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Um nome, uma missão. Artigo de Vito Mancuso

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14 Março 2013

Francisco é o santo que, mais do que qualquer outro, no segundo milênio cristão, representou o ideal da pureza evangélica, o ideal de viver as bem-aventuranças, longe das seduções do poder e da glória.

A opinião é do teólogo italiano Vito Mancuso, ex-professor da Università Vita-Salute San Raffaele, de Milão. O artigo foi publicado no jornal La Repubblica, 14-03-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Talvez seja a hora boa. Talvez hoje, a distância de meio século, a renovação em nome do Evangelho que o Papa João XXIII e o Vaticano II haviam desejado e empreendido pode finalmente tornar-se realidade. Talvez os cardeais eleitores realmente ouviram o Espírito Santo, operação que não contém nada de mágico, mas é somente a pura disposição da mente e do coração a querer sempre e somente o bem, porque quando um homem dispõe a sua mente e o seu coração na busca do bem, o Espírito da santidade age nele, seja ele crente ou não crente. E eu sinto que os cardeais eleitores fizeram isso, afastando qualquer cálculo político ou diplomático, todo raciocínio em nome do poder, e escolhendo um homem de Deus.

Tratou-se de uma escolha absolutamente inesperada, o nome de Jorge Mario Bergoglio não figurava quase nunca entre as listas dos principais papáveis. Mas se tratou, acima de tudo, de uma escolha completamente inovadora: desde essa quarta-feira, temos o primeiro papa não europeu, o primeiro papa latino-americano, o primeiro papa que escolheu se apresentar ao mundo como "bispo de Roma" e, sobretudo, o primeiro papa que escolheu se chamar Francisco.

Na união dessas quatro novidades absolutas, unidas à oração que logo caracterizou a sua primeira aparição como papa, eu entrevejo aquela esperança de renovação em nome do Vaticano II que Francisco pode realizar e da qual a Igreja tem uma imensa necessidade. Também não podemos calar o fato de que Bergoglio, no conclave de 2005, foi o principal antagonista de Ratzinger: os cardeais eleitores, portanto, não só não escolheram um ratzingeriano de ferro como Scola ou como Schönborn, mas escolheram aquele que disputou com Ratzinger a maioria dos votos no conclave.

Essa escolha contém um julgamento não totalmente positivo sobre os oito anos de pontificado do papa emérito?

Mas o que mais chama a atenção é o nome que o novo pontífice escolheu para si. O que significa ter decidido se chamar Francisco? Bergoglio não é um franciscano, é um jesuíta, e, se tivesse seguido o seu coração, deveria ter se chamado Inácio, visto que Santo Inácio de Loyola é o fundador dos jesuítas. Mas ele optou se chamar Francisco, enfatizando com isso não a sua história pessoal (mesmo que quem o conheça diga que ele sempre viveu em absoluta simplicidade, longe do luxo que a qualificação de arcebispo de Buenos Aires lhe permitiria), mas a intenção animadora do seu programa de governo em nome do testemunho profético e da radicalidade evangélica.

Francisco é o santo que, mais do que qualquer outro, no segundo milênio cristão, representou o ideal da pureza evangélica, o ideal de viver as bem-aventuranças, longe das seduções do poder e da glória.

Penso que todos têm em mente o afresco de Giotto na Basílica Superior de Assis, que representa o sonho de Inocêncio III: ele vê um homem vestido com um simples hábito que sustenta uma igreja que está prestes a cair, e, obviamente, esse homem é Francisco, o pobrezinho de Deus, cuja vinda, em sonho, foi antecipada a Inocêncio III.

Ora, ninguém pode saber o que Jorge Mario Bergoglio sonhou nessas noites, quando sentia que se aproximava a escolha dos cardeais eleitores sobre ele, mas certamente o fato de que ele tenha escolhido se chamar Francisco indica, do modo mais explícito, a sua clara percepção da gravidade da situação que a Igreja Católica está vivendo e, principalmente, a sua convicção com relação à saída dela: a radicalidade evangélica, a pobreza, a mansidão, a distância do poder, o amor por todos os seres humanos e pelos animais, o cuidado de toda a criação.

O primeiro e indispensável passo que a Igreja deve dar é voltar a crer no Evangelho acima de tudo nas suas estruturas de comando: a evangelização, antes de se referir ao mundo, refere-se à hierarquia da Igreja, em primeiro lugar à Cúria, e pela escolha realizada parece que os cardeais entenderam perfeitamente tudo isso e identificaram aquele que, entre eles, era o homem certo para essa reviravolta em nome da mansidão e, ao mesmo tempo, do rigor.

Nessa quarta-feira, ao ouvir o novo papa falar pela primeira vez, chamou-me muito a atenção o fato de ele se voltar aos fiéis e ao mundo chamando-se, mais de uma vez, de "bispo de Roma". Ou, melhor, pode-se dizer que, nessa quarta-feira, Bergoglio não se apresentou ao mundo; de fato, não disse uma só palavra em espanhol para a sua terra, não disse uma só palavra em inglês, dirigindo-se à televisão.

Ele se apresentou somente à sua diocese, à cidade de Roma, e não por acaso citou o nome do seu vigário para a cidade, o cardeal Vallini, querendo-o ao seu lado na sacada. Isso é muito importante. De fato, mostra que as indicações do Vaticano II e sobretudo do Novo Testamento, mais do que nunca, são claras para o Papa Francisco.

Como papa, ele quer, acima de tudo, ser um bispo, o bispo de uma cidade, e certamente sabe que só pode ser verdadeiramente papa em fidelidade ao Evangelho e ao Vaticano II somente na medida em que nunca deixar de ser bispo, isto é, um guia concreto em contato com os problemas reais das pessoas reais.

Bergoglio é jesuíta, é manso e, ao mesmo tempo, austero, amante da simplicidade, da pobreza, de uma vida em nome do essencial, desprovido de decorações barrocas e de linguagem simples e seca.

Assemelha-se muito a Carlo Maria Martini, de quem certamente era amigo. E talvez aqueles 200 anos com os quais Martini, na sua última e profética entrevista do dia 8 de agosto passado, marcou a distância entre a Igreja e o mundo ("a Igreja retrocedeu 200 anos"), com Francisco, estão destinados a se preencher.


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