Hugo G. von Meijenfeldt, embaixador holandês, espera resultados de parcerias público-privadas na próxima Conferência do Clima - COP-17, a ser realizada, neste ano ainda, em
Durban, África do Sul. A entrevista é de
Afra Balazina e publicada pelo jornal
O Estado de S. Paulo, 05-10-2011.
Eis a entrevista.
COP-17. Qual é sua expectativa?
Copenhague é vista como um fracasso, mas os governos ao menos concordaram de que deve haver metas de corte de emissões de gases de efeito estufa e financiamento. Ano passado, em
Cancún, o acordo foi traduzido e desenvolvido em decisões. Se não mirarmos num acordo global, mas nos próximos passos para implementar o que foi decidido em
Cancún, podemos ficar otimistas sobre
Durban.
Em 2012 teremos a Rio+20. O que espera da reunião?
Espero resultados de parcerias público-privadas. Meu país está trabalhando com o
Rio para termos uma linha aérea direta com
Amsterdã, com os primeiros aviões do mundo usando o bio-querosene brasileiro e um plano de ciclovia para a cidade.
Qual é a importância de trazer os empresários para as negociações climáticas?
Há três grupos envolvidos: os emissores de CO2; as vítimas, donos de imóveis perto de áreas alagáveis, por exemplo; e quem pode lucrar com a situação, pois trabalham com inovação. Eles foram convidados para reuniões ou conferências paralelas, mas penso que esses grupos devam estar no centro das negociações em
Durban.
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Há pessimismo sobre a próxima Conferência do Clima, em Durban, afirma embaixador - Instituto Humanitas Unisinos - IHU