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31 Agosto 2011

A batalha legal em torno da catedral ortodoxa de Nice, na França, mais uma vez, chamou a atenção para a complexa situação da ortodoxia russa e as suas divisões internas. Não se trata apenas da propriedade reivindicada pela Federação Russa e pela comunidade russa de Nice, que, por quase 90 anos, serviu e cuidou da mais bela catedral ortodoxa da Europa ocidental, mas também das diferentes "escolhas históricas" que as separam. O raio que caiu sobre a pedra da Igreja em 1917 a despedaçou em diversos fragmentos que, ao longo do tempo, se tornaram política e humanamente heterogêneos.

A análise é de Vladimir Zielinsky, padre ortodoxo, publicada no jornal La Croix, 27-08-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Em 1927, sob a mortal pressão do poder, a Igreja na URSS foi obrigada a aceitar a sua própria submissão total a um Estado que jamais escondeu a intenção de eliminá-la. Esse ato jamais a preservou do martírio. Os outros, aqueles que "jamais se prostraram diante da besta" (Ap 13), foram para as catacumbas, onde a Besta os devorou. A partir desse momento, a Igreja que restou em cena, apelidada no Ocidente de "a Igreja do silêncio", se dirigia ao mundo com discursos que traduziam em linguagem eclesial a retórica do regime. Porque "a Igreja sempre está com o seu povo" – tal era a sua justificação –, sugerindo com isso que o povo, o Estado e o partido que o dirige são a mesma coisa. Ora, uma parte não desprezível de ortodoxos, aquela que havia conseguido emigrar, continuou repetindo por quase 70 anos que a verdadeira Igreja russa só estava presente junto a eles, porque os eclesiásticos do império do dragão vermelho eram apenas "agentes de saia".

O seu credo jamais se separava da dolorosa recordação da Rússia que haviam perdido e do sonho de que, um dia, ela voltaria a ser como era antes, quando as correntes do seu cativeiro finalmente cairiam. E eis que, um dia, elas caíram. Mas a perda do inimigo também cortou as raízes da resistência. Então, não sem a pressão amigável do novo Estado russo e do seu presidente em pessoa (ex-agente, mas sem saia), a Igreja, fora das fronteiras, que viveu todo esse tempo no Ocidente como um deserto espiritual, à espera do retorno à terra prometida, entrou em 2007 no Patriarcado de Moscou como ramo autônomo. Mas cerca de um quarto das paróquias envolvidas rejeitaram essa união e se obstinaram ao papel de "fragmento" duro da Ortodoxia "verdadeira", como fazem de maneira semelhante os seus coirmãos cismáticos ainda mais duros e ainda mais "verdadeiros" na Rússia. A fé ortodoxa, segundo a sua opinião, foi traída por Moscou, que, de fato, jamais se arrependeu do seu próprio servilismo ao regime e nunca renunciou à sua participação na heresia do ecumenismo, esse "conselho dos ímpios" (Salmo 1).

Uma outra pequena parte da Igreja russa no exílio escolheu ligar o seu próprio destino ao Patriarcado de Constantinopla, consideram impossível permanecer sob a jurisdição da Igreja de Moscou, prisioneira do ateísmo militante. Na época, essa medida era considerada temporária, até o momento em que a Igreja na Rússia se tornaria novamente livre. Mas quando esse momento chegou, o Arquiepiscopado das Igrejas Ortodoxas Russas na Europa Ocidental (esse é o seu nome completo) não se viu mais como um simples ramo da Igreja de Moscou. O exílio havia se tornado a sua pátria.

Não houve crise de identidade, como vivera a Igreja fora das fronteiras, para a qual fé, piedade e "russidade" eram inseparáveis. O Arquiepiscopado se enraizou na Europa não só por causa da sua composição étnica, mas sobretudo por causa da síntese orgânica do imenso patrimônio da tradição litúrgica e teológica russa com os valores, os costumes, os modos de pensar que se desenvolveram dentro do cultura europeia. Trata-se sobretudo do humanismo de fundo com o seu espírito de liberdade, o valor da pessoa, os direitos humanos, a independência entre Igreja e Estado, o pluralismo religioso etc.

Nesse espírito, o arquiepiscopado se viu como único herdeiro do grande Concílio de Moscou de 1917-1918, que havia introduzido a eleição dos bispos e havia ampliado os conselhos paroquiais. Para a Igreja que "está sempre com o seu povo", assim como para a Igreja fora das fronteiras, com o seu ideal inabalavelmente monárquico, tudo isso tem o sabor do abominável liberalismo. O Exarcado do Patriarcado Ecumênico, que continua em comunhão com todas as Igrejas ortodoxas canônicas, continua levando a mensagem profética da reconciliação futura entre tudo o que a "Santa Rússia" deu ao mundo com aquilo que nasceu na "Santa Europa". Uma reconciliação invisível, talvez, mas verdadeiramente real, que, às vezes sem saber, ainda se buscar e se descobre em Cristo.


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