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Dias de fortes emoções. Jornalista lembra a morte de Marighella, hoje, há 43 anos

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05 Novembro 2012

Juca Kfouri, jornalista, lembra, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 04-11-2012, o assassinato de Marighella, hoje, há 43 anos.

Eis o artigo.

Há 43 anos, numa terça-feira à noite, o que era uma jornada de intensa alegria para o jovem de 19 anos que nem sonhava em ser jornalista, virou um pesadelo tomado pelo medo.

Depois de em março do ano anterior o Corinthians ter quebrado a escrita de 11 anos sem vencer o Santos de Pelé, os dois times se reencontravam pela sexta vez, no que parecia se transformar em novo tabu. Os praianos colecionavam três vitórias e dois empates, o último deles, em 19 de outubro, interrompido por uma tempestade, o que levou a novo jogo, com portões abertos e de 90 minutos, no dia 4 de novembro.

O Corinthians goleou o Santos por 4 a 1, com dois gols de Rivellino, outro de Ivair e mais um de Suingue, descontado por Edu quando já estava 3 a 1.

A memória não registra a que altura do jogo o alto-falante do Pacaembu anunciou a morte de Carlos Marighella. Registra que o Corinthians já vencia dando show, que houve aplausos no estádio lotado e que um pavor tomou conta de meu corpo, a ponto de tremer as pernas.

Lembro da sensação de estar sendo observado como se fosse um ET pela torcida inteira ao deixar apressado a arquibancada, embora preocupado em não dar na vista, em meio à festa dos fiéis.

Pois eis que na última segunda-feira o corintiano Marighella ganhou uma formidável biografia escrita pelo ex-ombudsman desta Folha, Mário Magalhães.

Na noite de autógrafos, o jovem amedrontado que às vezes fazia o papel de motorista de Joaquim Câmara Ferreira, segundo homem da ALN, a organização clandestina que Marighella comandava, reencontrou ou conheceu inúmeros sobreviventes daquele período.

Um ano e meio antes do fuzilamento de Marighella, em maio de 1968, a Sorbonne e as ruas de Paris foram tomadas por estudantes comandados pelo jovem franco-alemão e judeu, Daniel Cohn-Bendit, que fora aluno de Fernando Henrique Cardoso, em Nanterre.

Na quinta-feira passada, para minha alegria, Cohn-Bendit, hoje aos 67 anos e deputado verde no Parlamento Europeu, esteve em casa para conversar sobre um documentário que fará sobre a Copa no Brasil.

Além de se interessar vivamente pelo livro sobre Marighella, que viu sobre a mesa, Daniel, o Vermelho, como era chamado nos criativos dias do "é proibido, proibir" de Maio 68, mostrou-se curioso sobre a quantidade de ex-jogadores politizados no Brasil, ao citar Afonsinho, Sócrates e Raí e ao manifestar interesse em ser apresentado ao zagueiro corintiano Paulo André, o que aconteceu no dia seguinte com forte identificação entre ambos.

Marighella morreu, Cohn-Bendit envelheceu, o jovem motorista corintiano é avô, as goleadas se sucedem e obras como as de Magalhães fazem enriquecer a história, além de permitir que a emoções sobrevivam.


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