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Com discurso social, Toledo se reinventa e lidera no Peru

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20 Fevereiro 2011

Cinco anos depois de deixar a Presidência do Peru, Alejandro Toledo lidera as pesquisas de intenção de voto e é o favorito para voltar ao cargo nas eleições de abril, sucedendo o impopular Alan García. Suas promessas de campanha agradam setores mais populares, como a de dobrar o salário dos professores e a de criar 1 milhão de empregos. E sua imagem de líder democrático, experiente e entusiasta de políticas pró-investimentos o tornam também bem visto pelo empresariado - inclusive por multinacionais brasileiras com presença no país.

A reportagem é de Marcos de Moura e Souza e publicada pelo jornal Valor, 21-02-2011.

Todas as pesquisas indicam que ele vence a disputa, não no primeiro turno, em abril, mas no segundo turno, em junho.

Toledo esteve relativamente ausente da vida política durante os cinco anos do governo García. Ocupou-se com palestras, com o trabalho em sua ONG para o desenvolvimento da democracia e passou temporadas como pesquisador e professor nas universidades americanas John Hopkins e Stanford (onde obteve seu doutorado em economia nos anos 90).

Até o fim de 2010, ele estava em terceiro lugar nas pesquisas. Mas, com uma campanha mais estruturada que a de seus principais adversários, mantém-se agora com 28% a 30% das intenções de voto, cerca de dez pontos à frente da deputada Keiko Fujimori e de Luis Castañeda, ex-prefeito de Lima.

Keiko, de 35 anos, filha do ex-presidente Alberto Fujimori (que cumpre pena de prisão por corrupção), e Castañeda são identificados mais como candidatos da continuidade de García, como de direita ou de centro direita.

"Toledo é o único dos três que ocupa o espaço de oposição, o que está dando certo para ele, uma vez que García é impopular", disse Alberto Torres, presidente da Ipsos Apoyo, empresa de pesquisas com sede na capital peruana.

Oposição mesmo seria representada por Ollanta Humala, um militar nacionalista da reserva que na disputa de 2006 quase venceu Alan García com um discurso chavista que causava arrepios nos mercados e no meio empresarial. Este ano, Humala está atrás nas pesquisas (com cerca de 12% de apoio) e virtualmente sem chances de chegar à Presidência. Com isso, Toledo aparece como "oposição responsável", nas palavras de Torres, e como alguém capaz de conduzir o país a uma mudança moderada que os peruanos aspiram.

Sondagem da Ipsos feita em setembro apontou que 44% dos eleitores querem mudanças moderadas no país e 31%, mudanças radicais. As principais demandas são melhora na educação, combate à corrupção e à criminalidade.

Toledo parece ter captado mais rapidamente que os demais candidatos essas e outras aspirações. Entre suas promessas mais repetidas estão: dobrar o salário dos professores, liderar uma revolução no setor educacional e criar um ministério para cuidar de políticas voltadas para os jovens.

O candidato e beneficia também da imagem que parece ter conseguido projetar de político íntegro, conectado a aspirações populares e de mais democrático - imagem que em certa medida se contrapõe com a do governo García, afirma o analista político Alberto Adrianzen.

Toledo, um ex-engraxate de origem indígena que obteve um PhD nos EUA, conseguiu melhorar a imagem que teve do início da década, durante boa parte de seu governo (2001-2006). Na época, diz Torres, muitos peruanos o viam "como um presidente algo frívolo, pouco trabalhador e que não se preocupava muito com o povo".

Segundo analistas, o fato de já ter sido presidente o coloca também em certa vantagem diante de seus dois principais concorrentes, a quem parece faltar experiência e conhecimento. Keiko pela pouca idade; Castañeda por exibir pouco traquejo em temas econômicos e de relações internacionais.

Na atual campanha, um dos motes de Toledo é trabalhar para que os ganhos do crescimento acelerado da economia nos últimos anos seja mais bem distribuído pela população mais carente. Outros slogans - estampados nas ruas nas cores verde e amarelo de sua campanha - são "Toledo fez um governo responsável" e "Toledo: preços baixos e governo estável."

O meio empresarial aprova seu estilo e a perspectiva de um novo mandato. "O preferido do empresariado é Pedro Pablo Kuczynski; Toledo é a segunda opção, mas a mais viável", diz Torres. Kuczynski, que ocupou várias vezes o ministério da Economia no início da década e foi primeiro-ministro no governo Toledo, tem formação em Oxford e em Princeton, mas apenas 6% das intenções de voto.

Sinal do quanto Toledo empolga as empresas apareceu no balanço preliminar do Escritório Nacional de Processos Eleitorais com dados sobre os recursos recebidos pelas campanhas entre novembro de 2010 e janeiro de 2011. O balanço sugere que, além de doações de empresários peruanos, Toledo foi o que mais recebeu doações de empresas brasileiras.

Durante a campanha, Toledo prometeu elevar os impostos cobrados das empresas de mineração, num lance que poderia arranhar sua imagem de pró-mercado junto a investidores. Mas a proposta virou moeda corrente na campanha e passou a ser defendida por vários candidatos - mas só depois que o próprio governo Alan García enviou um projeto ao Congresso para dobrar os royalties cobrados do setor de mineradoras.


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