Marcelo Freixo repete a trajetória de um conterrâneo seu, que também ganhou fama atuando em denúncias de criminalidade. É o antropólogo fluminense
Luiz Eduardo Soares, um dos autores de
Elite da Tropa, livro que mostra a violência do ponto de vista do policial e cuja obra serviu de base para a série de filmes
Tropa de Elite.
A informação é do jornal
Zero Hora, 01-11-2011.
Soares era secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2000, quando recebeu ameaças de morte após denunciar a chamada “banda podre” das polícias. Após defender a atitude do cineasta
João Moreira Salles, que supostamente pagava mesada ao traficante
Marcinho VP como tentativa de reencaminhar o criminoso,
Soares foi demitido pelo então governador
Anthony Garotinho (PDT), ao vivo, durante programa de TV.
Sem contar com a proteção que teria como secretário de Estado,
Soares decidiu sair do Rio. Buscou exílio nos Estados Unidos. Ao retornar ao Brasil, em 2002, trabalhou um período como consultor de segurança pública da prefeitura de Porto Alegre. Entre janeiro e outubro de 2003, foi secretário Nacional de Segurança Pública. Também foi professor em universidades brasileiras e norte-americanas.
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Antropólogo também se exilou - Instituto Humanitas Unisinos - IHU