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Ostentação. Artigo de André Singer

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21 Fevereiro 2013

"Embora se deva ter muito cuidado ao criticar as opções ostentatórias - afinal, se a velha classe média o faz, por que o novo proletariado não poderia fazê-lo? -, é mister observar que o endeusamento de rótulos comerciais representa uma extraordinária vitória ideológica do capitalismo", escreve André Singer, cientista político, em artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, 16-02-2013.

Eis o artigo

Alertado por Danilo Cymrot, pesquisador do funk paulistano, sobre a popularidade de um novo gênero, fui assistir no YouTube ao média-metragem Funk de Ostentação, que estreou na internet no fim de 2012. O filme retrata, desde o título e com nitidez, fenômeno que parece empolgar os jovens da periferia de São Paulo, estendendo-se já para outros pontos do Brasil.

Trata-se, em resumo, de um canto falado -para ouvidos distantes, lembra o do rap, mas que, à diferença desse, ao menos na versão de Mano Brown, em lugar de fazer denúncia do quadro social, exalta o poder de consumo que chegou às camadas de menor renda nos últimos anos. Cobertos por correntes de ouro, óculos escuros e tênis sofisticados, os MCs entoam versos pontuados por marcas famosas como Nike, Armani etc.

Os clipes das canções, disponíveis na internet, mostram os cantores, rodeados por mulheres em roupas sumárias e posições insinuantes, a ostentar símbolos de luxo. Carros e motos de grife, garrafas de uísque importado e notas de dinheiro ilustram em imagens o que as letras dizem sem rodeios. O sentido geral seria traduzido por algo como: "Isso é o bom da vida e nós também podemos tê-lo". "Yes, we can."

Sem entrar em aspectos estéticos, para cuja análise eu não estaria capacitado, dois elementos externos saltam à vista. O primeiro é a autenticidade da manifestação. Tal como no caso do rap, são vozes da comunidade falando para a própria comunidade.

Pertencer a um circuito paralelo ao da grande indústria cultural, nascido de baixo para cima, organizado por bailes massivos e divulgação na rede de computadores, é motivo de visível orgulho dos funqueiros mostrados na película.

Por outro lado, os valores expressos são justamente os que emanam do mundo da publicidade, que alimentam e são alimentados pela indústria cultural "adversária".

Embora se deva ter muito cuidado ao criticar as opções ostentatórias - afinal, se a velha classe média o faz, por que o novo proletariado não poderia fazê-lo? -, é mister observar que o endeusamento de rótulos comerciais representa uma extraordinária vitória ideológica do capitalismo.

Fundas contradições. Ao simbolizar o desejo imperioso e tenso de ter acesso aos bens que o mercado coloca nas vitrines, os artistas populares mostram a situação da luta de classes. Ao transformar a posse deles em razão de viver, expressam a ilusão de felicidade que a mercadoria traz consigo.

Veja também:

O média-metragem Funk de Ostentação


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