Paraguai expulsa embaixador da Venezuela

Mais Lidos

  • Ur-Diakonia: para uma desconstrução do anacronismo sacerdotal e a restauração do 'homo diaconalis' na igreja. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • De quintal a jardim de horrores: América Latina no centro da Doutrina Donroe. Destaques da Semana no IHUCast

    LER MAIS
  • O comum: a relação de uso e a inapropiabilidade da natureza. Artigo de Castor M. M. Bartolomé Ruiz

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

Por: Cesar Sanson | 05 Julho 2012

O governo do Paraguai decidiu declarar persona non grata e expulsar o embaixador da Venezuela no país, José Javier Arrúe De Pablo. O anúncio, feito pelo Ministério das Relações Exteriores paraguaio, também determina a retirada do embaixador paraguaio na Venezuela, Augusto Ocampos Caballero.

A reportagem é de Luana Lourenço e publicada pela Agência Brasil, 04-07-2012.

A decisão se deve a “graves indícios de intervenção, por parte de funcionários da República Bolivariana da Venezuela em assuntos internos da República do Paraguai”, de acordo com a agência pública de notícias paraguaia, IP. Caballero comandava a missão diplomática do Paraguai na Venezuela desde setembro de 2010.

Como não está no Paraguai, o embaixador venezuelano Arrúe de Pablo, declarado persona non grata, está automaticamente expulso do país, sem que o governo paraguaio tenha que fixar um prazo para a saída dele.

Desde a destituição do ex-presidente Fernando Lugo, que foi substituído por Federico Franco, as relações entre as novas autoridades do Paraguai e as da Venezuela estavam estremecidas depois das suspeitas de que funcionários venezuelanos, liderados pelo chanceler Nicolás Maduro, interviram para que as Forças Armadas paraguaias evitassem a saída de Lugo do poder. O impeachment de Lugo foi decidido pelo Congresso em um julgamento político polêmico e rápido, nos dias 21 e 22 de junho.

Na última segunda-feira (2), o governo paraguaio anunciou que iria investigar a atuação de Maduro durante a crise que culminou com o golpe constitucional contra Lugo. A denúncia da interferência venezuelana foi feita pela ministra da Defesa do Paraguai, María Liz García, que afirmou que Maduro instou os militares para que se levantassem contra a decisão do Congresso pelo impeachment.