08 Mai 2012
Mais de 250 líderes e membros de diferentes igrejas e organizações ecumênicas da Colômbia e de países da região encaminharam carta ao presidente Juan Manuel Santos com a solicitação de que inicie o diálogo com as guerrilhas para alcançar a paz no país e superar, assim, o ciclo de violência fratricida que abate colombianos e colombianas nos últimos 50 anos.
A reportagem é de Milton Mejia e publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 07-05-2012.
A paz é possível na Colômbia, afirmam os manifestantes, apesar das notícias que um dia informam de maneira eufórica a morte de guerrilheiros e no outro anunciam a morte de soldados pela ação das guerrilhas. “Ambas notícias nos causam tristeza e dor, pois se irmãos se assassinam é sinal que a ordem social e espiritual criada por Deus em Gênesis não vai por bom caminho”, apontam.
A petição leva em conta o crescimento dos pedidos de dialogo que surge da sociedade civil. Também os anima a comunicação dos grupos guerrilheiros das FARC e do ELN, que expressam interesse na solução não violenta do confronto armado e a disposição do presidente Santos para procurar a paz por meio do diálogo.
Firmam a carta, entre outros, representantes colombianos das igrejas Presbiteriana, Menonita, Metodista, Batista, Luterana, União Missionária, Católica San Nicolás da Rocha, Salem Internacional, Filhos da Graça, Interamericana e lideranças de organismos como o Conselho Latino Americano de Igrejas (CLAI), Oikonest, Sepaj, Associação Verapaz da Espanha, Centro Ellacuri de Bilbao, Rede Ecumênica da Colômbia, Justapaz, Irmãs Dominicanas, Universidade Reformada, Fundação Universidade Batista, Universidade Católica do Norte, Seminário Menonita.
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Líderes cristãos pedem ao presidente Santos que inicie diálogo com guerrilheiros - Instituto Humanitas Unisinos - IHU