09 Dezembro 2011
Parece um dia como outro qualquer no escritório do banco de investimentos retratado no filme "Margin Call - O Dia Antes do Fim".
A reportagem é de Lúcia Valentim Rodrigues e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 09-12-2011.
Os funcionários falam ao telefone ou trabalham em seus computadores. Até que vários deles, inclusive chefes, começam a ser demitidos.
Na sequência, secretárias, corretores e gerentes deixam o local cabisbaixos.
Na saída, o diretor de operações de alto risco (Stanley Tucci) entrega a um funcionário de baixo escalão (Zachary Quinto) um pen drive com dados sobre um rombo nas contas da empresa.
As 24 horas seguintes mostram a tortuosa tomada de decisões por executivos da empresa para evitar sua falência. As medidas terão reflexos devastadores na economia global. "Melhor que sejamos nós os primeiros a deflagrar essa crise", diz o dono da companhia (Jeremy Irons).
"'Margin Call' é o percurso de uma única informação da base ao topo do comando do banco", diz o diretor J.C. Chandor. O filme também confronta ética e ambição ao exibir a venda de ações podres a peso de ouro.
Para os críticos americanos, que começam a indicar seus premiados, é o melhor longa estreante do ano.
E é com esse retrato mordaz da crise de 2008 que "Margin Call" deve correr por fora na disputa pelo Oscar.
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Wall Street no vermelho - Instituto Humanitas Unisinos - IHU