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20 Julho 2012

Nossa Igreja precisa de bons profetas. Profetas que saibam defender a justiça, mesmo ao preço da própria vida. Tem necessidade de pastores capazes de amar, que não condenem nem excluam. Felizmente existem muitos destes pastores: não nos resta senão reconhecê-los e escutá-los!

A reflexão a seguir é de Raymond Gravel, padre da arquidiocese de Quebec, Canadá, publicada no sítio Culture et Foi, comentando as leituras do Domingo 16º do Tempo Ordinário (22 de julho de 2012). A tradução é de José F. Lara.

Referências bíblicas:
1ª leitura: Jr 23,1-6
2ª leitura: Ef 2,13-18
Evangelho: Mc 6,30-34

Assistimos no evangelho de hoje ao retorno de uma missão... Um tempo de descanso, de restauração das forças, feito à parte, no deserto, junto ao Cristo de quem somos discípulos. Ademais, este tempo de descanso não é destinado a não se fazer nada; não é um tempo de repouso, durante o qual, retirando-se à parte para se restabelecer e renovar as suas forças, eles encontram muita gente que os aguarda e tem pedidos a fazer... E o evangelho parece dizer que é necessário prestar atenção particular a estas pessoas que têm sede de uma palavra de reconforto, uma palavra de esperança. Um discípulo de Cristo, um missionário, um pastor não é um funcionário que trabalha cada dia das 8 às 17 horas, durante 48 semanas, tirando um mês de férias para não fazer nada! Isso não significa não ser necessário descansar, mas sim dar testemunho de nossa fé, durante todo o tempo. Na difícil caminhada da vida, mulheres e homens precisam de bons pastores que as acompanhem; precisam ouvir uma Boa Nova. Que mensagens podemos tirar da leitura dos textos bíblicos que hoje nos são proposto? Como estamos hoje em nossa Igreja?

1. Penúria de pastores: Há penúria de pastores, mas não por falta de sacerdotes nas comunidades cristãs, pois o pastoreio não é reservado aos sacerdotes. Todos os cristãos, ou melhor, todos os crentes podem tornar-se pastores em favor de alguém ou de um grupo. Além disso, muitos dos que se dizem pastores não o são de verdade: assemelham-se àqueles que o profeta Jeremias denuncia na 1ª leitura de hoje. Ou então o profeta Amós, que lemos na semana passada. Estes dois profetas denunciam com virulência a arrogância, o desprezo e a incompetência dos que têm como missão guiar, dar segurança e acompanhar as pessoas.

Estes dirigentes são maus pastores que servem mais a seus interesses pessoais do que aos do povo sob sua responsabilidade: “Ai dos pastores que deixam perder-se e dispersar-se o rebanho de minha pastagem” (Jr 23,1). Segundo o profeta Jeremias, é necessário esperar o surgimento de verdadeiros pastores que zelem pelo direito e pela justiça. Eis o que ele anuncia: “Eu reunirei o resto de minhas ovelhas de todos os países para onde foram expulsas e as farei voltar a seus campos. E elas se reproduzirão e multiplicarão. Suscitarei para elas novos pastores que as apascentem; não sofrerão mais o medo e a angústia, nenhuma delas se perderá, diz o Senhor” (Jr 23, 3-42).

2. Pastores segundo o coração de Deus. Da parte de Deus diz o profeta Jeremias: “Eu vos darei pastores segundo o meu coração” (3,15). Será que existem hoje pastores segundo o coração de Deus? Penso que sim, mas infelizmente não onde julgamos que estejam. O modelo deste tipo de pastores é o próprio Cristo. No trecho que hoje lemos da Carta aos Efésios, São Paulo descreve bem o que Cristo foi e ainda é para nós. Ele nos reconciliou com o Deus da Aliança: “Vós, que outrora estáveis longe, vos tornastes próximos pelo sangue de Cristo” (Ef 2,13). Ele aboliu todas as divisões: “Ele, de fato, é a nossa paz: do que era dividido (Israel e os pagãos) fez uma unidade. Em sua carne destruiu o muro de separação, a inimizade” (Ef 2,14). Criou o Homem Novo não mais submetido à lei de Moisés: “Ele quis, assim, a partir do judeu e do pagão, criar em Si um só homem novo” (Ef 2,15). Unidos pelo amor num só corpo, a Igreja, “Ele destruiu em Si mesmo a inimizade. Ele anuncia a paz para todos: para os que estavam longe (os pagãos) e para os que estavam próximos (os judeus) (Ef 2,17). E, finalmente, “Ele nos habita em seu Espírito, dando-nos acesso ao Pai” (Ef 2, 18).

Dois mil anos após o evento da Páscoa, onde estamos hoje na nossa Igreja quando vemos os cristãos que deixam a barca (a Igreja), porque eles não se reconhecem mais nessa Igreja? Se Cristo nos reúne e nos reconcilia entre nós, com Deus, como diz São Paulo, como pode acontecer que a Igreja julgue, rejeite, exclua, condene mulheres e homens pelo que eles são e pelo que eles vivem? Será que a Igreja virou elitista? O dogmatismo e o legalismo fizeram-no perder o sentido da sua missão que consiste em reunir e reconciliar.

No tempo de São Marcos as multidões acorriam para ouvir o ensino dos apóstolos. Hoje as pessoas se tornaram completamente indiferentes. Não ao Cristo e ao Evangelho, mas aos que pretendem representá-Lo. Estaremos nós tão desconectados da realidade das mulheres e dos homens de nosso tempo que as multidões busquem fora da Igreja uma Palavra de reconforto, uma mensagem de esperança, muito embora a Igreja continue a proclamar o Ressuscitado? Onde reside o problema?

Quando a fé é submetida a doutrinas que são imutáveis e impedem toda a criatividade, a indiferença se instala. Quando, em nome da religião, os pobres são excluídos, condenados, quando são mal amados os feridos da vida, quando nada se diz dos que exploram os outros, dos que esmagam os pequenos, atenta-se contra a própria dignidade de pastores e de ovelhas, perde-se toda a credibilidade. Quando a regra primeira acerca da pessoa humana, quando o ensino se reduz a permissões e interditos, não é de se surpreender que não mais haja alguém que queira escutar.

Nossa Igreja necessita de verdadeiros pastores: homens e mulheres que levem em si próprios o Evangelho, que não se detenham nas flores do tapete e que são capazes de unir e de reconciliar. Nossa Igreja precisa de bons profetas. Profetas que saibam defender a justiça, mesmo ao preço da própria vida. Tem necessidade de pastores capazes de amar, que não condenem nem excluam. Felizmente existem muitos destes pastores: não nos resta senão reconhecê-los e escutá-los!

Terminando, gostaria de citar este belo comentário do teólogo Charles Wackenheim: “Reunir significa então reconciliar. De irmãos inimigos Jesus fez um corpo, reconciliando-os com Deus. Poderemos dizer que somos seus discípulos, se soubermos dizer que trabalhamos incansavelmente pela reconciliação dos homens. Porque muros de inimizade existem em bom número. Somos dos que se obstinam em abatê-los e a impedir que outros se ergam?”

Na Igreja de hoje edificamos infelizmente novas barricadas e endurecemos as regras que impedem as multidões de nela entrar. Que tristeza! Despertemos, antes que seja muito tarde!

 


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