

"A água, de fato, sai mais forte dos vertedouros, mas até que ponto ela consegue se estabilizar isso nós não podemos dizer", afirma Francisco de Assis dos Reis Barbosa, engenheiro hidrólogo do CPRM, que ressalta que próximo às comportas das usinas, a água é mais forte e ao longo do rio vai se espalhando e normalizando. Mas, frisa que não é possível dizer se há realmente alguma influência das usinas sobre o rio”.

As empresas das duas usinas tentam desviar as atenções da população para as causas dos desastres, dizendo que o excesso de água é devido a enchente do rio Madeira, causada pelos andes bolivianos. No entanto, a empresa de Jirau acusa internamente a empresa da usina Santo Antônio de ter ampliado sua barragem, acima de 75 metros de altura, causando crescimento do lago e transtornando os trabalhos de sua usina, que fica 110 kilômetros distante da primeira, que fica em frente a cidade de Porto Velho. Os estragos são alarmantes. O mesmo G1. Jornal hoje atesta:

“Porto Velho tem 345 famílias retiradas das casas; o rio avança 20 cm em 12h . O Nível do rio está a 14 centímetros da marca histórica registrada em 1997.

Prefeitura tem apoio de igrejas, aluga apartamentos e pede ajuda às usinas. Dez bairros foram atingidos em Porto Velho e a água ameaça chegar ao centro da cidade. Centro e trinta famílias já foram retiradas das casas e levadas para abrigos. Comunidades ribeirinhas ao longo do rio estão completamente inundadas”.

O governo federal silencia, seus serviçais do Ministério das Minas e Energia não sabem o que dizer e fazem de conta que aquilo é problema dos consórcios empreiteiros. O Lobão faz de conta que aquilo é apenas um detalhe negativo de duas obras magníficas. Mas a natureza Amazônia reage e avisa que toda ação, especialmente as mais irresponsáveis, têm reação sem retorno.

O que está ocorrendo hoje no rio Madeira é um prenúncio do que vai acontecer no rio Xingu, no rio Teles Pires e também na bacia do rio Tapajós. As populações desses rios não podem fechar os olhos e enterrar a cabeça no travesseiro, como se aqui não acontecerá, porque o pessoal da Eletronorte garante que as usinas no Tapajós serão todas a fio d’água. Como serão a fio d’água, se já a barragem de São Luiz do Tapajós terá altura de 36 metros? E se serão mais seis barragens ao longo do belo rio ameaçado?

Os exemplos do rio madeira, onde as falácias do governo federal dizem que são hidroelétricas a fio d’água e os desastres sociais e ambientais já se manifestam, revelam a irresponsabilidade, tanto do Ministro das Minas e Energia, quanto da presidente da república, que insistem em manipular leis e Constituição para construir dezenas de hidroelétricas numa bacia Amazônia sensível e inadequada para tal megalomania.

As populações da bacia do Tapajós estão alertadas. Não podem continuar de braços cruzados, festejando copa do mundo, quando a barba do vizinho está no fogo. E não podem essas populações esperar que apenas o povo Munduruku enfrente a Força Nacional da presidente. Só unidos podemos resistir e precisa ser logo antes que seja tarde demais.


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