Moratória da soja será repactuada para enfrentar o desmatamento na Amazônia

Mais Lidos

  • Um amor imerecido nos salvará. Artigo de Enzo Bianchi

    LER MAIS
  • O novo jogo do poder. Artigo de Paolo Benanti e Sebastiano Maffettone

    LER MAIS
  • A festa apócrifa da “Apresentação de Maria no Templo”. Mãe corredentora? E Zumbi dos Palmares? Artigo de Frei Jacir de Freitas Faria

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

25 Mai 2011

O Ministério do Meio Ambiente e a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) vão repactuar a Moratória da Soja para enfrentar o desmatamento da Amazônia.  Hoje, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente da Abiove, Carlo Lovatelli, se reuniram para discutir novas ações para o controle do desmatamento e garantir a produção da indústria de óleos vegetais e exportadores de cereais.

A reportagem é de Carlos Américo e publicada pelo sítio so Ministério do Meio Ambiente - MMA, 25-05-2011.

De acordo com o presidente da Abiove, os números do desmatamento na Amazônia nos meses de março e abril (593 Km²) surpreendeu a todos.  "Somos totalmente contra.  Se vier a ser confirmado que o desmatamento foi ilegal para a produção de soja, esse produtor não vai vender para Abiove ou para qualquer parceiro", garantiu Lovatelli.

Segundo Lovatelli, levará dois ou três anos para saber exatamente se o desmatamento registrado pelo Inpe foi para a produção de soja. Ele explicou que esse é o tempo para preparar a terra para planar a oleaginosa.  "Vamos estudar para ver o que aconteceu e como evitar que se repita", ressaltou.

O movimento contra a comercialização da soja ilegal é representado por 90% da cadeia produtiva no País.  Participam da iniciativa a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).  O monitoramento é realizado por satélites e sobrevôo nas regiões suspeitas.  Participam da moratória organizações como Greenpeace, TNC, WWF, governo federal, além de associações produtoras.

A primeira moratória da soja foi implementada em julho de 2006 com o objetivo de conciliar o desenvolvimento econômico e a conservação socioambiental no bioma amazônico.