Movimento pela ética promete ser voz crítica na Marcha para Jesus

Mais Lidos

  • Cristo Rei ou Cristo servidor? Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS
  • Dois projetos de poder, dois destinos para a República: a urgência de uma escolha civilizatória. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • “Apenas uma fração da humanidade é responsável pelas mudanças climáticas”. Entrevista com Eliane Brum

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

11 Julho 2012

Com o propósito de evitar conflitos desnecessários, como os ocorridos na última edição, o líder do Movimento pela Ética Evangélica Brasileira (MEEB) , pastor Paulo Siqueira, avisou que seu grupo vai participar da Marcha para Jesus, em São Paulo, no próximo sábado, levando cartazes e vestindo camisetas "com dizeres bíblicos que visam a despertar a Igreja brasileira para a verdade bíblica".

A informação é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 10-07-2012.

Na Marcha passada, denunciou o pastor, o grupo foi alvo de insultos, agressões, coerções e tiveram suas faixas "roubadas", atitudes violentas que contradizem o espírito pacífico que o evento quer assumir.

Mas, por que evangélicos eliminariam faixas de evangélicos na Marcha? "Não concordamos com algumas doutrinas em que o ensino se centraliza na satisfação dos desejos e vontade dos fiéis, ao invés da vontade de Deus; em que Deus é travestido como sendo um deus mesquinho que negocia curas, milagres e prosperidade em troca da devoção e sacrifício dos fiéis, sacrifícios esses que muitas vezes se caracterizam pela exploração financeira dos fiéis".

O MEEB critica, ainda, a manipulação política de líderes evangélicos voltados aos seus interesses particulares, e a construção de grandes templos, catedrais, "estratégias imperialistas, e manutenção da máquina eclesiástica, mas que muito pouco fazem por aqueles que precisam, esquecendo-se daqueles que a Bíblia chama de 'órfãos, viúvas e estrangeiros'".

Apresentando-se como grupo interdenominacional e de expressão nacional em carta aberta aos organizadores da Marcha para Jesus de São Paulo, o Movimento denuncia a corrupção ética e a incoerência que despontam nas pregações evangélicas entre o que é discursado e o que é praticado. "Temos a Bíblia como nossa regra de fé e prática", assinala.

A Igreja de Jesus está acuada, aponta a carta do MEEB, que quer persuadir cristãos a refletirem sobre suas ações, intenções, doutrina e comportamento.  Nos cartazes da Marcha para Jesus o grupo pedia “Voltemos ao evangelho puro e simples” e O $how tem que parar”.