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09 Fevereiro 2012

"Devemos reconhecer os vícios autoritários das culturas tradicionais, mas também a existência de solidariedades que nossa modernidade fez desaparecer, uma relação melhor com a natureza, e nas pequenas culturas indígenas sabedorias e modos de vida", escreve Edgar Morin, sociólogo e filósofo francês, em artigo publicado no Le Monde e traduzido pelo Portal Uol, 08-02-2012.

Segundo ele, "o verdadeiro universalismo tenta nos situar em um metaponto de vista humano que nos engloba e nos ultrapassa, para quem o tesouro da unidade humana está na diversidade de culturas".

Eis o artigo.

Cada cultura tem suas virtudes, seus vícios, seus conhecimentos, seus modos de vida, seus erros, suas ilusões. Na nossa atual era planetária, o mais importante é cada nação aspirar a integrar aquilo que as outras têm de melhor, e a buscar a simbiose do melhor de todas as culturas.

A França deve ser considerada em sua história não somente segundo os ideais de Liberdade-Igualdade-Fraternidade promulgados por sua Revolução, mas também segundo o comportamento de uma potência que, como seus vizinhos europeus, praticou durante séculos a escravidão em massa, e em sua colonização oprimiu povos e negou suas aspirações à emancipação. Há uma barbárie europeia cuja cultura produziu o colonialismo e os totalitarismos fascistas, nazistas, comunistas. Devemos considerar uma cultura não somente segundo seus nobres ideais, mas também segundo sua maneira de camuflar sua barbárie sob esses ideais.

Podemos nos orgulhar da corrente autocrítica minoritária de nossa cultura, desde Montaigne até Lévi-Strauss, passando por Montesquieu, que não somente denunciou a barbárie da conquista das Américas, como também a barbárie de um pensamento que “chama de bárbaros os povos de outras civilizações” (Montaigne).

Da mesma forma, o cristianismo não pode ser considerado somente segundo os preceitos do amor evangélico, mas também segundo uma intolerância histórica em relação às outras religiões, seu milenar antijudaísmo, sua erradicação dos muçulmanos dos territórios cristãos, ao passo que, historicamente, cristãos e judeus foram tolerados em terras islâmicas, mais especificamente no Império Otomano.

Falando mais amplamente, a civilização moderna nascida do Ocidente europeu difundiu pelo mundo inúmeros progressos materiais, mas também inúmeras deficiências morais, a começar pela arrogância e pelo complexo de superioridade, os quais sempre suscitaram o pior do desprezo e da humilhação do outro.

Sabedoria e modo de vida

Não se trata de um relativismo cultural, mas de um universalismo humanista. Trata-se de ultrapassar um ocidentalocentrismo e de reconhecer as riquezas da variedade das culturas humanas. Trata-se de reconhecer não somente as virtudes de nossa cultura e suas potencialidades emancipadoras, mas também suas deficiências e seus vícios, sobretudo o surto da vontade de poder e de dominação sobre o mundo, o mito da conquista da natureza, a crença no progresso como destino da História.

Devemos reconhecer os vícios autoritários das culturas tradicionais, mas também a existência de solidariedades que nossa modernidade fez desaparecer, uma relação melhor com a natureza, e nas pequenas culturas indígenas sabedorias e modos de vida.

O falso universalismo consiste em acreditarmos que somos donos do universal – aquilo que permitiu camuflar nossa falta de respeito pelos humanos de outras culturas e os vícios de nossa dominação. O verdadeiro universalismo tenta nos situar em um metaponto de vista humano que nos engloba e nos ultrapassa, para quem o tesouro da unidade humana está na diversidade de culturas. E o tesouro da diversidade cultural, na unidade humana.


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