26 Março 2011
A Revolução corre no Facebook. Em fevereiro, um milhão de egípcios a mais (de 4,2 milhões a 5,2 milhões) visitou a rede social em comparação ao mês anterior. No dia 25 de janeiro, vídeos e fotos levaram jovens e curiosos a ir até a Praça Tahrir.
A reportagem é do jornal Il Manifesto, 25-03-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A campanha para o "sim" e para o "não" ao referendo sobre a constituição aportou na Internet. A mania da rede social contagia todos os países árabes, assim como foi para a Radio Free Europe antes de 1989. No Facebook, também encontram-se denúncias de violências e de prisões.
Como aconteceu com as 18 mulheres presas no dia 9 de março na evacuação da Praça Tahrir, que confessaram à Anistia Internacional terem sofrido o teste da virgindade. Aquelas que tiveram o resultado positivo foram tratadas com a acusação de prostituição.
Para este sábado, estava anunciada uma nova manifestação dos jovens revolucionários contra a lei aprovada pelo governo, que pune severamente protestos e greves e contra a repressão dos estudantes que manifestavam nesta quinta-feira na Universidade do Cairo.
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Um milhão de egípcios a mais no Facebook e uma manifestação contra a proibição de greve - Instituto Humanitas Unisinos - IHU