10 Agosto 2013
As áreas de preservação na Amazônia continuam sendo depredadas.Segundo um levantamento feito pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazõnia, essas áreas perderam pelo menos 208 quilômetros quadrados de floresta entre agosto de 2012 e março de 2013. É o equivalente a 100 vezes a Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. A conta inclui tanto unidades de conservação ambientais quanto terras indígenas.
A reportagem é de Alexandre Mansur e publicada pelo sítio da revista Época, 09-08-2013.
O desmatamento no período foi 41% maior do que entre agosto de 2011 e março de 2012. Indica um aumento na ameaça sobre as áreas preservadas.
A maior parte (75%) do desmatamento nos últimos meses aconteceu em apenas 10 áreas de preservação localizadas nos estados do Pará, Rondônia e Mato Grosso. Segundo os pesquisadores, o desmatamento está ligado a obras de infraestrutura, como estradas.
Isso é sintoma de desleixo ou descaso. Essas obras não precisam gerar tanto impacto negativo nas áreas de preservação. Se forem feitas com cuidado e respeitarem os planos de compensação previstos legalmente, podem melhorar as condições de vida que quem mora na região e facilitar o uso sustentável das unidades de conservação.
Muitas unidades de conservação tem potencial para gerar mais empregos e renda do que outras opções econômicas, como a pecuária extensiva praticada na região.
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Áreas preservadas perdem 100 lagoas Rodrigo de Freitas na Amazônia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU