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12 Fevereiro 2013

A Igreja não é uma ditadura em que o pontífice é um soberano que age em um "estado de exceção": o cânone 332 do Código de Direito Canônico prevê essa possibilidade. Mas há outra forma de interpretar a renúncia, sugerida pela fórmula usada por Bento XVI para explicar a decisão: ingravescentem aetatem.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minneapolis-St. Paul, nos EUA. O artigo foi publicado no sítio HuffPost.it, 11-02-2013. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

O Papa Bento XVI renunciou, e é um fato sem precedentes na história do pontificado global moderno: não está claro se essa renúncia irá inaugurar um precedente, ao contrário das poucas renúncias ocorridas na época medieval.

A Igreja não é uma ditadura em que o pontífice é um soberano que age em um "estado de exceção": o cânone 332 do Código de Direito Canônico prevê essa possibilidade. Mas há outra forma de interpretar a renúncia, sugerida pela fórmula usada por Bento XVI para explicar a decisão: ingravescentem aetatem. Essa fórmula latina não é usada apenas para explicar o peso dos anos, mas também remete palavra por palavra a um motu proprio de Paulo VI, a Ingravescentem aetatem, que em 1970 introduzia o limite de idade de 75 anos para os cardeais da Cúria Romana (e de 80 anos para entrar no conclave e eleger o novo papa), depois que um documento do Concílio Vaticano II, em 1965, havia introduzido o limite de idade para 75 anos para os bispos diocesanos.

Há uma leitura pessoal dessa renúncia: os observadores não teriam ficado surpresos com a renúncia de Bento XVI nos primeiros anos do pontificado, especialmente entre 2006 e o início de 2009, os mais difíceis, pontilhados pelos incidentes diplomáticos do discurso de Regensburg e do caso do bispo lefebvriano antissemita Williamson. Depois, em 2010 começaram as reverberações dos escândalos dos abusos sexuais nos Estados Unidos e na Europa que elevaram Bento XVI a alvo primário (em alguns casos, até mesmo nos tribunais).

Um papa eleito há quase sete anos com uma "marca" muito precisa de conservador teve que enfrentar ventos contrários como nenhum papa da era midiática, dentro e fora da Igreja. A isso, somaram-se exemplos de grosseira mismanagement da Cúria Romana por parte do seu inner circle que complicaram uma situação produzida por um conclave que elegeu um teólogo eminente assim como divisivo.

Mas há também uma leitura funcional dessa renúncia, que em certo sentido é testemunha da experiência conciliar de Joseph Ratzinger. O Concílio Vaticano II foi o início da redefinição da job description para todos os ministros da Igreja, mas especialmente para os bispos católicos de todo o mundo: um trabalho cada vez mais complexo, que requer competências típicas de um líder, de um mediador, de um comunicador especialista nos meios de comunicação, e de um administrador delegado – mas sempre sujeito ao Vaticano e com um mandato que sempre termina aos 75 anos de idade para os bispos.

De hoje em diante, na teologia do papado e na ciência canônica, alguém poderia afirmar, sem medo de ser desmentido, que aquela lei da Igreja sobre a renúncia dos bispos também se aplica ao papa, bispo de Roma. Mas muitíssimas questões permanecem em aberto. Ou seja, qual será o papel do papa no conclave e na sua preparação. Sobre o futuro de Joseph Ratzinger – ex-Bento XVI, primeiro papa emérito. Sobre a agenda de Ratzinger, se ela permanecer válida para o conclave e para o futuro papa.

A renúncia deixa teológica, espiritual e politicamente órfãos muitos católicos, eclesiásticos e leigos neste momento: na Cúria Romana, entre os bispos, entre os teólogos, e, last but not least, entre os neoconservadores italianos e norte-americanos (e também entre alguns ex-marxistas de marca ratzingeriana).

Quanto à Itália, esse pontificado havia escolhido desde o início não se deixar envolver mais tanto na política italiana, beirando várias vezes o pecado da omissão. As eleições políticas italianas de 2013, que ocorrerão com a sede apostólica substancialmente vacante, são a epígrafe de um pontificado que – é preciso dizer – sempre viu na dimensão política e jurídica da Igreja e do papado dois elementos de perturbação mais do que de ajuda na missão da Igreja.

Nesse sentido, um pontificado mais pós-conciliar do que conciliar, e, no caso de Ratzinger, essa é uma suma ironia. Precisamos nos perguntar quanto a Igreja Católica Romana mundial pode se permitir, hoje, uma visão tão espiritualista de si mesma.


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